Em 1830, escreveu-se sobre o adro da
igreja de Balasar: “Dentro do mesmo adro há três oliveiras”. É provável que em
quase todos os adros paroquiais houvesse ao menos uma. Conhecemos vários casos
em que a existência dela está documentada. E até um em que, sendo ela abatida, depois
se assinalou num cruzamento da freguesia a “oliveira do Senhor”.
Contaram-nos que foi o Beato D. Fr.
Bartolomeu dos Mártires quem promoveu a plantação dessas oliveiras, que se
destinavam a produzir o azeite para a lamparina do Santíssimo. Os tempos eram
tão difíceis que era preciso tomar esse cuidado. Em certa exposição dirigida a
Roma a pedir autorização para colocar o Santíssimo numa capela, lê-se: cumprida pelos exponentes a obrigação de
manter, frente ao sacrário, dia e noite, uma lamparina sempre acesa.
Jesus disse uma vez à Alexandrina que
era do sacrário que vinha “tudo”.
Tudo é mesmo tudo. A oliveira do adro –
e em Balasar há várias – deve-nos lembrar isso.
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