terça-feira, 29 de março de 2011

Nos 107 anos do nascimento da Beata Alexandrina


Gresufes

O lugar de Gresufes onde a Alexandrina nasceu, digamo-lo com clareza, devia ser muito aborrecido para viver. Haveria lá uma meia dúzia de casas de lavoura, algumas grandes, outras pequenas, mas quase isoladas. Por Gresufes não se passava, ia-se e voltava-se, ou ficava-se lá.
Afora isso, o lugar até é bonito, com muita mata e muita água.
Nos mapas do Google, procura-se Grezufes (com z).
A pequena Alexandrina nasceu frente a esta lareira.

De Gresufes a Gresulfo

Há um documento do ano de 953 que fala dos “filios de Gresulfo”, os filhos de Gresulfo. Pode ter sido este Gresulfo que deu o nome à aldeia balasarense de Gresufes.

Fragmento dum documento do ano de 953 em cuja segunda linha ocorre a expressão “filios de Gresulfo”, filhos de Gresulfo.

A Alexandrina, fonte de esperança

Quando lemos certas expressões que Jesus dirige à Alexandrina, como a última que aqui colocámos – Pastorinha escolhida por Jesus – e vemos o que o mesmo Jesus espera dela, isto não pode senão alimentar a nossa esperança. Essas expressões contêm um anúncio, uma profecia, e não se vê que já esteja realizada. Por consequência, devemos esperar. Até porque “o que é de Jesus vence sempre”.
Parece oportuno lembrar isso a propósito do aniversário daquela que foi chamada Luz e Farol do Mundo.
Quando aparecerá o artista que ponha a sua arte ao serviço destas coisas belas e grandes?

Aniversários


O dia 30 de Março, o do aniversário natalício da Beata Alexandrina, é já amanhã.
Vimos ontem em Balasar o prospecto que anuncia as cerimónias do dia 25 de Abril, aniversário da beatificação.
Vimos lá também a D. Madalena Fonseca, a miraculada da beatificação. Recentemente passou por lá a Maria Rita Scrimieri.

segunda-feira, 28 de março de 2011

A pastorinha que encaminha para o Coração de Jesus


Em Dezembro de 1944, um importante momento na história das obras na Basílica do Sagrado Coração de Jesus, pois tinham reiniciado as obras, é o próprio Jesus que se dirige assim à Beata Alexandrina:

Minha filha, jardim celeste de flores divinas, prado mimoso que apascentas os pecadores. Apascenta-los de graça, pureza e amor; guarda-os, guia-os, pastorinha divina, pastorinha escolhida por Jesus. Purifica-os, purifica-os para Mim; guia-os, encaminha-os ao meu divino Coração.
Sentimentos da Alma, 15-12-44

sábado, 26 de março de 2011

História de Balasar


Da demorada investigação que fizemos da história de Balasar – e que tanto esclarece sobre o contexto concreto onde nasceu e viveu a Beata Alexandrina – é já quase garantido que não vai resultar livro em suporte de papel. Por isso, colocámos muitas páginas em linha, algumas recentemente: Memórias Antigas, o Lugar do Casal e a Quinta de Balasar.
A disponibilização em linha tem as suas vantagens, mas a publicação em suporte de papel também as tem. Faz-se porém o que é possível.

Imagem - parte superior dum marco da Casa de Bragança existente em Balasar. Estes marcos virão do séc. XVII.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Notabilidades


Uma obra da envergadura da Basílica do Sagrado Coração de Jesus só pôde surgir num contexto concreto de grande mobilização. Reunimos a seguir uns poucos de nomes de notáveis católicos da primeira metade do séc. XX, nascidos no arciprestado da Beata Alexandrina ou que lá deixaram obra realizada.
P.e João José Silva, pároco de Bagunte. Colocámo-lo aqui por ter esculpido Santa Margarida Maria Alacoque.
Mons. José Augusto Ferreira, pároco de Vila do Conde, muito importante historiador.
P.e António Domingues Ferreira, natural de Rio Mau, autor da planta original da Basílica. Cremos que é também o arquitecto da Igreja da Penha, em Guimarães.
P.e Dr. Elias de Aguiar, natural de Vila do Conde, professor de Coimbra, músico.
Cons. Abel Andrade, natural de Vila do Conde, professor de Direito, grande figura nacional.
P.e Arnaldo Moreira, pároco de Rates, compositor.
Josué Trocado, natural da Póvoa de Varzim, compositor, professor, figura inclusive com alguma projecção internacional.
P.e António Martins de Faria, pároco de Balasar e depois de Beiriz e arcipreste, poeta.
Mons. Lopes da Cruz, natural de Terroso, fundador da Rádio Renascença.
Mons. Manuel Vilar, natural de Terroso, que tratou em Roma da Consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria.
D. António Bento Martins Júnior, natural de Arcos (junto a Balasar), arcebispo de Braga.
D. Daniel Junqueira, natural da Estela, primeiro bispo de Nova Lisboa (Huambo), em Angola.
Dr. Abílio Garcia de Carvalho, médico da Beata Alexandrina, presidente da Câmara da Póvoa, governador civil de Angra do Heroísmo.
Madre Sá, natural da Póvoa de Varzim, impulsionadora da construção do Colégio do Sagrado Coração de Jesus.
Cónego Molho de Faria, natural de Terroso, autor de diversos livros, que interveio junto da Beata Alexandrina.
Se calhar faltam ainda aqui nomes importantes, mas esta lista já mostra que houve uma grande vitalidade no arciprestado ao tempo da construção da Basílica. E lembre-se que foi na Póvoa que o P.e Mariano Pinho criou a revista Cruzada Eucarística e que decorreu o Congresso Eucarístico Diocesano de 1925.

terça-feira, 22 de março de 2011

O começo da construção da Basílica



Existe em linha uma notícia bastante simplificada sobre a Basílica do Sagrado Coração de Jesus da Póvoa de Varzim. Mas o Mons. Manuel Amorim deixou um longo estudo sobre a Companhia de Jesus na mesma Póvoa de Varzim, publicado no Boletim Municipal, onde se pode ler uma informação muito mais circunstanciada da história desta Basílica.
Quando a pequena Alexandrina, há um século, foi para a Póvoa, estava construído o que é hoje a capela-mor. Mas nessa altura ela não podia lá entrar. Talvez a tenha conhecido mais tarde, quando voltou à sede do concelho após o Salto.
Refira-se, como curiosidade, que o projecto original da Basílica se deveu a um sacerdote de Rio Mau, freguesia muito próxima de Balasar. 
A primeira pedra foi colocada em 31 de agosto de 1890, na presença de mais de 15.000 pessoas.







Legendas das imagens:
Desenho da 1ª planta da Igreja do Sagrado Coração de Jesus (em cima).




A tribuna da Igreja do Sagrado Coração de Jesus construída em 1905 (aqui ao lado).

segunda-feira, 21 de março de 2011

A devoção ao Sagrado Coração de Jesus


A devoção ao Sagrado Coração remonta às revelações de Jesus a Santa Margarida Maria Alacoque (1647-1690):

Eis o Coração que tem amado tanto aos homens a ponto de nada poupar até exaurir-se e consumir-se para demonstrar-lhes o seu amor. E em reconhecimento não recebo senão ingratidão da maior parte deles.

Em Portugal construiu-se a primeira basílica do mundo dedicada ao Sagrado Coração de Jesus, a Basílica da Estrela. Na França é célebre a Basílica do Sagrado Coração em Montmartre (1875-1901).

O Sagrado Coração de Jesus no Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde. Em rigor, não sabemos a data da pintura, mas deve ser anterior a 1834, portanto próxima da da abertura da Basílica da Estrela. As letras IHS são as iniciais de Jesus Hominum Salvator, Jesus Salvador dos Homens.

sábado, 19 de março de 2011

A Basílica do Sagrado Coração de Jesus da Póvoa de Varzim


Durante algum tempo vamos falar sobre a Basílica do Sagrado Coração de Jesus da Póvoa de Varzim. Este grande tempo foi começado em 1890, ao tempo da Monarquia, foi suspenso e confiscado pelos republicanos, foi comparticipado pelo Estado Novo e ajudado a pagar por gente de todo o país.
Tendo a parte principal das obras decorrido ao tempo da nossa Beata, não terá ela também lamentado as dificuldades surgidas e vibrado com os sucessos da sua construção? Podia ela ter ficado alheia a uma tão grande obra que exaltava o Coração do seu Jesus?

sexta-feira, 18 de março de 2011

Sentimentos da Alma em linha


Podem-se ler no Sítio Oficial os Sentimentos da Alma dos anos de 1942, 1943, 1947, 1953 e 1954.
Isto é da maior importância para os amigos da Beata Alexandrina, pois lhes proporciona a possibilidade de mergulhar no mundo da sua vivência mística, das suas comunicações com Jesus e com a sua Mãe.
É aí e nas Cartas ao P.e Mariano Pinho que ela principalmente se desvela. É sobretudo a partir destas obras que a D. Eugénia Signorile tem escrito as suas belíssimas obras.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Importante fotografia de 1938


Esta fotografia foi tirada em 1938, em Terroso, Póvoa de Varzim, por ocasião duma homenagem ao arcipreste António Gomes Ferreira, que era natural de Balasar. Deve estar nela quase todo o clero do arciprestado, mais alguns leigos.
Assinalámos o P.e Mariano Pinho, à esquerda, e o P.e Leopoldino Mateus, à direita. No grupo de quatro pessoas que também assinalámos, vemos, a partir da esquerda, o cónego Molho de Faria, o Mons. Vilar, o arcipreste homenageado e o Dr. Abílio Garcia de Carvalho.
Estão aqui assim todas as pessoas que mais se preocupavam com a Alexandrina (se não considerarmos os familiares mais chegados): o P.e Mariano Pinho, que a dirigia; o P.e Leopoldino, que era o seu pároco e que diariamente lhe levava a Comunhão; o Dr. Abílio Garcia de Carvalho, que era então o seu diligente médico; o Mons. Vilar, que haveria de ir para Roma tratar da causa da Consagração. Por fim, estão o Cónego Molho de Faria, que na altura até estaria do lado dela, e o arcipreste, que deve ter estado presenta a alguns do êxtases.
O Dr. Abílio Garcia de Carvalho era ao tempo presidente da câmara poveira.
Clique sobre a fotografia para a ampliar.

quarta-feira, 16 de março de 2011

A Beata Alexandrina na Praça da Alegria

Hoje, no Canal1 da RTP, na Praça da Alegria, falou-se longamente da Beata Alexandrina, inclusive foi dada a palavra ao Pároco de Balsar. Sabemos que se falou nomeadamente do seu jejum e ainda da Santa Cruz. Procure aqui.
Também na Póvoa de Varzim, numa palestra sobre um arcipreste contemporâneo da Alexandrina, que era natural de Balasar – e que certamente assistiu a êxtases nos anos finais da década de 30 – ela foi referida, da parte de tarde.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Um último conjunto de imagens


Este último conjunto de imagens mergulha-nos no campo da história e da etnografia. Muito há estudar em Balsar.

Exemplar de chaminé tradicional (há algumas dezenas delas na freguesia)

Lintel

Cartela na fachada duma casa

Escudete de fechadura (conserva-se na freguesia um significiativo conjunto deles)

Belíssimo exemplar de jugo de 1897

Mais dez fotografias de Balasar


Penso que estas fotografias podem ajudar quem não conhece a terra natal da Beata Alexandrina. Balasar não parou no tempo, é uma terra onde há coisas muito bonitas e que precisa de investir na cultura.
"Ponte" da Traquinada

A7 em Balasar

Casa na Gandra

Quinta da Covilhã

Salão de festas na "Quinta de S.to Adrião", em Gresufes

Parede em xisto, a rocha de Balasar

Parque das Merendas, junto à Igreja Paroquial

Casa no Matinho

Agência bancária nas Fontainhas

Ruína do moinho de vento da Bela

Dez fotografias de Balasar


Na Internet não há muitas fotografias de Balasar com qualidade. Vamos colocar aqui dez, a que se seguirão depois outras.

Igreja Paroquial e Capela da Santa Cruz

Cruzeiro Paroquial

Sede da Junta de Freguesia

Gresufes

Capela da Casa de D. Benta

Nicho em Vila Pouca

Antiga imagem de Nossa Senhora das Dores

Cemitério

Cheia no rio Este

Rio Este na Primavera

Moderna Ponte do Vau

sábado, 12 de março de 2011

A Beata Alexandrina na Letónia


O livro sobre a Beata Alexandrina da Costa escrito por Leo Madigan foi impresso na Letónia. Está agora disponível em paróquias e livrarias. Saiu na Quarta-feira de Cinzas.
DVD também será exibido durante a Quaresma, em algumas paróquias.

Até aos confins do mundo


A informação estatística do Sítio Oficial não pode deixar de despertar em nós a esperança. Tanta gente que o visita, tanta gente que a Beata Alexandrina quer conduzir para o Redentor!
Nos primeiros 12 dias deste mês, na lista dos 10 primeiros, estava incluído longínquo Taiwan, mas paga a pena continuar, até aos 30. Isto são factos, não anseios.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Duas boas notícias


Encontramos hoje, por mero acaso, notícia duma visita a Balasar que decorreu há um ano atrás, mas que nos parece mesmo assim oportuno referenciar. Encontra-se aqui.
Para mais informação sobre os Servos de Cristo Sacerdote de que nela se fala, veja-se esta outra ligação.
Está terminada a passagem a versão digital dos Sentimentos da Alma de 1955, embora os não tenhamos ainda recebido.
Neste momento estão digitalizados os de 1942, 1943, 1944, 1945, 1947, 1952, 1954 e 1955.
Faltam ainda os anos de 1946, 1948, 1949, 1950, 1951 e 1953.
Estão além disso digitalizadas grande parte das Cartas ao P.e Pinho e a Autobiografia.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Três fotografias antigas da Rua da Junqueira

Embora não tenham a melhor qualidade, apresentamos abaixo três fotografias da Rua da Junqueira, a rua onde a pequena Alexandrina viveu quando em pequena foi para a Póvoa. Datam respectivamente de cerca de 1870, de 1909 (em momento festivo) e 1973 e foram tiradas aproximadamente do mesmo lugar.
Colocámos hoje em linha uma página em inglês sobre o tema da ida da pequena Alexandrina para a Póvoa.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Criatividade – mais sugestões

Como muitos dos eventuais artistas a quem se propõe que exercitem a sua arte em favor da pequena Alexandrina não conhecerão a realidade quer balasarense quer mesmo poveira, colocam-se abaixo mais algumas imagens para se poderem inspirar.


Gresufes: ver aqui.

Matriz da Póvoa de Varzim


Capela de Nossa Senhora das Dores

  
Rua da Junqueira (esta fotografia é anterior à Alexandrina, pois ainda não tem os carris do americano) 


 Escola de Mónica Cardia (ficava no primeiro andar das traseiras deste prédio) 

  Americano

  
Matriz de Vila do Conde 

 Um retrato fantasioso da Alexandrina (de origem peruana, se não erramos)

domingo, 6 de março de 2011

Criatividade



O Afonso Rocha já propôs a ideia aos amigos da Beata Alexandrina do Facebook. Pretende-se incentivar os artistas – estamos a pensar em pintores – a criarem imagens da pequena Alexandrina que há cem anos deixou o seu recanto balasarense de Gresufes e foi para a então vila da Póvoa de Varzim. Poderiam servir para ilustrar a Autobiografia.
Exemplos: a menina em Gresufes, depois na Póvoa (na Rua da Junqueira, agarrada aos americanos, numa sala de aula, na Matriz, na Senhora das Dores, a fazer a traquinice de tirar batatas num campo, junto ao mar, até no momento do crisma, em Vila do Conde...), adiante, já no Calvário, a ensinar catequese, a cantar... Procure a Autobiografia no Sítio Oficial.
Juntamos aqui algumas imagens como sugestão (se clicar sobre elas, aumentam).