Desde o princípio, a leiga Beata Alexandrina
contou com a colaboração empenhada de leigos. Se a Deolinda era familiar e por
isso com obrigações particulares daí decorrentes, não o era a Prof.ª Çãozinha, que
teve um papel culturalmente decisivo.
Leigo era também o Dr. Dias de Azevedo,
que a defendeu de muitos modos em vida e a divulgou no Boletim de Graças após a
morte.
O P.e Humberto conseguiu a colaboração de
um importante casal de cooperadores salesianos italianos, os Signoriles. Quanto
lhe deve o estudo e divulgação da Beata de Balasar!
Do tempo do P.e Humberto foi também o
leigo Francis Johnston (que por vezes ainda é apresentado erradamente como
sacerdote), que a divulgou no mundo de língua inglesa. Dele dependeram Francis
Reynolds, o fundador da Alexandrina Society (cujo filho, o Patrick, criou recentemente
um site sobre a Alexandrina, em homenagem ao pai), Leo Madigan, o Kevin Rowles,
o Glenn Dallaire…
O Kevin Rowles é um caso particular,
pois o seu opúsculo sobre a Beata já foi editado em três países diferentes, já
foi transposto para filme e traduzido ao menos para checo e maltês.
E houve a Maria Rita Scrimieri, que publicou
livros, que escreveu até para o Osservatore
Romano, que interveio em congressos internacionais, a Prof.ª Yolanda
Astrid, colaboradora salesiana, o brasileiro Sidney Borba, a Paulette Leblanc, etc.
Entre os portugueses, conta-se o
açoriano Afonso Rocha, um devoto e divulgador de longa data que colocou imensa
informação na Internet, que escreveu sobre ela e que actualmente dispõe duma pequena
editora.
Também o autor deste blogue, que
integrou o secretariado da Beatificação, é autor de livros e de muita informação
colocada em vários sites e ultimamente trabalha numa história de Balasar em
três volumes que poderá fazer muita luz sobre o meio em que a Beata Alexandrina
nasceu, viveu e se finou.
Sacerdotes e leigos apaixonados, juntos,
são poucos para a divulgação de tão grande figura.
Imagem: além de Sua Eminência o Cardeal Saraiva Martins, de Sua Excelência Rev.ma o Arcebispo de Braga, do Rev.do Pároco de Balasar, P.e Granja, vêem-se nesta fotografia de 2007 três dedicados divulgadores leigos da Beata Alexandrina: Leo Madigan e José Ferreira, do lado esquerdo, e o Afonso Rocha na extremidade direita.
Infelizmente, penso que reuniões deste género não voltarão mais a acontecer, o que é na verdade pena!
ResponderEliminarAinda há tanto para fazer, para que a Beata Alexandrina Maria da Costa seja mais conhecida e amada!
Os leigos fazem parte integrante da Igreja e por isso mesmo devem participar com empanho nestes casoso tão particulares, mas tão necessários à vida da Igreja e sob o controlo desta.