Paga a pena ler este fragmento de Sob o Céu de Balasar, do P.e Humberto.
Nele se mencionam naturalmente a Beata Alexandrina, mas também o P.e Mariano
Pinho e D. Manuel Mendes da Conceição Santos, cooperador salesiano.
Em
5 de Maio de 1938, enquanto o P.e Mariano, em Fátima, se preparava para pregar
os exercícios (espirituais) a todo o
Episcopado português, a Alexandrina escrevia-lhe:
“Jesus disse-me:
- Dou-te todos os tesouros do meu
Coração. Ele está a transbordar de amor: reparte-o.
A
Alexandrina perguntou-Lhe:
- E poderei eu entregar-me com os vossos
divinos tesouros ao meu Paizinho para que ele os reparta como ele quiser às
pessoas que lhe são tão queridas?...
E
continuava:
- A fornalha do meu coração hoje está
muito viva; mas é só fogo; tudo o mais parece que está morto. Deixá-lo, são os
miminhos do meu Jesus. Eu tudo lhe vou oferecendo pelo bom resultado do Retiro
dos Senhores Bispos, que quase não me sai da ideia. Não sei pelo que é; mas
assim, estou a ajudá-lo com os meus sofrimentos do corpo e alma, que são
muitos, muitos.
No fim dos exercícios, os bispos
portugueses, sob proposta do P. Mariano, dirigiram-se ao Santo Padre:
“…Humildemente prostrados aos pés de Vossa Santidade pedimos instantemente,
logo que o julgar oportuno, que o Orbe inteiro seja consagrado ao Coração
puríssimo de Maria, a fim de que seja poupado aos muitos perigos que o ameaçam,
pela mediação da Mãe de Deus”.
O texto foi redigido em língua latina
pelo mesmo P. Mariano. Só uma frase foi atenuada pelo servo de Deus D. Manuel
Mendes, arcebispo de Évora e grande cooperador salesiano.
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