sexta-feira, 7 de junho de 2013

A oliveira do adro

Em 1830, escreveu-se sobre o adro da igreja de Balasar: “Dentro do mesmo adro há três oliveiras”. É provável que em quase todos os adros paroquiais houvesse ao menos uma. Conhecemos vários casos em que a existência dela está documentada. E até um em que, sendo ela abatida, depois se assinalou num cruzamento da freguesia a “oliveira do Senhor”.
Contaram-nos que foi o Beato D. Fr. Bartolomeu dos Mártires quem promoveu a plantação dessas oliveiras, que se destinavam a produzir o azeite para a lamparina do Santíssimo. Os tempos eram tão difíceis que era preciso tomar esse cuidado. Em certa exposição dirigida a Roma a pedir autorização para colocar o Santíssimo numa capela, lê-se: cumprida pelos exponentes a obrigação de manter, frente ao sacrário, dia e noite, uma lamparina sempre acesa.
Jesus disse uma vez à Alexandrina que era do sacrário que vinha “tudo”.

Tudo é mesmo tudo. A oliveira do adro – e em Balasar há várias – deve-nos lembrar isso.

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