quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Desdobrável sobre a Beata Alexandrina em inglês

O Kevin publicou um bonito desobrável sobre a Beata Alexandrina, numa folha A4, frente e verso. Além disso, enviou também uma breve informação sobre ela para revistas e jornais.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Novas publicações para breve

A D. Eugénia vai republicar Croce e Sorriso, agora com o título modificado para Il Sorriso nella Croce. Continua a preparar a segunda edição de Figlia del Dolore Madre di Amore.
O livro do Leo vai ser em breve impresso em letão; prevê-se que a apresentação seja no Café Católico, em Riga.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Faleceu o P.e Alberto Azevedo

Faleceu ontem o P.e Alberto Azevedo, filho do Dr. Dias de Azevedo. O funeral é hoje em Ribeirão.
Veja-se aqui.
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A cura da mãe do P.e Alberto Azevedo

Entrou no meu quarto (da Alexandrina) o filho extremoso do meu médico a dar-me a notícia de que sua mãezinha se encontrava às portas da morte. Não sei como fiquei!
Com a lâmpada e velas acesas, todos os que estavam ajoelharam.
Ofereci a Nosso Senhor o meu corpo e a minha alma como vítima da enferma; pus todo o Céu em movimento.
Nos intervalos em que me respondiam às orações, eu dizia (intimamente) a Nosso Senhor:
“Deixai-a, deixai-a, Jesus, para acabar de criar os seus filhinhos; provai-me agora o amor que me tendes!”
“Sossega, minha filha, não morre, não morre, confia em mim, Eu te afirmo, Eu te afirmo, não te nego o que me pedes; confia no amor misericordioso do meu divino Coração. Sou Eu, Jesus, a afirmar-te, a prometer-te. Prova agora a tua confiança.”
Entra (a Alexandrina) numa longa luta com o demónio que lhe afirma ser o fruto da sua imaginação, a afirmação de Jesus.
Quando o demónio me repetiu as suas mentiras, eu repetia com o coração:
“Sagrado Coração de Jesus, eu tenho confiança em Vós!”
Enquanto possuía a luz, parecia-me ter em mim duas vidas: o meu espírito estava mergulhado, muito unido à dor e tristeza dos estes queridos da doente e a alma entoava, ao mesmo tempo, hinos jubilosos ao bom Jesus. Não sei como podia sofrer tanto e a alma tão forte cantar ao mesmo tempo....
Era já noite (do dia seguinte), muito de noite, e soube que realmente estava melhor. Não sabia como agradecer a todo o Céu!

Do livro Meu Senhor e meu Deus!

sábado, 14 de agosto de 2010

O lugar balasarense do Casal


Daqui houve nome Balasar

Se o nome da freguesia era originalmente Santa Eulália de Lousadelo e se, mudando a sede de paróquia para o Casal, passou a chamar-se Santa Eulália de Balasar, então foi deste lugar que veio o nome à terra: daqui houve nome Balasar.
Há lugares que, ao menos em certo período, tiveram uma relevância muito especial. O Casal também teve o seu tempo. A nosso ver, o que o singularizou foram dois factos: por um lado a mítica fonte que viria a ser de S. Pedro e por outro um desaparecido caminho que atravessava ali o rio e seguia depois para o Telo e Gestrins. Acrescente-se a isto naturalmente o elemento humano e a fertilidade das terras.
O Casal era um lugar muito antigo, talvez de origem romana. É isso que permite  supor a existência da Vila do Casal, mencionada nas Inquirições.
Que a sede de paróquia foi durante alguns séculos neste lugar é apenas atestado pela tradição, mas a mudança medieval de nome da freguesia leva a crer que assim foi.

Vila do Casal, Quinta do Casal, Quinta da Piedade…
Actualmente, em Balasar, fala-se na Quinta de D. Benta, também conhecida como a Quinta de Balasar, na Quinta da Covilhã e na Quinta de S. Adrião. Para estas duas últimas o nome de quinta parece ser de aplicação recente.
Mas há outrra propriedade assinalada nos documentos com o nome quinta: a “Quinta do Casal” (1700), “a Quinta do Il.mo Sr. Miguel Bernardino, sita no lugar do Casal” (1845) e “a Quinta da Piedade” (aí por 1920-1930). A esta propriedade chama-se hoje a Casa do Carvalho e fica em Bouça-Velha. Noutros tempos porém a casa integrava-se no lugar do Casal, o mais populoso da freguesia em 1758.
Nesta última data, declarou-se que a “Ermida da Sra. da Piedade, sita no lugar do Casal, […] é anexa da igreja paroquial”, o que sugere que ela correspondia à antiga igreja paroquial, desactivada dessa função no séc. XVI.
Cerca de 1700, o P.e Carvalho da Costa, na sua célebre Corografia Portuguesa, no final da nota sobre a Fonte de S. Pedro de Rates, acrescenta, debitando informação porventura fornecida pelo reitor Silvestre Montalvão[1]:

Aqui na Quinta do Casal é o solar deste apelido, que tem por armas em campo de ouro cinco flores-de-lis vermelhas em aspa, timbre uma flor-de-lis com um cardo de ouro sobre a folha do meio; outros, uma aspa de ouro com duas flores-de-lis vermelhas sobre a cabeça das pontas dela. Tem dado bons fidalgos e pessoas de grande talento.

D. Pêro Pais Correia esteve em criança no Casal para “honrar” a vila deste nome; é então que se deve ter originado a nobilitação da família do Casal, com casa alçada a “solar”: terá vivido ali a mais antiga família nobre de Balasar, que pelos vistos deu ao país “bons fidalgos e pessoas de grande talento”. De resto, teria sido de lá o famoso Belsar.
Tratou-se com certeza duma família de pequena nobreza de província.
Quando em 1845 o P.e Domingos da Soledade Silos se refere ao “Il.mo Sr. Miguel Bernardino”, que tem uma capela na sua quinta do “lugar do Casal”, com tal tratamento ainda estará a aludir à nobreza da família.

A ponte da Traquinada

O passadiço da Traquinada que liga o Casal ao Telo e a Gestrins é a versão recente doutros bem mais antigos; em 1343 chamava-se a ponte de Curucânio e talvez fosse de madeira; no XVIII era de madeira. Muito antes houve um “porto”. Mas disso falaremos adiante.
A ponte do Vau retirou interesse à ponte da Traquinada. Mas o nome vau indica, como já foi dito, um lugar do rio onde a travessia se pode fazer sem ponte (naturalmente no tempo mais seco do ano). Isto é, o próprio nome diz que durante muito tempo lá não houve ponte, pois fazia-se a travessia a vau. E quando o rio enchia, era preciso passar pelo Casal para ir para norte (para Macieira, para Rates, para Barcelos ou para Braga…)[2].
Fixe-se então o seguinte: do Casal para Gestrins houve uma antiga passagem. Era por lá que as pessoas das redondezas faziam a travessia de norte para sul e vice-versa. Era no Casal também que devia estar a Igreja Paroquial, já que tal passagem servia os balasarenses do sul e os do norte.


[1] Tomo primeiro, pág. 284. Note-se que ele não menciona os Carneiros da Grã-Magriço (que como tal nem existiam) e que deviam ser gente de poucas posses. Verdadeiramente quem os catapultou para um lugar de destaque foi o brasileiro Manuel Nunes com a sua riqueza. Coisa semelhante não se terá passado com os fidalgos do Casal.
[2] Em 1343 também havia uma ponte de Grades, certamente no Vau. Mas terá ruído e depois só terá sido reconstruída em tempos recentes.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

SANTA EULÁLIA DE MÉRIDA, PADROEIRA DE BALASAR

pelo abade António Martins de Faria

O P.e António Martins de Faria (Barcelos, 12/9/1837 – Beiriz, Póvoa de Varzim, 14/10/1913) foi pároco de Balasar, mas já o não era quando em 1895 publicou este seu poema, que dedicou aos seus paroquianos de então, da freguesia poveira de Beiriz, e aos seus ex-paroquianos de Balasar, principalmente às crianças.

Anjos do Céu, que louvores
Cantais sem nunca cessar
A Deus, que nessas alturas
Vos deu tão santo lugar,
Por piedade ensinai-me
Hoje também a cantar
Eulália, a virgem, a santa,
O meu anjo tutelar.

Eulália, que toda a vida
Amou a Deus de maneira
Que, se não é entre as santas
Virgens mártires a primeira,
Também não é com certeza
De todas a derradeira,
Como Balasar[1] o comprova,
Tomando-a por padroeira.

Dai pois luz à minha mente,
E à minha frase atavio;
Dai justeza ao meu conceito,
E ao meu génio força e brio;
Fazei enfim que meu canto,
Além de suave e pio,
Seja também a Deus grato,
Que eu desde já principio.

Corria o terceiro século
Dos dias da Redenção,
Quando num jardim de Espanha
Brotou dum lindo botão
Uma rosa, mas tão bela
Que não só toda a atenção
Roubava de quem a via,
Mas também o coração.

É que Eulália, assim chamada
A rosa desse jardim,
Era deveras um anjo,
Ou melhor, um querubim,
Que aos olhos cor da noite,
E lábios cor de carmim,
Juntava um rosto de neve
Do mais nevado jasmim.

O que mais porém prendia
De todos as atenções
Não era tanto a beleza
De suas lindas feições,
Muitas vezes fonte impura
Das mais impuras paixões,
Como a sincera candura
Das suas boas acções.

É que certa, e muito certa,
Do dever, que todos têm,
De amar a Deus sobre tudo,
A Deus, o Supremo Bem,
Eulália em todas as coisas
Procura mais que ninguém
Não só amá-Lo e servi-Lo.
Mas adorá-Lo também.

E, como que ama e adora
A Deus, como deve ser,
Com todas as suas forças,
Tem por sagrado dever
Uma teia de virtudes
Da sua vida tecer,
Eulália tece da sua
A melhor que pode haver.

Apesar de rica e nobre
Como poucas da cidade,
Eulália foge dos fumos
Da soberba e da vaidade;
Até dos mesmos brinquedos,
Tão próprios da sua idade,
Foge Eulália com receio
De ofender a Divindade.

Louvar a Deus com pureza
De lábios e coração;
Pensar de Cristo na vida,
Na morte e sua paixão;
As actas dos santos mártires
Ler com fé e devoção:
Eis, em resumo, de Eulália
Toda a sua ocupação.

Gerado dessa leitura,
Como bem se pode crer,
Eulália sentiu um dia
Dentro do peito nascer
O nobre e santo desejo
De por Deus também morrer,
Desejo que deu a todos
Bem depressa a conhecer.

E tanto que, por guardá-la
Sua mãe, que tal sabia,
Da morte que então se dava
A quem cristão se dizia,
Pega de Eulália e na casa
De campo que possuía
A dez léguas da cidade
Com ela se refugia.

É tal porém o desejo
Que Eulália tem de colher
Do martírio a verde palma
Que, longe de esmorecer
Com isso, sente no peito
Cada vez mais a crescer
Esse desejo, que sede
E febre chega a ser.

Entretanto um grande grito,
Como o rugir do leão,
Retumbou por toda a Espanha
Com brutal, ferino som;
Era a voz da tirania.
A voz da perseguição,
Bradando – guerra de morte
A todo o fiel cristão.

Esta a voz porém que a tantos
Causara susto e pavor,
Ouviu-a também Eulália,
Mas sem medo nem temor;
Como quem só nela ouvia
A voz do seu Criador
Dizendo-lhe: – Chegou-te a hora
De morrer por meu amor.

E tanto que, mal chegada
A noite, vesp’ra do dia,
Em que contava o tirano
Fazer muita apostasia,
Foge Eulália e, caminhando
A noite inteira sem guia,
Chega por fim à cidade
Onde o tirano vivia.

Contar agora os trabalhos
E p’rigos também sem par
Por que passou esta virgem
No seu longo caminhar
Por serras, montes e vales,
Tão duros de transitar,
Não conto, não, que tais p’rigos
Nem posso nem sei contar.

Deixando por isso quanto
Nessa noite se passou,
Apenas direi somente
Que, mal à terra chegou
Do seu berço, logo, logo
Eulália se apresentou
No tribunal do tirano,
A quem dest’arte falou:

- Que frenesim, que delírio
Te impele, Calfurniano,
Aos filhos de Jesus Cristo
A mover tamanho dano?
É ordem que porventura
Te desse Maximiano?
Ou só pretendes com isso
Agradar a Daciano?


Seja porém, que não seja,
O teu feroz proceder
Não é dum homem que sabe
Que um dia tem de morrer,
Nem tão pouco que julgado
Logo por Deus há-de ser,
Mas sim dum vivo demónio
Que quer as almas perder.

Se queres sangue, aqui tens sangue
Nestas veias a girar;
Neles podes da vingança
Tua sede saciar;
Mas não queiras, ó procônsul,
Tantas almas obrigar
A deuses que não são deusas
Honras divinas prestar.

Essa Vénus, esse Apolo,
E muitos outros que tais,
A quem vós, filhos das trevas,
Deuses penates chamais,
Alguns até com figuras
Dos mais feios animais,
Não são deuses, são quimeras,
Pau e pedra e nada mais.

Se tais deuses, entretanto,
Que meu gosto era calcar,
Quereis na vossa cegueira,
Como loucos adorar,
Adorai-os muito embora,
Mas não queirais obrigar
Os cristãos, como já disse,
Vossa loucura imitar.

Com isto que fica dito,
Cego de raiva e rancor,
Qual tigre na densa selva
Ferido do caçador,
Manda o procônsul que Eulália,
Levada pelo lictor,
Sofra das grandes torturas
Desde já todo o rigor.

Esta ordem não era ainda
Bem acabada de dar
E já pronto, e mais que pronto,
O lictor para levar
Eulália aos pesados tratos
Por que tinha de passar,
Quando ao lictor o procônsul
Dá sinal de parar.

- Antes porém de tais penas,
Vós, ó donzela, sofrer,
Diz em seguido o tirano,
Entendo por meu dever
Fazer-te em poucas palavras
Bem a fundo conhecer
As tristes consequências
Do teu louco proceder.

Pensa pois bem e medita
Em tudo que vais passar;
Pensa no ferro e no fogo
Que a vida te vai tirar;
Pensa na mãe sobretudo,
Que ao ver-se sem ti ficar,
Há-de por certo seus dias
Em pouco também findar.

Além disso, nessa idade,
Com riqueza e formosura
Capaz de fazer na terra
Dum rei a grande ventura,
Bem vês que, além de imprudência,
É também grande loucura
Trocar um leito de noiva
Pela fria sepultura.

E não penses, ó donzela,
Que para a morte evitar,
Se peçam de ti serviços
Que tu não podes prestar;
Basta que vás ao turíbulo
Um grão de incenso lançar
Ou ao menos na comida
Dos nossos deuses tocar.

Faze pois como te digo,
Que fácil é de fazer,
E logo terás a dita
De poder de novo ver,
Em vez do negro carrasco,
Que só vê-lo é de temer,
Tua mãe, que terá nisso
Por certo grande prazer.

Com tais palavras Eulália
Tão agitada ficou
Que um escarro de desprezo
Sobre o tirano lançou;
E, com isso não contente,
Um pontapé atirou
Ao ídolo, que em mil pedaços
Por terra logo rolou.

Como um bando de milhafres
Que, ao ver, poisada no chão,
A branca pomba inocente,
Cai sobre ela de roldão
E lhe rasga num instante
Entranhas e coração,
Sobre Eulália assim caíram
Os vis algozes então.

Arrastada ora por uns,
Ora por outros pisada
Escarnecida de muitos
E de todos maltratada,
Eulália de seus vestidos
Até mesmo é desnudada,
E por fim de labaredas
De fogo logo cercada.

No meio porém de tantos
E tamanhos sofrimentos
Causados pela dureza
De tão acerbos tormentos,
Tudo sofre a nossa Santa
Sem queixumes nem lamentos
Como se fora uma torre
Em vão batida dos ventos.

Nisto bate e soa a hora,
Que dá fim ao seu penar;
De seus lábios nacarados
Vê-se sair a voar,
Na figura duma pomba
Da cor da espuma do mar,
A sua alma bela e pura
Que vai ao Céu repousar.

E, tanto que, separada
A alma do corpo seu
Chegou num rápido voo
À sumidade do Céu,
Uma camada de neve
Sobre seu corpo desceu,
Que lhe serviu de mortalha,
De esquife e de mausoléu!

Longe portanto daqui
As carpideiras venais;
Longe daqui os suspiros
E também os tristes ais,
Que é da terra aos elementos
Tão-somente, e ninguém mais,
Que manda Deus desta Santa
Celebrar os funerais.

Em vez pois de sua morte
Com gemidos prantear,
Vamos, cristãos, de virtude
Lindas rosas cultivar
No jardim da nossa vida
Para com elas ornar
De Eulália não só o túmulo
Mas também o seu altar.

Vamos, cristãos, vamos todos,
Que é dever do protegido
Mostrar-se em tudo e por tudo
Ao patrono agradecido;
E não há nada mais belo,
Nem de valor mais subido,
Que à nossa Santa Patrona
Lhe possa ser oferecido.

Seja pois a nossa vida,
Como importa que ela seja,
Uma vida onde a virtude
Bem luminosa se veja;
Uma vida de que possa
Dizer-se até com inveja:
Eis a vida que na terra
Eulália a todos deseja!

Cabia talvez agora
Dos seus milagres falar;
Dos milagres que por ela
Costuma Deus operar;
Mas é tempo, e mais que tempo,
Desta tarefa acabar;
E por isso um só, por junto,
Vos vou hoje aqui contar.

É o caso das três árvores
Que, predispostas em frente
Do altar da nossa Patrona,
Produziam de repente,
No dia da sua festa,
À vista de toda a gente,
Flores que todos os males
Curavam em continente.

E, ao dar agora por findo,
Como dou, o canto meu,
Eu te peço, ó Virgem mártir,
Por tudo que Deus te deu,
Que nos tenhas sempre a todos
Cobertos co manto teu,
Para podermos um dia
Contigo viver no Céu.


[1] Beiriz no original.

Assento de baptismo da Mãe da Beata Alexandrina

Copiado do Etombo, é este o assento de baptismo (parte inicial) de Maria Ana Costa, a mãe da Beata Alexandrina, nascida a 21 de Janeiro de 1877 e baptizada pelo Padre António Martins de Faria:
Aos 24 dias do mês de Janeiro do ano de 1877, nesta Igreja Paroquial de Santa Eulália de Balasar, concelho da Póvoa de Varzim, Diocese de Braga, baptizei solenemente um indivíduo do sexo feminino, a quem dei o nome de Maria e que nasceu nesta freguesia às cinco horas da manhã do dia 22 do mesmo mês e ano, filha legítima de José António da Costa, lavrador, natural desta mesma freguesia, e de Ana Joaquina Leitão, lavradora, natural da freguesia de Minhotães, concelho de Barcelos, desta mesma diocese, e na mesma recebidos, e paroquianos e moradores no lugar de Gresufes desta freguesia de Balasar, neta paterna de Manuel António da Costa e de Joaquina Maria de Freitas e materna de Francisco Manuel de Araújo e de Maria Joaquina Leitão. Foi padrinho Manuel António da Costa e madrinha Maria Joaquina Leitão, lavradores, os quais todos sei serem os próprios.
E para constar lavrei em duplicado este assento que, depois de ser lido e conferido perante os padrinhos, comigo o assinou o padrinho, não assinando a madrinha por não saber escrever.
Era ut supra.
O Padrinho – Manuel António da Costa
O Reitor – António Martins de Faria

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Muitos "franceses" em Balasar

Aí pelas 11 da manhã de hoje encontravam-se no adro de Balasar uns 12 automóveis de matrícula francesa (menos de metade da totalidade).
Ontem, as estatísticas do Sítio Oficial para os primeiros nove dias de Agosto assinalavam a vinda de visitas de 70 países.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Há duas beatas com o nome de Alexandrina?

Ao fundo desta página, fala-se duma beata Alexandrina dos fins da Idade Média, princípios da Moderna: […] la beata Alejandrina (1385-1458), religiosa clarisa y fundadora, aparezca listada bajo el nombre Sandrine, forma francesa equivalente a Sandra (la onomástica de esta beata es el 2 de abril).
Encontra-se mais alguma informação sobre ela procurando Bienheureuse Sandrine.