quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Nem só de pão...

Nem só de pão vive o homem e muito menos a Igreja. Observe-se este painel que vimos hoje em Balasar.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Manuel Carneiro da Grã e Manuel Carneiro da Grã Magriço, o avô paterno de D. Benta

Os registos paroquiais de Balasar permitem-nos saber pormenores dos Grã Magriços que não estavam divulgados. E permitem-no-lo a partir de documentos em primeira mão. Neles, o pai de D. Benta, Alexandre Carneiro ou Alexandre Carneiro da Grã Magriço, não está muito presente, mas o avô da mesma D. Benta, Manuel Carneiro da Grã Magriço, esse parece ter sido uma figura muito popular.
Deveria ser sobrinho de Manuel Carneiro da Grã, também uma figura popular em Balasar, e que o precedeu na casa e que lha terá doado, porventura por não ter descendência.
O avô de D. Benta casou em Balasar, mas, pelos vistos, nem ele nem a noiva eram de lá. Veja-se o que consta do registo de casamento:

Aos dois dias do mês de Maio de 1699 anos, se receberam em minha presença e das testemunhas abaixo mencionadas, na forma do Sagrado Concílio Tridentino, Manuel Carneiro da Grã Magriço, filho legítimo de António de Castro Raimonde e de sua mulher Mariana Carneira Magriça, já defuntos, moradores que foram no Couto de Arentim, e D. Paula de Sousa Barbosa, filha legítima de Manuel da Rocha Barroso, já defunto, e de sua mulher D. Felícia de Barros Barbosa, da freguesia de Meixedo, do termo de Viana, estando por testemunhas António Carneiro, do Couto de Arentim, e Jacinto Fernandes (?), solteiro, do Matinho, e Manuel Martins, do Matinho, desta freguesia, de que fiz este assento, que assinei, dia e era ut supra.
Silvestre da Costa Montalvão

Era ele então de Arentim, não longe de Braga, e a noiva de Meixedo, não longe de Viana. Provavelmente, porém, se o anterior Grã Magriço lhe queria deixar a casa, já o teria a viver nela.
Esse anterior Grão Magriço assinava apenas Manuel Carneiro da Grã e era casado com D. Mariana de Barros.
Em 29 de Março de 1676, Manuel Carneiro da Grã e D. Mariana apadrinham uma criança de Vila Pouca.

Três anos antes Manuel Carneiro da Grã fora também padrinho de baptismo:

Aos 24 dias do mês de Setembro de 1673 anos, baptizei João, filho de António de Castro, do Couto de Cambeses, e de sua mulher, Maria Carneira. Foram padrinhos Manuel Carneiro da Grã, seu irmão, e João de Caldas.
João da Silva

Em 1683, Manuel Carneiro da Grã foi juiz da Confraria do Santíssimo Sacramento de Rates e nessa qualidade decidiu, com a esposa, comprometer-se com uma pensão perpétua para essa confraria. Essa pensão incidia sobre uma sua propriedade sita no Outeiro de Revelhe, em Balasar, foreira à Casa de Bragança.

Verdade seja que isto não tem muito a ver com a Beata Alexandrina, mas, ao que dizem, estas pessoas são suas antepassadas e fala-se aqui no Santíssimo...

A Vila de Rates em 1669.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A Basílica de Fátima, o Cardeal Cerejeira, o P.e Dr. Sebastião Cruz, um místico de Salamanca, o D. Abade de Singeverga… num fragmento duma carta ao P.e Mariano Pinho


O Sr. Cardeal é muito meu amigo. Mandou-me, há dias, umas palavras muito, muito reconfortantes: que ao inaugurar a Basílica de Fátima pensou em Balasar. Que me colocou na patena e me ofereceu ao Senhor como vítima pelos pecadores. E mais coisas ainda.
O secretário do Sr. Arcebispo, que é o Dr. Sebastião Cruz, trouxe aqui um cónego e professor de Salamanca. Dizem que ia muito satisfeito. O Sr. Dr. Sebastião disse-me diante dele que sempre esteve e estava ao meu lado. Parece que vem um místico de Salamanca, para estudar o caso junto com ele e com o Dom Abade de Singeverga, que já anda a contas com os escritos.
Carta ao P.e Mariano Pinho de 3 de Novembro de 1953

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Duas quadras


O materialismo de esquerda ou outro, aliado ao hedonismo, corrói os fundamentos cristãos da nossa cultura. E há nela coisas tão bonitas e tão verdadeiras! Vejam-se estas duas quadras populares:

Tu dizes que não há Deus,
Afirmas que nunca O viste.
Inda não foste ao Brasil
E bem sabes que ele existe.

Quem quiser amar a Deus
Não diga que não tem tempo:
Pode andar no seu trabalho
Com Jesus no pensamento.

Que tem isto a ver com a Beata Alexandrina? Tem certamente muito.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Um Soneto

Nós sabíamos que José Régio tinha publicado uma antologia de poesia religiosa, mas só agora tomamos conhecimento dela. Tem por título Na Mão de Deus e por subtítulo Antologia da Poesia Religiosa Portuguesa. Na organização da recolha colaborou Alberto Serpa.
É um trabalho de autores conhecedores da matéria e só é pena que há muito esteja fora do mercado.
Colocamos aqui um soneto, de lá transcrito, de que é autora uma poetisa anónima do séc. XVII; a nossa Beata ficaria radiante se o lesse.


A vós correndo estou, Braços sagrados,
Nessa cruz sacrossanta descobertos,
Que para receber-me estais abertos
E por não castigar-me estais cravados.

A vós, divinos Olhos, eclipsados,
De tanto sangue e lágrimas cobertos,
Que para perdoar-me estais despertos
E para não devassar-me estais fechados.

A vós, pregados Pés, por não fugir-me,
A vós, Cabeça baixa, por chamar-me,
A vós, Sangue vertido, para ungir-me,

A vós Lado patente, quero unir-me,
A vós, preciosos pregos, quero atar-me,
Para ficar unida, atada e firme.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Um poster da Beata Alexandrina à venda

É difícil de saber se há alguém que possa reclamar direitos de autor sobre as fotografias da Beata Alexandrina; provavelmente ninguém o poderá fazer. Nesta página, há quem se proponha ganhar dinheiro com uma: valha-nos ao menos que é de boa qualidade.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Maria e Marta


Conhecemos uma vez uma senhora que gostava de repetir:
- Morra Marta, morra farta!
A frase envia para o episódio evangélico da ressurreição de Lázaro e mais em particular para as duas irmãs do ressuscitado, Maria e Marta.
Tradicionalmente, Maria, que se senta a ouvir Jesus, e Marta, que se atarefa com as lidas da casa, são vistas como imagens respectivamente da vida contemplativa e da vida activa. Acontece contudo que grandes místicos, como S. Paulo ou Santa Teresa de Ávila, não deixaram de ser pessoas muito activas.
Que se passou com a nossa mística Beata Alexandrina? Viveu ela fechada no seu quarto, alheada do que acontecia no mundo?
Bem sabemos que não. Quando morreu, em Balasar, dizia-se:
- Morreu a mãe dos pobres!
E pároco via nela a sua mais activa colaboradora.
Era Maria sem deixar de ser Marta.
Leiam-se por isso estas suas frases:

O meu pobre coração,
apesar de ser tão mau,
sofre, sofre, morre por não poder desfazer-se
em pão, agasalhos, em conforto, alegria, consolação e bálsamo
para quantos sofrem.
S (16-1-48)

Eu queria ser bálsamo para todas as feridas,
consolação para todas as tristezas,
conforto para todos os desalentos,
alimento para toda a fome,
agasalho para todo o frio,
remédio para todo o mal.
Eu não sou ninguém, não sou nada, nada valho.
S (21-5-48)

Queria correr o mundo
e enxugar todas as lágrimas,
consolar todos os tristes,
vestir a todos os nus,
saciar todos os famintos.
Queria espalhar pela humanidade inteira,
para os corpos e para as almas,
a caridade de Cristo.
Ó santa caridade do meu Senhor,
como tu és bela,
quanto tu podes alegrar e consolar o meu Jesus!
S (12-11-48)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

"Alexandrina, quero aprender contigo!"

Colocámos em linha, em inglês, o livro preparado por Eugénia Signorile Alexandrina, quero aprender contigo! (Alexandrina, voglio imparare da te!, no original italiano). Como o pssuímos em espanhol, português e italiano, em qualquer altura poderemos disponibilizá-lo também nestas línguas.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Exortação

Eis uma exortação de Alexandrina:

Ó mundo, ó almas, como Jesus nos ama!
Amemo-lo nós também!
A nossa dor não chega a ser nada, em comparação com a sua:
Foi uma dor infinita, foi uma dor de um Deus feito homem.
Amemo-lo, amemo-lo sem parar, amemo-lo noite e dia!
O meu coração vai como um passarinho perdido a mendigar amor, sempre amor para Jesus.
S (03-05-53)

Deixemo-nos abalar pelo convite de Alexandrina!
Empenhamo-nos a retribuir o amor de Jesus em modo tal que Ele nos possa dizer também, como a Alexandrina:

Amas-me quando choras, quando sorris:
Amas-me na dor e na alegria.
Amas-me no silêncio ou falando.
Amas-me em tudo.
Dia e noite, sobem ao Céu,
a cada momento,
os teus sofrimentos, o teu amor.
S (21-03-47)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Projecto Beata Alexandrina

Quem ainda não viu isto não se demore… Vá já ver. É bom sonhar.
Recorde também esta notícia da Agência Ecclesia.
Veja e ouça ainda aqui.

Balasar – cronologia de 1921-1930

1921-1930 – Paroquiou a freguesia o P.e Manuel de Araújo.
1921-1923 (26/11) – Preside à Junta Lino António Ferreira.
1922 – Primeira viagem da Alexandrina ao Porto para ser examinada pelo médico espe­cialista Abel Pacheco, o qual avisa que ela não curará. Acama por 5 meses consecutivos; regista outras recordações pessoais relativas a este ano.
1923-1925 – Preside à Junta José Fernandes Campos de Sousa.
1923 – Em Março morre a avó materna da Alexandrina: primeira grande dor. O P.e Manuel de Araújo, aquando da morte do P.e Álvaro de Matos, em Maio de 1923, n’O Liberal do dia 20, assina um artigo elogioso do falecido, em linguagem um pouco amaneirada, sob o título de “Justa homenagem”, e que data de Balasar. Em Dezembro, Cândido dos Santos envia uma correspondência para O Progresso. Ferreira da Silva e Sá funda o Clube dos Caçadores.
1924 – Em 27 de Março, segunda viagem da Alexandrina ao Porto, onde o especialista João de Almeida prevê a paralisia. Em Junho participa com grande sacrifício no Congresso Eucarístico Nacional, em Braga. Manuel Ferreira da Silva e Sá funda a Tuna das Fonatinhas.
1925 – Em 14 de Abril a Alexandrina acama para não se levantar mais. Entre os dias 2 e 5 de Julho (de quinta a domingo), decorreu o Congresso Eucarístico Arquidiocesano da Póvoa de Varzim, a que a Alexandrina já não pôde assistir.
1926 (até 18/07) – Preside à Junta Carlos da Costa Reis.
1928 – Peregrinação paroquial a Fátima: esperanças num milagre de cura. No Congresso Litúrgico de Braga, o P.e Manuel de Araújo toma parte na “discussão” duma das teses.
1926-1930 – Preside à Junta Joaquim António Machado, pai da Mariazinha Machado.
1928-1930 – Não tendo obtido a graça da cura, a Alexandrina começa a compreender que a sua missão é ser vítima pela salvação das almas. Começa a pedir amor ao sofrimento. Como membro da Associação do Sagrado Coração de Jesus de Balasar, deve conhecer o Mensageiro, que fala de S. Margarida Maria Alacoque e da reparação. O P.e Mariano Pinho chega à Póvoa pelo Natal.
1929 – É elaborado um projecto camarário para a construção do tabuleiro da ponte do Vau e criada a Feira das Fontainhas. Deverá datar deste ano a primeira fotografia da Alexandrina, tirada talvez por Cândido dos Santos.
1930 – A Autobiografia regista algumas das mais antigas orações escritas pela Alexandrina.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Balasar – cronologia de 1911-1920

1911-1919 – Paroquiou a freguesia o P.e Manuel Fernandes de Sousa Campos.
1911-1912 – Preside à Junta António Alves de Sousa. A pequena Alexandrina vai estudar para a Póvoa de Varzim em Janeiro de 1911 e regressa em meados de 1912. Provavelmente na festa do Corpo de Deus de 1911, faz a sua Primeira Comunhão; mais adiante vai à Senhora da Saúde, a Laundos. Testemunha aí alguns dos momentos mais agressivos da República contra a Igreja. Antes de regressar a Balasar, em 1912, é crismada em Vila do Conde.
1911 – Começa a obra do Cemitério Paroquial; por meados do ano, a Igreja Paroquial, bem como os passais, são expropriados pela República.
1912-1913 – Preside à Junta Luís Lopes Alves de Sousa.
1913 – Em Dezembro, Manuel Joaquim de Almeida vence as eleições da Junta, contra os democráticos. Quem disso informa é Cândido dos Santos em notícia d’O Intransigente. Manuel Ferreira da Silva e Sá cria, nas Fontainhas, uma Escola de Ginástica, gratuita. A Beata Alexandrina regista recordações pessoais relativas a este ano; data de então o episódio com Fr. Manuel das Chagas, em Gondifelos.
1914-1917 – Preside à Junta Manuel Joaquim de Almeida.
1914 – Cândido dos Santos envia regularmente colaboração noticiosa para O Intransigente durante os meses de Janeiro a Maio; segundo a edição deste jornal de 3 de Maio, Santos Graça, administrador do concelho, propôs ao Governo que Balasar passasse para o concelho de Vila do Conde, em troca das Caxinas, o que escandalizou os balasarenses; em finais do ano é inaugurado o Cemitério Paroquial.
1915-1917 – Cândido dos Santos passa a enviar a sua correspondência noticiosa para O Comércio da Póvoa de Varzim, dos democráticos.
1916 – A Beata Alexandrina adoece gravemente, chegando a receber os últimos sacramentos. Foi nesse ano que lhe deram o cargo de catequista e cantora.
1917 (?) – A Alexandrina trabalha em casa do vizinho Lino António Ferreira.
1918 (02/01-26/01) – Preside à Junta José Fernandes Campos Fontinha. Em Julho, a Alexandrina deixa definitivamente o trabalho agrícola, por não o poder executar.
1918 – Em Sábado Santo, a Alexandrina, a irmã e uma terceira jovem são vítimas em casa de assédio sexual por parte de três balasarenses, neles incluído Lino António Ferreira, o antigo patrão da Alexandrina e futuro presidente da Junta.
1918-1918 – Preside à Junta Delfim da Costa Machado.
1919 – Falecimento do P.e Manuel Fernandes de Sousa Campos, em 10 de Setembro; passará a paroquiar a freguesia o P.e Manuel de Araújo; em 19 de Outubro, Cândido dos Santos escreve para A Sentinela, mostrando-se muito muito defensor da República, alinhado com os democráticos.
1919 (02/02)-1920 – Preside à Junta Lino António Ferreira.
1920 – A Alexandrina vai a tratamento à Póvoa de Varzim, onde conhece o médico Dr. Abílio Garcia de Carvalho e recebe pedidos de namoro.

domingo, 6 de novembro de 2011

Balasar – cronologia de 1900-1910

Começamos uma cronologia de Balasar por décadas orientada para o estudo da Beata Alexandrina. Sempre que julguemos necessário, actualizá-la-emos.

1901-1910 – Paroquiou a freguesia o P.e Manuel Fernandes de Sousa Campos, que era simultaneamente presidente da Junta de Paróquia.
1903 – Em 1 de Janeiro, morre em Gresufes o prestigiado político balasarense Manuel Boucinhas. Manuel Ferreira da Silva e Sá funda um Grupo Cénico "que levou ao palco dramas sacros e comédias hilariantes".
1904 – A 30 de Março, nasce em Gresufes a Beata Alexandrina; é baptizada em 2 de Abril. É deste ano o projecto de mudança da fonte de Gresufes.
1905-1908 – Manuel Joaquim de Almeida é vereador da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.
1905 – O jornal O Liberal, falando embora duma estrada já existente em Balasar, diz que a freguesia é atravessada apenas por "estreitas e embaraçosas veredas".
1906 – É construída nova ponte em substituição da de D. Benta. Em Abril e Dezembro, o Estrela Povoense refere-se à fonte de Gresufes. Em 23 de Dezembro, o mesmo jornal anuncia que vai ser construída nova igreja; em 27, sai notícia semelhante n’O Comércio da Póvoa de Varzim.
1907 – A Estrela Povoense de 19 de Maio queixa-se de gastos camarários excessivos em Balasar.
A Junta de Paróquia aprova a planta da nova igreja em 24 de Novembro, como consta da acta desse dia.
Começam as obras da nova Igreja Paroquial; é demolida a Igreja do Matinho; é também demolida a Capela da Cruz que existia no lugar da actual Igreja Paroquial. A Capela da Quinta de D. Benta passa servir provisoriamente de igreja paroquial.
1908 – A pequena Alexandrina vai ao farmacêutico de Viatodos fazer curativo ao golpe que abriu ao lado da boca. A Alexandrina regista algumas lembranças pessoais relativas a este ano.
1909 – O Liberal de 7 de Novembro noticia que na nova Igreja Paroquial, ainda inacabada, já se celebra missa.
1910 – A 23 de Janeiro de 1910, segundo as actas da Junta de Paróquia, a igreja nova “já está concluída e aberta aos actos de culto”. Em 7 de Outubro é proclamada a República na Póvoa de Varzim; Manuel Joaquim de Almeida assina a acta da proclamação. A Beata Alexandrina regista recordações pessoais relativas a este ano.

Quantas vezes caiu a ponte de Balasar?

A chuva chegou há pouco, com aparato. Na altura não passámos por Balasar para ver o espectáculo da cheia, que deve ter sido grande. Isto lembrou-nos uma fotografia que vem num boletim de graças do princípio dos anos sessenta e que mostra que a ponte de Balasar, a dita de D. Benta, tinha caído novamente. Só naquele século já seria a terceira vez.
Quantas vezes terá caído? Cinco, dez?
Por trás da ponte provisória, vêem-se os pilares da que caiu.