sábado, 28 de abril de 2012

Panfleto

Frente e verso dum panfleto distribuído em Balasar (clique sobre as imagens para as ver em tamanho maior):


quinta-feira, 26 de abril de 2012

8.º Aniversário da Beatificação

Passam já oito anos do dia 25 de Abril de 2004 em que João Paulo II, na Praça de S. Pedro, proclamou a Serva de Deus Alexandrina Maria da Costa como Beata. Foi um dia quase como o de ontem, com céu nublado.
Desde então, muita coisa se fez no sentido de a divulgar: colocou-se em linha parte grande da sua obra e muita outra informação relacionada, efectuaram-se traduções para algumas línguas estrangeiras, publicaram-se livros em diversos países. Mas há ainda muito que fazer até ela entrar pela porta principal das faculdades de teologia e se popularizar o fundamental da sua mensagem.
Da celebração de ontem, registamos como muito positiva a transmissão em linha dos eventos de Balasar. Foi por exemplo por ela que ouvimos a oportuna, diríamos excelente, homilia do P.e Dário Pedroso na Eucaristia das 10 horas.
Da parte de tarde, participámos na hora de adoração: gostámos muito dos textos seleccionados para meditação dos presentes.
Do que vimos na Live Stream, não nos pareceu que a transmissão tenha suscitado o entusiasmo que esperámos: talvez por falta de informação. Também nos parece que devia haver legendas em inglês.
Ficamos a aguardar o novo Sítio Oficial.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Directo de Balasar

No dia 25, desde as 8 horas da manhã e durante todo o dia, conecte esta ligação: www.livestream.com/alexandrinadebalasar.

Uma nova página

Criámos uma nova página, um novo blogue. Chama-se Sacerdotes Poveiros e falamos lá um  que teve uma ligação estreita à Beata Alexandrina, o Mons. Manuel Vilar. E ainda haverá acrescentos.
Muito nos espanta a figura de D. Daniel Junqueira: só por ele já se justifica a página; e não havia nada em linha sobre este bispo. E a situação do Mons. Lopes da Cruz, o fundador da Rádio Renascença, não era muito melhor.

domingo, 22 de abril de 2012

Uma relíquia do P.e Pinho


Nós possuímos três livros do P.e Mariano Pinho em edições originais: Uma Vítima da EucaristiaRegresso ao Lar e Carta Magna da Acção Católica Portuguesa. Deste último temos dois exemplares. Embora três dos livros tenham vindo do Brasil e por isso o P.e Pinho os possa ter manuseado, a nosso ver só um exemplar da Carta Magna da Acção Católica Portuguesa é que se pode considerar relíquia, pois tem autógrafo: é uma dedicatória datada de 5-1-1947, do Colégio António Vieira, na Baía, do princípio do seu exílio. Veja-se na imagem (clique sobre ela para a ver melhor).
O Regresso ao Lar tem tem uma indicação em carimbo que diz:
Casa de Retiros São José
Beberibe - Recife - Pernambuco.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Aniversário da Beatificação


Recebemos há momentos este e-mail que tomamos a liberdade de colocar em linha:

Caros amigos e devotos da Beata Alexandrina
No dia 25 de Abril Balasar estará em festa a celebrar o 8.º aniversário da beatificação da nossa querida Alexandrina Maria da Costa.
As Eucaristias e outras cerimónias serão transmitidas através da Internet.
Caso não possam estar presentes poderão acompanhar-nos através dos sites  www.alexandrinadebalasar.com ou www.alexandrinadebalasar.pt.
O nosso site está a ser preparado, mas que não estará concluído no dia 25 de Abril como inicialmente estava programado. No entanto, serão transmitidas as cerimónias e espera-se que num breve espaço de tempo seja possível publicar o site oficial da causa da Beata Alexandrina.

Se Me amas, se és toda minha, não Me recuses o que te peço: sê a minha vítima. A recompensa que te dou é o Céu, e dentro em pouco vais para lá. 
Manda dizer ao teu pai espiritual que pregue, que se consuma para que Eu seja visitado e amado na santíssima Eucaristia: Eu sou quem lho peço. 
Que Me peçam tudo o que quiserem diante de Mim: é de lá que vem o remédio para todos os males.
(03/04/1935 citado in: Cartas ao Pe. Mariano Pinho, 08/04/1935)

Este fogo que sentes em ti é o fogo do meu amor... É a medicina divina.
Pasquale, H., Beata Alexandrina, pág. 264.

Os melhores cumprimentos.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Disposição testamentária dum antigo pároco de Balasar


O P.e António Martins de Faria paroquiou Balasar entre 1873 e 1882 e foi quem baptizou a mãe e o pai da Beata Alexandrina. Dado às letras, fundou um jornal em Barcelos, sua terra natal, e publicou, já perto do fim da vida, dois pequenos livros de poemas mais o poemeto a S. Eulália. Quer da obra publicada quer do que sobre ele se escreveu, deduz-se que era uma excelente pessoa.
Num legado que deixou à Confraria do Santíssimo de Beiriz estipulou, entre outras, uma missa anual “por todos os que foram meus paroquianos nas freguesias de Martim, Mariz, Balasar e Beiriz”. É disposição digna de um verdadeiro pároco.
Início do poemeto a Santa Eulália.

Para mais informação sobre este sacerdote, veja-se aqui.

domingo, 15 de abril de 2012

Espírito evangélico


Viu-se que Custódio José da Costa redigiu um testamento muito ajustado ao espírito do Evangelho, que a Beata Alexandrina encarnou em pureza excepcional. Hoje vamos falar duma viscondessa, a Viscondessa de Azevedo, que era Grã-Magriço, cujos pais haviam sido sepultados na igreja paroquial de Balasar e que também quis ser lá sepultada.
Faleceu com 81 anos, em 3 de Janeiro de 1886, no Porto, de uma “apoplexia fulminante”. Escreveu-se na altura que tinha pouco antes um porte aprumado e vigoroso e que era senhora duma organização física “forte e enérgica, que parecia zombar dos anos”.
No testamento dispôs que o seu corpo fosse “envolvido em hábito de Santa Teresa (de Ávila), encerrado em caixão de chumbo e sepultado no jazigo da família que tem na freguesia de Balasar, deste concelho, onde repousam os restos mortais de sua mãe”.
Contrariamente ao seu desejo, D. Maria José Carneiro da Grã-Magriço não foi sepultada em Balasar, antes em Barcelos, “por a autoridade administrativa do Porto se opor a que fosse para Balasar, conforme era vontade da testadora”.
Entre as numerosas disposições do seu testamento, salientam-se algumas: quis que o seu corpo fosse conduzido da sua residência para a igreja por quatro pobres, a cada um dos quais se daria significativa esmola. Não quis pompa nem música (certamente marcha fúnebre); e acrescentou: “igual ao do meu marido”. À Santa Casa da Misericórdia do Porto deixou um legado enorme, de 17 contos (se calhar não longe do que hoje seriam 100.000 euros...); à de Vila Nova de Famalicão, um mais modesto de 2 contos e meio. Mas beneficiou muitas outras instituições e pessoas singulares, várias da Póvoa e até os pobres de Balasar.
Também isto é espírito evangélico. ... No tempo de Eça, de Antero, de Teófilo Braga e outros de semelhante orientação ideológica.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Aniversário da Beatificação

Veja-se o programa para o dia 25 de Abril, aniversário da Beatificação da Beata Alexandrina. Ao fundo do cartaz, encontra-se uma ficha de inscrição para um almoço. Os interessados devem enviar o pedido de  inscrição para fundacão@alexandrinadebalasar.com ou telefone 252951601.


terça-feira, 10 de abril de 2012

Testamento de Custódio José da Costa

A descoberta do Testamento de Custódio José da Costa é uma boa notícia para os amigos da Beata Alexandrina, dada a relação que a Santa Cruz tem com ela. Ignorava-se mesmo a data da sua morte, por não existirem os assentos de óbito do tempo. Agora sabe-se que faleceu no Lousadelo, em 11 de Agosto de 1850.
Fizera o testamento em Janeiro de 1848. Nele se mostra o mesmo homem abastado e piedoso de que já dera provas. Vejam-se as linhas iniciais:

Jesus, Maria, José.
Em nome da Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, em Quem creio e em tudo o mais que ensina a Santa Madre Igreja de Roma, em cuja fé protesto viver e morrer, determino eu, Custódio José da Costa, do lugar de Lousadelo desta freguesia de Santa Eulália de Balasar, fazer meu testamento, última e derradeira vontade, na forma seguinte:
Primeiramente, encomendo minha alma a Deus, Nosso Senhor, e Lhe peço que de mim Se compadeça pelos infinitos merecimentos de seu Unigénito Filho e rogo a Maria Santíssima e seu esposo S. José, ao Anjo da minha guarda e a todos os Santos da Celestial Jerusalém que queiram ser meus advogados e medianeiros no Supremo Tribunal a fim de que me sejam perdoados todos os meus pecados e a pena que por eles me é devida.

Embora isso não venha no Testamento, ele deve ter sido marinheiro, piloto mesmo. Uma vez falou assim aos seus críticos:

[…] e vós dizeis que o fundador das obras (ele, Custódio) é pateta. Mas sabe levar bom navio ao Brasil e torná-lo a trazer. Isso para vós é latim.

Custódio José da Costa é o mais antigo balasarense de que se possui um retrato.
Retrato de Custódio José da Costa.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Morrer com Jesus, ressuscitar com Jesus

Atendendo ao carácter de alma-vítima da Beata Alexandrina, devia haver em Balasar uma Via-Sacra pública, cujas estações estivessem documentadas com textos extraídos dos seus escritos. A D. Eugénia preparou-a. Dela se apresentam aqui o Prólogo e o Epílogo.


PRÓLOGO

JESUS IMOLADO

Tu não quiseste nem sacrifício nem oblações,
em vez disso preparaste-me um corpo...
Então disse:
-Eis que venho, ó Deus, fazer a tua vontade!" (Heb.10,5-7)


Viu a minha alma
a grande montanha do Calvário
e no cimo a cruz ao alto onde eu havia
de estar crucificada. S (3-11-50)

Esta cruz chegava ao Céu
e fazia-o abrir e resplandecer. S (3-11-50)

Era cruz de triunfo
que brilhava mais que o sol! S (7-11-52)

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EPÍLOGO

Por entre aquelas nuvens da morte rompeu Jesus, sobressaiu,
foi brilhar mais além.
Venceu tudo e de tudo triunfou.
(...) Ele foi, mas ficou sempre comigo.
(...) Transformado em mim, sofria. S (9-11-45)
 Jesus morreu e viveu sempre.
Senti que Ele morreu e senti que Ele vivia.
Ó vida, vida celeste! S (23-12-49)

Ficou o Céu reconciliado com a Terra. S (20-5-49)
O Céu abriu-se quando Jesus expirou.
Já todos, do Calvário, podíamos passar ao Céu. S (3-10-47)
O sangue regou a Terra. (...)
Ia ser para as almas, no decorrer dos tempos,
orvalho de vida e de salvação. S (4-7-47)

Jesus declara:
"Quem com Jesus vive
com Jesus morre,
com Ele ressuscita
para a verdadeira vida".