sábado, 31 de agosto de 2013

Cruzes

Em Balasar, terra da Santa Cruz e da Vítima da Eucaristia, há muitas cruzes (há até uma cruz processional do século XVI). Agora vamos assinalar apenas uma ou outra.
A freguesia foi comenda da Ordem de Cristo e, em Além, na parede duma casa, vê-se uma pedra com a cruz de Cristo, certamente resto dum antigo marco.

A dividir Macieira de Balasar, um marco da Ordem de Malta, que só agora conhecemos por indicação de um vizinho, ostenta a respectiva cruz, a Cruz de Malta.

O marco da Casa de Bragança também tem a cruz no cimo da coroa e no escudo.


Onde a cruz também ocorre é nas antigas ferragens das portas, como remate superior dos escudetes de fechadura.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Reunião da Liaba

Ontem, dia 25, reuniu em Vila Pouca um grupo de membros da Liaba. Tratava-se de uma reunião bastante especial pois iam ser entregues os quadros da Via-Sacra enviados pela D. Eugénia Signorile.
Toda a reunião se centrou por isso no tema da vivência da Paixão pela Beata Alexandrina: foi mostrado um exemplar d’A Paixão de Jesus em Alexandrina Maria da Costa, do P.e Humberto, mostradas também cinco versões impressas de Vias-Sacras construídas com fragmentos da sua obra, ouvido parte da versão cantada, em italiano, de uma delas e finalmente o grupo meditou sobre a versão recebida, que foi muito apreciada.

As obras de adaptação da casa de Vila Pouca às necessidades da Liaba vão prosseguir, vindo eventualmente o número de quartos a ser aumentado.
Fotografia já um pouco desactualizada da sede da Liaba.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Na Igreja de Balasar

Ontem, dia da Assunção de Nossa Senhora, estivemos cerca de um quarto de hora na Igreja Paroquial de Balasar. Num grande ecrã passavam-se séries de diapositivos, cremos que PPT’s, sobre a Beata Alexandrina. A que vimos era de teor biográfico e pareceu-nos muito boa. Era de facto um meio óptimo de divulgar a beata balasarense e as pessoas presentes seguiam-na com grande atenção.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Cartas do Mons. Vilar à Beata Alexandrina

O Grupo Eucarístico-Mariano Beata Alexandrina, de Gorgonzola, Milão, acaba de publicar um pequenino opúsculo com as Cartas do Mons. Vilar à Beata Alexandrina, Lettere di un Monsignore alla ‘Malatina di Balasar’. É curioso que a primeira publicação destas cartas tenha sido feita na Itália.

O Mons. Vilar, que era natural da freguesia poveira de Terroso, como o Mons. Lopes da Cruz, fundador da Rádio Renascença, e o Cónego Molho de Faria, foi um homem justamente considerado no seu tempo. Quando dirigia o Pontifício Colégio Português de Roma, dava colaboração à Rádio Vaticano, colaboração que depois a Rádio Renascença retransmitia. A Beata Alexandrina considerava-o “um abismo de santidade e de sabedoria” e ele declarou-a sua “colaboradora providencial”.
Em Roma, cabia-lhe acompanhar as diligências com vista à consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria.
Mons. Vilar

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Sobre a origem da Paróquia de Balasar

Agora que possuímos o documento completo das inquirições de D. Dinis (1288-1291) sobre Balasar, vamos de corrigir o que aqui tínhamos escrito sob o título acima. Dizem elas:
Freeguisia de Sam Ovaya de Belssar a cassa de Loussadela que foy de Sueiro Correa feze-a em huum casal de Nandim que gaanhou per emprazamento e per razon dela fazem honrra de toda a vila de Loussadela que non entra hi o mordomo.
Soeiro Correia – aliás, Soeiro Peres Correia – era irmão de Paio Peres Correia, o famoso Mestre de Santiago que Camões evoca n’Os Lusíadas (página 273; veja ao fundo o texto correspondente) e Lope de Vega em El Sol Parado, e filho de Pêro Pais Correia que honrou a vila do Casal. Se ele fez a Casa de Lousadelo, não foi desta casa que se originou a Paróquia de Santa Eulália de Lousadelo, que já então existia.
Se a vila de Lousadelo fora doada a Landim (Nandim), quem a doou? Os Correias de Fralães ou os Cavaleiros do Outeiro Maior? Ou outra família? Uma vez que Soeiro Correia emprazou lá terras, isso pode sugerir que tivesse sido a sua família.
Como Paio Peres Correia faleceu em 1275, o seu irmão Soeiro terá falecido em data próxima, pelo que havia dele memória no Lousadelo, pouco mais que dez anos à frente.
E Belsar (leia-se Belzar)? Deve ter construído a Igreja do Matinho um século antes, porventura quando a  vila de Lusadelo foi doada a Landim, e aqui nada se avança sobre a sua pessoa.
A vila de Lousadelo junta-se assim a Vila Pouca, a Vila Nova, ao Casal e ainda a uma outra vila que terá existido entre as terras da Quinta que foi de D. Benta e o rio.
Foi entretanto ordenado que ficasse honrada apenas a Casa de Lousadelo, mas não a totalidade da vila: nela devia entrar o mordomo do Rei.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Via-Sacra

Pensamos que foi o P.e Humberto quem construiu a primeira via-sacra com citações dos escritos da Beata Alexandrina. Talvez depois de ter preparado, pelo mesmo processo, o livro A Paixão de Jesus em Alexandrina Maria da Costa. Isto quando, oficialmente, ela era ainda só “serva de Deus”.
Depois, foram criadas outras vias-sacras pelos Signoriles e por Maria Rita Scrimieri. A do P.e Humberto foi musicada e traduzida ao menos para japonês.

Há tradução duma destas vias-sacras para inglês.
Cá em Portugal, este tipo de meditação teve pouco sucesso.
Página inicial do desdobrável publicado em Milão com a Via-Sacra construída pelo P.e Humberto.