quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Um apelo de Jesus

Vinde a mim, Vós todos que sofreis e entrai no meu Coração divino! 
Vinde a mim, Vós todos que desejais ansiosamente amar-Me e bebei nesta fonte que não se esgota!
Eu sou amor, amor, infinitamente amor e eternamente amor.
Vinde, vinde a Mim, Vós todos e consolai também o meu Coração divino!
Dizei-me continuamente que Me amais e pedi-Me constantemente o meu amor.
O meu Coração divino quer dar-se, dar-se, quer voar para todos os corações.
Minha filha, minha querida filha, faz que Eu seja amado!
Sentimentos da Alma (14-03-52)

domingo, 27 de janeiro de 2013

Reunião na casa da Tuitio Fidei


Teve hoje lugar uma reunião na casa da Tuitio Fidei, em Vila Pouca, Balasar. Estiveram presentes lá para 30 pessoas e falou-se naturalmente da Beata Alexandrina, mas também de outros temas. Está-se a pensar num programa de reuniões mais ou menos regulares.
A paróquia celebrava S. Sebastião.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Novo livro da D. Eugénia


Diz-nos o Afonso Rocha que já tem o novo livro da D. Eugénia e que desenvolve o tema da alma-vítima.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

P.e Mariano Pinho

Informou-nos o Afonso Rocha que, recordando os 50 anos do falecimento do P.e Mariano Pinho, que se completam em Junho deste ano, o Sr. P.e José Granja, ex-pároco de Balasar, está a publicar sobre ele alguns artigos no Sítio dos Amigos da Beata Alexandrina. É da maior importância que se divulgue o primeiro director da Beata Alexandrina a ver se não tem de esperar tanto pela prometida canonização como esperou o S. Cláudio La Colombiére, director espiritual de S. Margarida Maria Alacoque.
Tanto quanto sabemos, está por estudar quer a sua biografia quer a sua obra. Pensamos que devia ser republicado o seu excelente livro O Coração Imaculado de Maria à Luzde Fátima.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Visitas a Balasar

Veja aqui uma síntese sobre as visitas a Balasar no ano anterior segundo o relatório da Paróquia.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Há 100 anos


Há 100 anos a pequena Alexandrina já residia no Calvário e faria 9 anos no fim de Março.
Como seria o lugar nesse tempo?
A casa dela era muito mais pequena, só com aquela divisão onde está a sala, mais um quarto para nascente e o correspondente rés-do-chão, onde ficava a cozinha. Como saía de lá o fumo não é fácil de perceber.
Aparentemente, a rua que corre em frente já tinha a largura de hoje, mas o seu piso era rude, com as esquinas agudas do xisto a cortar que nem lâminas.
Os moradores do Calvário seriam lá para metade dos de hoje, talvez mais, que as famílias eram grandes. Conhecem-se alguns deles, como o tasqueiro e vizinho Lino Ferreira e o Manuel Joaquim de Almeida, frente ao adro e ao “mosteiro”, a casinha das esmolas da Confraria do Senhor da Cruz. Perto, havia um artista ferreiro, capaz de fazer trabalhos muito apreciados. Na Casa da Ponte devia residir gente abastada.
A igreja era novíssima, mas ainda não teria a talha: seria um grande salão um pouco despido.
O pároco residia com certeza em casa da família, no Lousadelo.
Para a Alexandrina era o seu tempo de maria-rapaz sadia, de correrias e alegria. Trabalhava? Certamente. Muitas vezes, fá-lo-ia ainda na Gresufes da sua tenra infância, em casa dos avós.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Prefácio de “Venite a me…”


Muito actual o prefácio do livrinho Venite a me (Richiami di Gesù), preparado pelos Signoriles e publicado em 1991. Veja-se:
O Concílio Vaticano II, neste período pós-conciliar, suscitou um mundo de energias, de reacções, de esperanças e de desilusões.
Em muitos nasceu o sentido de embriaguez para uma vida nova e para uns ares mais puros, noutros, a perplexidade, talvez mesmo o escândalo e finalmente o colapso.
Crise de desenvolvimento? Ímpetos da tormenta?
Talvez as duas coisas.
O que todavia nos deve dar segurança é que a Igreja conheceu momentos não menos dramáticos que os actuais e que, não obstante tudo isso, permaneceu firme, sólida sobre a rocha que Jesus quis pôr no seu fundamento.
A Igreja venceu os séculos; não deixará de vencer também as actuais batalhas.
Pergunta-se: onde estão os gigantes da santidade de outro tempo? Neste anos o Espírito Santo vai suscitando por todo o lado almas eleitas que são faróis de luz nas brunas invernosas de um mundo ofuscado pelo mal.
Alexandrina Maria das Costa, com a heroicidade da sua vida oferecida em holocausto a Deus e a força dos seus escritos, apresenta-se-nos como luz que fende e irradia as trevas e encoraja a um Cristianismo empenhado e redentor.
Este opúsculo quer mostrar que realmente todos temos necessidade de homens novos que saibam caminhar – como dizia S. Paulo – na novidade interior (Rom. 7,6). Homens, isto é, que sigam as pisadas de Jesus e dos seus primeiros discípulos e que, com a sua vida, saibam encarnar o ideal dum Cristianismo não adoçado mas capaz de criar almas generosas de heróis e de autênticos santos. 
P.e Giani Serughetti, S.d.B.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

A Beata Alexandrina, o P.e Pinho e D. Manuel Mendes da Conceição Santos


Paga a pena ler este fragmento de Sob o Céu de Balasar, do P.e Humberto. Nele se mencionam naturalmente a Beata Alexandrina, mas também o P.e Mariano Pinho e D. Manuel Mendes da Conceição Santos, cooperador salesiano.

Em 5 de Maio de 1938, enquanto o P.e Mariano, em Fátima, se preparava para pregar os exercícios (espirituais) a todo o Episcopado português, a Alexandrina escrevia-lhe:
“Jesus disse-me:
- Dou-te todos os tesouros do meu Coração. Ele está a transbordar de amor: reparte-o.
A Alexandrina perguntou-Lhe:
- E poderei eu entregar-me com os vossos divinos tesouros ao meu Paizinho para que ele os reparta como ele quiser às pessoas que lhe são tão queridas?...
E continuava:
- A fornalha do meu coração hoje está muito viva; mas é só fogo; tudo o mais parece que está morto. Deixá-lo, são os miminhos do meu Jesus. Eu tudo lhe vou oferecendo pelo bom resultado do Retiro dos Senhores Bispos, que quase não me sai da ideia. Não sei pelo que é; mas assim, estou a ajudá-lo com os meus sofrimentos do corpo e alma, que são muitos, muitos.
No fim dos exercícios, os bispos portugueses, sob proposta do P. Mariano, dirigiram-se ao Santo Padre: “…Humildemente prostrados aos pés de Vossa Santidade pedimos instantemente, logo que o julgar oportuno, que o Orbe inteiro seja consagrado ao Coração puríssimo de Maria, a fim de que seja poupado aos muitos perigos que o ameaçam, pela mediação da Mãe de Deus”.
O texto foi redigido em língua latina pelo mesmo P. Mariano. Só uma frase foi atenuada pelo servo de Deus D. Manuel Mendes, arcebispo de Évora e grande cooperador salesiano.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

D. Manuel Mendes da Conceição Santos em Balasar

Segundo o noticiário do P.e Leopoldino publicado no Ala Arriba de 26/6/1954, o Servo de Deus D. Manuel Mendes da Conceição Santos, Arcebispo de Évora, veio visitar o Dr. Josué Trocado à sua Casa do Rego.
Há algumas imprecisões na notícia: a casa fica junto às Fontainhas e portanto a Balasar, mas ainda está em Arcos. A “capela das Fontainhas”, de facto, embora no limite com Balasar, a menos de dez metros, fica em Rates. 
Terá D. Manuel Mendes da Conceição Santos visitado a nossa Beata? É provável, já que ela era então conhecida em todo o país e o Arcebispo de Évora ouvia certamente falar dela desde 1938, mas não o podemos garantir. O próprio Dr. Josué Trocado, que fundou o Coro Regional do Norte, que teve sede nas Fontainhas, a visitara.
O que ele esteve de certeza foi em Balasar, pois não podia ir para a capela mencionada na notícia sem por algum tempo pisar terra desta freguesia.

Acompanhado de dois sacerdotes da sua diocese, esteve de visita ao nosso prezado amigo Sr. Dr. Josué Trocado, na sua casa do Rego, o Sr. D. Manuel da Conceição Mendes Santos, ilustre Arcebispo de Évora. Sua Exa. Rev.ma celebrou missa na capela das Fontainhas perante uma selecta assembleia que o recebeu festivamente à entrada. Procederam às lavandas, na primeira vez, o Sr. Alberto Ervalho, Joaquim Garcia e José Gomes Marques, de Rates, e da segunda, os irmãos Ferreiras – José e João – e o Sr. José Sá, das Fontainhas.
Sua Exa. Rev.ma ao Evangelho fez uma linda prática sobre Santo António. Durante o Incruento Sacrifício, o coro da capela, acompanhado a harmónio pelo Sr. Dr. Josué, entoou lindos cânticos apropriados ao acto.

Dr. Josué Trocado



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domingo, 6 de janeiro de 2013

Congresso dos “Sem Deus”

No noticiário de Balasar saído em 29 de Setembro de 1938 n’A Voz da Póvoa, o P.e Leopoldino informou:
Em resposta ao Congresso dos “Sem Deus”, realizado em Londres, os grupos de jacistas desta freguesia realizaram actos de reparação e desagravo a Jesus Sacramentado, que foram ao mesmo tempo uma afirmação pública e desassombrada da sua fé.
Esta notícia do congresso deve ter incomodado particularmente a Beata Alexandrina que viria a viver dramaticamente a questão do ateísmo.

sábado, 5 de janeiro de 2013

João Paulo II

Segundo o Correio da Manhã de hoje, o Papa que beatificou a Alexandrina poderá ser canonizado em Outubro deste ano. Aguardemos.


Nesta fotografia da cerimónia da Beatificação, vêem-se uns padres (ou bispos?) com o cachecol preparado para esse acto.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Acção Católica


J.A.C.

Disponibilizamos hoje outra notícia sobre a JAC em Balasar. Embora assinada por M, o seu autor é sem grande margem para dúvida o P.e Leopoldino. Saiu n’A Propaganda em 13 de Fevereiro de 1937.
De notar que o pregador é o Cónego Molho de Faria, que anos mais tarde tão desapiedadamente iria tratar a Beata Alexandrina, e também que o salão paroquial fica a uns 100 da casa da mesma Alexandrina.
O distintivo com que ilustrámos a última mensagem pode vir deste tempo.
Aproveitamos para apresentar a capa do livro do P.e Mariano Pinho Carta Magna da Acção Católica Portuguesa e um excelente jugo balasarense de 1898.

Merecem calorosas felicitações os grupos de jacistas da freguesia de Balasar, deste concelho, pelo luzimento e entusiasmo da sua inauguração oficial como organis­mo da Acção Católica. Esta festa marcou, pelo seu brilho, fervor e concorrência de fiéis da freguesia e doutras vizinhas, que ficaram sabendo o fim desta santa obra tão preconizada pelo actual Pontí­fice Pio XI.
Teve, a abrilhantá-la, o verbo eloquente e persuasivo do nosso conterrâneo, Sr. Dr. Molho de Fa­ria, ilustre professor de Teologia e Moral no Seminário Conciliar de Braga.
No sábado, 30, à noite, houve adoração ao SS.mo Sacramento, exaltado num lindo e artístico trono como nunca esteve naquela religiosa freguesia. O Sr. Dr. Molho fez um bom sermão sobre os deveres dos católicos na hora presente, incitando-os à frequência dos Sacramentos e a ingres­sar nas fileiras da Acção Católica.
No domingo, 31, à missa das 7 horas, fez o notável pregador, uma substancial prática sobre a Acção Católica, seu fim, organiza­ção e necessidade, sendo escuta­do com atenção e interesse pelo povo crente que enchia o vasto templo. Comungaram todos os jacistas, acompanhados de suas famílias, em número aproximado de 200 pessoas,
Às 11 horas, começou a mis­sa solene, cantando os jacistas à Missa dos Anjos, acompanhados a harmonium pelo Sr. Abade de Ra­tes. Às 14 horas, procedeu-se à inauguração do grande salão pa­roquial, onde, doravante se ensi­nará a doutrina cristã e se reali­zarão as reuniões das juventudes, a horas diversas. Quando o Sr. Dr. Molho de Faria, ilustre delegado das Comissões Diocesanas, entrou no vasto salão, lindamente ornamentado com motivos agrícolas, acompanhado pelo Rev. Abade de Balasar e de Rates, foi vivamen­te saudado pela numerosa assem­bleia, ansiosa de assistir à sessão recreativa e ao mesmo tempo da propaganda da Acção Católica.
Falaram, e muito bem, sobre objecto da Acção Católica, os dignos presidentes dos grupos, sendo muito aplaudidos. Seguiram-se diversos recitativos, diá­logos, canções, cenas e o cântico do hino jacista. Todos os intér­pretes, apesar de ser a primeira vez a aparecer em público e sim­ples trabalhadores do campo, houveram-se muito bem e podiam apresentar-se em qualquer vila, o que denotou grande esforço dos dirigentes.
Pouco depois das 15 horas, ve­rificou-se no templo, repleto de fiéis que seguiam com curiosida­de, as fases da festa jacista, a Comissão oficial no organismo da Acção Católica, de novos mem­bros, sendo 14 rapazes, 13 raparigas para a Juventude e 10 benja­minas. Foi impressionante o acto da imposição do distintivo, acom­panhado de uma quente alocução do Sr. Dr. Molho, bem como o compromisso tomado diante do SS.mo Sacramento exposto. Foi uma cerimónia que deveras como­veu a assembleia. Terminou o religioso acto com a recitação do terço e bênção eucarística.
Os dirigentes dos grupos jacis­tas foram vivamente felicitados pelo povo da freguesia e estranhos que ficaram conhecendo o objectivo da Acção Católica.
Daqui, também lhes endereça­mos quentes aplausos, desejando que prossigam eficazmente na sua obra tão recomendada pela Igreja, para benefício espiritual da sua freguesia e ressurgimento cristão do nosso velho Portugal, tão for­temente fustigado pelo comunismo.
M. 

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

A propósito da JAC de Balasar

Ofereceram-nos em Balasar um antigo emblema da JAC, Juventude Agrária Católica. O P.e Leopoldino fala algumas vezes desta associação nos seus noticiários. Coloca-se aqui uma bem interessante notícia sua relativa à JAC, que data de 7 de Janeiro de 1939 e saiu n’A Propaganda. Também entra nela o P.e Mariano Pinho.
Entrou-se no novo ano e realmente para o povo religioso e temente a Deus desta freguesia coisas novas se vêm realizando para sua renovação espiritual. Logo na entrada do ano se verificou o tríduo da Acção Católica, promovida pela J.A.C Durante o decurso das conferências, o auditório era mais de homens do que de mulheres e na Comunhão geral da festa do Menino Deus abeiraram-se da Mesa Eucarística mais pessoas do sexo masculino do que do sexo feminino. Ora isto não é novo?
Concluída a festa da Acção Católica, a J.A.C., dirigida pelo nosso estimado pároco, promoveu na casa da Família Campos, do Telo, um retiro espiritual fechado, sendo conferente o Rev. Dr. Mariano Pinho, S.J. Neste retiro tomaram parte 30 raparigas, quase todas da Juventude Católica Agrária, desta e doutras freguesias. É de espera abundantes frutos espirituais. Os rapazes, ao saberem da realização dos exercícios espirituais para as jovens, perguntavam: - E para nós não há retiro? Não somos filhos de Deus?
Ora isto não é novo para o povo das nossas aldeias? Quando, entre nós, se falou de Acção Católica e de exercícios espirituais para o povo? Eis a obra da J.A.C. Se os pais querem ter os filhos bons e patriotas, amigos de Deus, da Pátria e da Família, devem filiá-los na J.A.C., o braço direito dos Revs. Párocos.

Imagens:
Em cima, antigo emblema da Juventude Agrária Católica (a legenda em latim diz Cor unum et anima una, Um só coração e uma só alma).
Em baixo, casa Campos no Telo, onde o P.e Pinho se dirigiu às jovens balasarenses.