domingo, 30 de junho de 2013

O P.e Mariano Pinho no Telo

Curiosa esta correspondência do P.e Leopoldino para a imprensa poveria. Data de Março de 1939. O Telo é um lugar de Balasar.

Entrámos no novo ano e realmente para o povo religiosos e temente a Deus desta freguesia coisas novas se vêm realizando para a sua renovação espiritual. Logo na entrada do ano se verificou o tríduo da Acção Católica, promovido pela J.A.C. Durante o decurso das conferências, o auditório era mais de homens do que de mulheres e na comunhão geral da Festa do Menino Deus abeiraram-se da Mesa Eucarística mais pessoas do sexo masculino do que do sexo feminino. Ora isto não é novo?

Concluída a festa da Acção Católica, a J.A.C., dirigida pelo nosso estimado pároco, promoveu na casa Família Campos Matos, no Telo, um retiro espiritual, sendo conferente o Rev. Dr. Mariano Pinho, S.J. Neste retiro tomaram parte 30 raparigas, quase todas da Juventude Católica Agrária, desta e doutras freguesias. É de esperar abundantes frutos espirituais. Os rapazes, ao saberem da realização dos exercícios espirituais para as jovens, perguntavam: - E para nós não há retiro? Não somos filhos de Deus?
Ora isto não é novo para o povo das nossas aldeias? Quando entre nós se falou de Acção católica e exercícios espirituais para o povo? Eis a obra da J.A.C. Se os pais querem ter filhos bons e patriotas, amigos de Deus, da Pátria e da Família, devem filiá-los na J.A.C., o braço direito dos párocos.

Informaram-nos que a Paróquia de Balasar ia promover uma exposição sobre o P.e Mariano Pinho no salão da Junta de Freguesia. 
Uma rádio americana está a ler aos poucos para os ouvintes o opúsculo do Kevin Rowles Blessed Alexandrina a living miracle of the Eucharist.

Na imagem, a casa onde decorreu o retiro dirigido pelo P.e Mariano Pinho.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Um centenário

Completa-se este ano o centenário da morte do reitor de Balasar que baptizou os pais da Beata Alexandrina, o padre poeta António Martins de Faria. Homem simples, desapegado dos bens de fortuna, sensível, piedoso, foi muito elogiado por altura do seu falecimento, que aconteceu na Póvoa. Era então abade de Beiriz.
Um poeta poveiro evocou-o então assim:
À morte do digníssimo e muito respeitável Abade de Beiriz

Passou na terra sorrindo
Qual meteoro que passeia
Num céu diáfano, lindo...
Preocupava-o a ideia
- «Celestes graças haurindo» -
De santamente ir servindo,
Num gesto de amor infindo,
O Mártir da Galileia.

Não fraquejou um momento
Na sua missão sagrada...
Nos seios do firmamento,
Nos sorrisos d'alvorada,
Ungiu-se, cobrou alento
E, no louvável intento
Dum alado pensamento,
Abalou para a jornada.

Lutou, altivo, sereno,
Sem desviar da estacada,
Nem recear o veneno
Da gente mal-humorada...
Dum coração sem empeno,
De trato afável, ameno,
Honrou sempre o Nazareno,
Foi uma alma ilustrada. 

terça-feira, 25 de junho de 2013

Duas traduções do P.e Mariano Pinho

Era comum ao tempo do P.e Pinho um sacerdote português saber francês, mas inglês creio que não. Mas ele aprendeu-o à custa do seu exílio. E certamente aprendeu também alemão. 
No seu enorme afã sacerdotal, traduziu ao menos dois livros, um do inglês, HarryDee, que publicou logo em 1932 e que teve segunda edição, e outro do francês, as Cartas de Santa Teresinha do Menino-Jesus, que publicou na Baía, pouco depois de para aí voltar.

domingo, 23 de junho de 2013

Santuário de Nossa Senhora de Fátima no Recife

Veja-se esta notícia da Arquidiocese de Olinda e Recife onde se fala do P.e Mariano Pinho e se menciona o P.e Expedito do Nascimento, o sacerdote jesuíta que trouxe os restos do mortais do P.e Mariano Pinho para Balasar.

Os vistosos grupos da CEC, a Cruzada Eucarística das Crianças

O P.e Mariano Pinho foi um sacerdote sempre muito activo, empreendedor. Pelo Mensageiro do Sagrado Coração de Jesus e depois pela revistinha da Cruzada Eucarística das Crianças, percebe-se o fôlego novo que deu à Cruzada desde que chegou à Póvoa: passaram a instalar-se grupos por paróquias sem conta, ora próximas, ora tão distantes como as ilhas açorianas ou mesmo mais. E não eram apenas para fazer figura, eram intensamente doutrinados.
Por cá, a fotografia era ainda coisa pouco comum, mas as revistas de que era responsável publicavam frequentes e vistosas fotografias dos grupos entretanto criados. Vejam-se duas, ambas de qualidade, a primeira de estúdio, com meninas e meninos, a segunda com as meninas do Colégio, mas tirada frente ao altar-mor da Basílica do Sagrado Coração de Jesus (têm ambas a assinatura do fotógrafo Marques de Abreu). Repare-se nos faixas dos meninos e na veste das meninas e ainda na bandeira bem visível na segunda fotografia.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Carta Magna da Acção Católica Portuguesa

O P.e Mariano Pinho foi um santo: sabemo-lo porque Jesus o disse. E naturalmente foi um grande jesuíta, activo, entusiasta, imparável. Pregou muito, escreveu muito, ensinou, orientou revistas da Companhia, criou outras. A direcção da Beata Alexandrina, que lhe chamava o Paizinho, foi a sua realização mais alta.
Carta Magna da Acção Católica Portuguesa data de 1939, quando o país regressava a uma autenticidade católica que a República quisera apagar.
Ouçamos o prefácio deste livro, que o autor intitula “Antes de começar”:
Ficará indelevelmente vincado na história da Igreja em Portugal o ano de 1934.
Os Venerandos Prelados Portugueses, na clara compreensão da hora que passa, à voz do Santo Padre Pio XI, que “é a luz, a alegria, a glória da Igreja cristã”, estabeleceram nessa data memorável as bases sobre que devia erguer-se o grande edifício da Acção Católica.
Eram as linhas gerais a ordenar autenticamente a rota que deve seguir, por esse Portugal além, a Nova Cruzada.
Sua Santidade Pio XI, em Carta dirigida ao Eminentíssimo Cardeal Patriarca de Lisboa, manifestou-se regozijado ao ver essas linhas gerais e aprova-as e abençoa-as.
A Carta pontifícia, como dizia Sua Eminência, nas palavras com que acompanhava a sua publicação, é um “notabilíssimo documento com que o Vigário de Cristo quis aprovar, orientar, abençoar os trabalhos de lançamento da nova Cruzada por Cristo e a sua Igreja, que é a Acção Católica… Documento que todo o católico deve ler de joelhos, para bem o compreender e fielmente realizar. É a Carta Magna que fica alimentando a nossa inteligência e dirigindo a nossa acção.
Nele o Supremo Pastor não se detém sobre questões de ordem geral a respeito da Acção Católica, já tratadas em vários documentos anteriores: antes se ocupa paternalmente de pontos práticos de acção imediata, que mais particularmente nos interessam a nós portugueses.
Agradeçamos rendidamente ao Soberano Pontífice a Sua paternal solicitude; e dêmos graças a Deus neste dia de júbilo por ter dado à sua Igreja o grande “Pontífice da Acção Católica”.
É com essa devoção e nessa atitude de reconhecimento ao Senhor que vamos, com o leitor, comentar pausadamente, em tom muito simples, essa Carta Magna, para melhor a assimilarmos e vivermos.
A edição da Carta Magna da Acção Católica Portuguesa data de 1939 e saiu em Braga, à responsabilidade do Apostolado da Oração.
O nosso exemplar porém tem uma preciosa dedicatória que o liga ao Brasil, a São Salvador da Baía:
Aos Teólogos da Vice-Província do Norte.
Oferta do autor.

Colégio A. Vieira, 5-I-947.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Regresso ao Lar

O livro Regresso ao Lar do P.e Mariano Pinho é um grosso volume de quase 600 páginas. Teve duas edições, uma em Portugal em 1944, poucos anos depois de o seu autor ter sido proibido de dirigir a Beata Alexandrina, e outra na Baía, no segundo ano do seu exílio no Brasil. O nosso exemplar, encadernado a capa dura, é da edição portuguesa, mas pertenceu a uma casa jesuíta do Brasil, a Casa de Retiros de São José, Beribe, Recife.
Já tentámos digitalizá-lo, mas ficámos pelas primeiras dezenas de páginas. Veja-se contudo este começo do prefácio onde se cita a mensagem de Pio XII quando fez a Consagração do Mundo ao Imaculado Coração de Maria:
“Bendizei ao Deus do Céu e glorificai-o no conspecto de todos os viventes, porque Ele usou convosco das suas misericórdias”.
Com estas palavras, ditas outrora pelo anjo S. Rafael a Tobias, principia Sua Santidade Pio XII a mensagem dirigida à Nação portuguesa, no encerramento do jubileu de Fátima.

E afirmando que “o primeiro e maior dever do homem é a gratidão”, aponta-nos imediata­mente para a profusão intérmina dos benefícios outorgados a Portugal por Maria Santíssima: “Numa hora trágica de trevas e desvairamento, quando a nau do Estado Português, perdido o rumo das suas mais gloriosas tradições, desgar­rada pela tormenta anticristã e antinacional, parecia correr a seguro naufrágio, inconsciente dos perigos presentes, e mais inconsciente dos futuros — cuja gravidade aliás nenhuma prudên­cia humana, por clarividente que fosse, podia então prever — o Céu, que via uns e previa os outros, interveio piedoso, e das trevas brilhou a Portugal se desentranha em prodígios físicos e em maiores e mais numerosos prodígios de graças e conversões, e floresce, nessa primavera perfumada de vida católica, prometedora dos melhores frutos, hoje com bem mais razão devemos confessar que a Mãe de Deus vos acumulou de benefícios real­mente extraordinários; e a vós incumbe o sagrado dever de lhe renderdes infinitas graças”.

terça-feira, 18 de junho de 2013

O P.e Mariano Pinho no III Congresso Eucarístico Arquidiocesano de Viana do Castelo, em 1929

No número de Julho e Agosto de 1929, o Mensageiro Eucarístico, que o P.e Abílio Gomes Correia fundara e dirigia, saiu um resumo da intervenção do P.e Mariano Pinho no III Congresso Eucarístico Arquidiocesano de Viana do Castelo, em 1929. O P.e Pinho chegara em fins do ano anterior do seu exílio imposto pela República.

O tema desenvolvido foi “A Comunhão frequente e as Vocações”. Veja-se agora o resumo:
O Rev. P.e Mariano Pinho, que a seguir usou da palavra, foi também obrigado a resumir o seu trabalho, pelo que distribuiu uma separata do Mensageiro sobre a tese.
O trabalho deste orador pode resumir-se no seguinte:
     Introdução. Cristo na Eucaristia e na Comunhão é a solução de todas as dificuldades de ordem religiosa, moral e social. Daí a importância dos congressos eucarísticos: logo ao tratar-se das vocações tínhamos necessariamente que estudar este problema à luz da Eucaristia.
I.                   A Comunhão frequente prepara o terreno das vocações.
A.   O que é a vocação; breve apologia da mesma (palavra de Pio XI); Portugal e as vocações religiosas.
B.   A vocação pressupõe inocência, grande amor a Jesus Cristo, grande generosidade em amar a sua cruz.
C.   A Comunhão prepara as vocações: a) fazendo germinar a inocência e desembaraçando a alma de todo o hábito de pecado mortal e venial (Decreto da Comunhão Frequente III); b) desprendendo a pouco e pouco das coisas caducas; c) despertando grande amor a Jesus e à sua Cruz.
II.                A Comunhão é o momento mais oportuno para escutar e corresponder ao chamamento divino.
A.   Pelos desejos que desperta em nós de nos parecermos com Jesus.
B.   Porque a vocação é da parte de Deus a melhor prova de que nos ama.
C.   Pelas ânsias que sente a alma de pagar amor com amor.
Se não há vocações é porque a vida eucarística não é o que deve ser.
III.             Organização prática da Comunhão frequente em vista da vocação ou a Cruzada Eucarística das Crianças (CEC).
Necessidade de uma conclusão bem prática neste assunto. 
A Cruzada Eucarística: o que ela é, como se organiza um CEC; transcendência da CEC não só no assunto das vocações, mas para o ressurgimento do fervor nas paróquias, para salvaguardar a juventude dos dois escolhos da irreligião e da imoralidade; a CEC, penhor seguro do ressurgimento da Pátria, porque “qui a l’enfant a l’avenir” (quem tem a criança tem o futuro).

De reparar que temas como o amor à Cruz, o valor da Eucaristia, etc., foram queridos da Beata Alexandrina.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Virgem pura, tua ternura

A Beata Alexandrina escreveu na Autobiografia:
Até me recordo do primeiro cântico que entoei na igreja, que foi “Virgem pura, tua ternura”, etc.
Mas nem todos conhecem esses versos e a sua música. Como os encontrámos num antigo livro, aqui os pomos à disposição dos leitores.



Virgem pura, tua ternura
É de alívio ao meu penar.
Noite e dia, de Maria
A beleza hei-de cantar.

É donzela toda bela,
A mais santa em seu primor,
Desde a hora em que ela fora
Concebida ao Criador.

Foi criada, abençoada,
Sem pecado e escravidão;
Foi querida, do Céu enchida
De mil graças de bênção.

Da inimiga serpe antiga
A cabeça ela pisou:
Foi sua glória, sua vitória
Que seu Filho lhe alcançou.

Do divino seu Menino
Toda a graça Ela nos dá:
Mãe piedosa, carinhosa,
Nos olhando sempre está.

Aos pedidos dos queridos
Abre o terno coração;
Aos pedidos dos afligidos
Ela é toda compaixão.

Aos errantes navegantes
Ela acode no alto mar;
Pecadores, nos terrores,
Ela ensina-nos a esperar.

Sobre a cama, onde a chama,
A voz perto de morrer,
Abre o manto e  por encanto
Muda as dores em prazer.

Quando a lida desta vida
For connosco  a terminar,
Mãe piedosa, poderosa,
Vem teus filhos amparar!

Saúde certa, porta aberta
Para o reino do Senhor,
Virgem pia, nossa guia,
Serás sempre nosso amor!

De Balasar para o mundo

Com o título de “De Balasar para o mundo”, há um texto nosso que se encontra no antigo Sítio Oficial, no sítio da Arquidiocese de Braga e no da Ecclesia. Mas existe também em inglês e em francês pelo menos.

Esta grande figura da Beata Alexandrina, que viveu em Balasar, mas para quem só o mundo inteiro basta, é a que temos estudado.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Doze anos

Faz agora doze anos que começámos a estudar e a divulgar a Beata Alexandrina. A princípio fizemo-lo porque havia como que um pacto de silêncio sobre ela: todos se calavam. Até em Balasar deixara de sair o boletim. Era uma falha grave, era uma enorme injustiça quando já tanto se estudara e escrevera.
Demos colaboração a jornais, falámos dezenas de vezes numa rádio, integrámos o secretariado da Beatificação, publicámos então um livro. 
Vieram a seguir as humilhações, mas resistimos.
Chegaram entretanto os tempos áureos do ex-Sítio Oficial, quando disponibilizámos para ele imensa informação relativa aos mais diversos aspectos da vida e obra da novel Beata, quando se chegou a traduzir um livro, por  parcelas mensais, em mais de cinco línguas, quando os colaboradores passavam duma dúzia e os visitantes vinham mensalmente de mais de 100 países, quando publicámos novo livro. Foi também o tempo das relações internacionais, com contactos para muitos e distantes países. E as humilhações regressaram.
Recentemente estudámos a história de Balasar.
De momento, domina-nos um sentimento de frustração. Mas há-de passar.
Que ao longo destes anos não tenhamos ganho nada é o nosso maior motivo de honra. Alguns gostariam de nos atacar por aí.

sábado, 8 de junho de 2013

História de Balasar

Em resultado do nosso estudo da história de Balasar e até da Póvoa de Varzim, colocámos em linha um longo trabalho que, a nosso ver, muito pode ajudar a compreender o que se passou ao tempo em que apareceu a Santa Cruz e nos anos que se lhe seguiram.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

A oliveira do adro

Em 1830, escreveu-se sobre o adro da igreja de Balasar: “Dentro do mesmo adro há três oliveiras”. É provável que em quase todos os adros paroquiais houvesse ao menos uma. Conhecemos vários casos em que a existência dela está documentada. E até um em que, sendo ela abatida, depois se assinalou num cruzamento da freguesia a “oliveira do Senhor”.
Contaram-nos que foi o Beato D. Fr. Bartolomeu dos Mártires quem promoveu a plantação dessas oliveiras, que se destinavam a produzir o azeite para a lamparina do Santíssimo. Os tempos eram tão difíceis que era preciso tomar esse cuidado. Em certa exposição dirigida a Roma a pedir autorização para colocar o Santíssimo numa capela, lê-se: cumprida pelos exponentes a obrigação de manter, frente ao sacrário, dia e noite, uma lamparina sempre acesa.
Jesus disse uma vez à Alexandrina que era do sacrário que vinha “tudo”.

Tudo é mesmo tudo. A oliveira do adro – e em Balasar há várias – deve-nos lembrar isso.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Um diploma da Cruzada do Rosário

Este diploma da Cruzada do Rosário tem um notável interesse. Não está datado, mas tem a assinatura do pároco de Balasar que baptizou a Beata Alexandrina. Como tem o imprimatur do Cardeal de Lisboa D. António, só pode vir de entre 1907 e 1919: 1907, que é a data em que D. António foi elevado a cardeal, 1919, a data do falecimento do P.e Sousa. Como quer que seja é contemporâneo da Beata Alexandrina.
Anterior ou posterior à República? Talvez posterior. Anterior ou posterior às Aparições de Fátima? Com certeza anterior.
A quem pertenceu o diploma? Ao P.e Sousa ou, em nome completo, P.e Manuel Fernandes de Sousa Campos. 
Da assinatura do Director da Cruzada só se entende que se chamava Paulo.
Naturalmente a Cruzada do Rosário destinava-se a promover a oração do Terço.


domingo, 2 de junho de 2013

Eu quero almas eucarísticas

Eu quero almas eucarísticas, mas verdadeiramente eucarísticas e não almas que profanam e ultrajam o meu Divino Coração.
Fala, fala às almas.
É esta a tua missão. Foste criada para elas.
Fala-lhes do meu Amor Eucarístico e convida-as a virem a Mim.
Fala ao mundo, fala ao mundo que é teu. Entreguei-to para o salvares.
Fala-lhes, fala-lhes, minha filha, neste pouco tempo que te resta de vida na terra. Toda a tua vida lhe fala e comunica o meu Amor.
Dou-me ao mundo, dou-me aos pecadores e dou-me por ti.

Tu és o canal por onde ele recebe as minhas graças e o meu perdão.

Sentimentos da Alma, 11/9/1953