sábado, 12 de janeiro de 2013

Prefácio de “Venite a me…”


Muito actual o prefácio do livrinho Venite a me (Richiami di Gesù), preparado pelos Signoriles e publicado em 1991. Veja-se:
O Concílio Vaticano II, neste período pós-conciliar, suscitou um mundo de energias, de reacções, de esperanças e de desilusões.
Em muitos nasceu o sentido de embriaguez para uma vida nova e para uns ares mais puros, noutros, a perplexidade, talvez mesmo o escândalo e finalmente o colapso.
Crise de desenvolvimento? Ímpetos da tormenta?
Talvez as duas coisas.
O que todavia nos deve dar segurança é que a Igreja conheceu momentos não menos dramáticos que os actuais e que, não obstante tudo isso, permaneceu firme, sólida sobre a rocha que Jesus quis pôr no seu fundamento.
A Igreja venceu os séculos; não deixará de vencer também as actuais batalhas.
Pergunta-se: onde estão os gigantes da santidade de outro tempo? Neste anos o Espírito Santo vai suscitando por todo o lado almas eleitas que são faróis de luz nas brunas invernosas de um mundo ofuscado pelo mal.
Alexandrina Maria das Costa, com a heroicidade da sua vida oferecida em holocausto a Deus e a força dos seus escritos, apresenta-se-nos como luz que fende e irradia as trevas e encoraja a um Cristianismo empenhado e redentor.
Este opúsculo quer mostrar que realmente todos temos necessidade de homens novos que saibam caminhar – como dizia S. Paulo – na novidade interior (Rom. 7,6). Homens, isto é, que sigam as pisadas de Jesus e dos seus primeiros discípulos e que, com a sua vida, saibam encarnar o ideal dum Cristianismo não adoçado mas capaz de criar almas generosas de heróis e de autênticos santos. 
P.e Giani Serughetti, S.d.B.

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