quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Um calvário


Na poesia dos séculos XVI e XVII (vejam-se aqui poesias de Camões sobre este tema e aqui um soneto de Fr. Agostinho da Cruz; Bocage também tem um soneto sobre a Paixão) encontram-se poéticas e profundas meditações sobre a Paixão de Jesus. Isso significa com certeza que a pregação do tempo privilegiou o tema. Pensamos que, em consequência dessa pregação, foram criados ao longo dos anos calvários em muitas freguesias. Conhecemos alguns não muito longe de Balasar e sabemos que noutras também os houve.
Numa visita que fizemos a Arouca, ao seu grandioso mosteiro antes de mais, vimos na vila um calvário original. Como o de Jerusalém, fica num arrabalde e, como ele, sobre um lajedo. E tem data, 1627. Apresentamos três imagens.
Em Balasar, nunca terá sido criado um calvário com cruzes de pedra, fixo, mas houve um amovível, talvez em madeira, bem perto da casa onde a Beata Alexandrina passou a maior parte da sua vida. Foi daí que veio o nome ao lugar.
Deve-se notar que, da antiga igreja para o “calvário”, subia-se e que o solo, xistoso, deveria mostrar muita pedra.



Três imagens do Calvário de Arouca. Na primeira, vê-se o calvário propriamente dito, as três cruzes; na segunda, vê-se o mesmo calvário mais um curioso púlpito para a pregação; na terceira, vêem-se as cruzes do calvário e o púlpito e ainda mais três cruzes alinhadas com a do centro do calvário, certamente destinadas à via-sacra.

Veja-se ainda o magnífico nicho da igreja do Mosteiro de Arouca que guarda a arca tumular da Beata Mafalda:

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Poesia da Beata Alexandrina (8)


Ó Jesus, onde poderei encontrar a escola do vosso amor?
É com certeza no vosso Divino Coração,
É aí que eu posso aprender a amar-Vos
E com aquele amor por o qual o meu coração suspira.
Ó Jesus, ó Jesus, dai-me lugar,
Deixai-me entrar para lá viver,
Vos amar,
Para de amor morrer.

Jesus, eu quero assemelhar-me à criancinha
Que nos braços de sua mãe não sabe dizer outra coisa
A não ser: mãe, pai.
Eu quero dizer sempre, sempre: Jesus, Jesus, amor, amor!
É vosso o meu coração, sou vossa inteiramente.

Eu queria que o meu coração
Fosse uma fonte da qual nunca deixasse de correr
Água de doçura e fogo de amor
Para o Coração Divino do meu Jesus.
Que grande dita se eu O amasse
Com o amor de todos os corações!
  
Jesus, o que Te posso eu dar?
O que tenho eu que não seja teu?
Tenho o pecado, tenho a miséria,
E é essa mesma que Te dou.
Será desvergonha da minha parte?
Ó Jesus, mas eu nada mais tenho
E quero dar-Vos alguma coisa…
Compadecei-Vos dela e da do mundo inteiro.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Poesia da Beata Alexandrina (7)


Eu quero morrer de amor!

Mãezinha, viva Jesus e viva o teu doce nome!
Bendita seja a tua pureza e a tua Conceição!
Mãezinha, que hei-de eu dar-te no dia do teu aniversário?
Sou pobrezinha dos bens da terra e, para confusão minha, sou ainda mais pobre dos bens do Céu.
Como mais nada tenho para te dar, entrego o meu corpo; tem sido um instrumento de afronta para Jesus: oh, quanto o tenho ofendido!...
Na ânsia que tenho de te festejar e na esperança que tenho que o vais encher da tua pureza e da tua candura, dou-me a ti como escrava, sou tua inteiramente. É por teu amor e por amor do teu Jesus que me deixo escravizar.
Dou-me a ti por almas que me são mais queridas, para que te amem e a Jesus com um amor mais forte e abrasador: quero-as no Céu junto a mim a cantar os vossos louvores.
Dou-me pelos ceguinhos que não conhecem a Jesus.
Dou-me por os que mais o ofendem.
Enfim, Mãezinha, sou tua, não me poupes. Só a ti pertenço e a Jesus.
Vendei-me o meu corpo e o meu sangue e comprai com ele as almas.
Fazei-me pura, fazei-me santa, dai-me amor que me queime e que me mate: eu quero morrer de amor!
Dai-nos a paz e dai-nos o perdão.
Consolai e socorrei o santo Padre.
Mãezinha, por teu amor, procurarei não gemer neste dia.
Perdoa tudo e aceita este ramalhete de flores em meu nome e em nome do meu Paizinho e das pessoas mais queridas do meu coração.
Mãezinha, dai-nos amor e pureza sem fim, e leva-me para o Céu depressa.
Dá-me a tua bênção e cobre-me com o teu manto.
Tua pobre Alexandrina.

Esteve recentemente em Balasar um grupo de peregrinos do Líbano. Sem os cristãos deste país, os da Síria, do Iraque, etc., não se aguentam mais. Bem preciso é rezar por eles, agora que a guerra parece bater-lhes mais uma vez à porta.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Poesia da Beata Alexandrina (6)


Ave Maria, eu vos saúdo, ó minha Mãe Santíssima!

Ave Maria, eu vos saúdo, ó minha Mãe Santíssima!
Ó minha querida Mãezinha, que hei-de eu dar-Vos no dia do vosso aniversário?
Não tenho mais nada que Vos dar, dou-Vos o meu corpo e a minha vida.
Quero ser toda vossa.
Não rejeiteis a minha oferta, ó minha querida Mãe.
Rogai a Nosso Senhor por mim, ouvistes?
Quero ser toda, toda vossa. Dou-Vos quanto tenho.
Ó meu Jesus, não rejeiteis nada do que peço à vossa Mãe!
Sois minha Mãe muito querida.
Oh, quem me dera ter uma boa oferta para Vos dar, mas ao menos tenho a boa vontade!
Dai-me o Céu!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Poesia da Beata Alexandrina (5)


Ó Rei do Céu e da terra

Ó Rei do céu e da terra,
Queria estar dia e noite na vossa presença,
Unida a Vós toda a hora:
Sim, ficar ali, não Vos deixar só no Sacramento,
Não me ausentar nem um instante.
Queria dar-Vos o que possuo,
Tudo aquilo que me pertence: o meu coração, o meu corpo com todos os seus sentidos.
Seria a minha satisfação plena.

Mãezinha celeste,
tenho tanta confiança em vós que não sei explicar-Vos;
como não sei dizer-Vos o amor que tenho por vós.
Sim, é muito, mas eu queria que fosse muito mais.
Só Vós podeis obter-me a graça do amor pelo vosso e meu caro Jesus: aumentai-mo.
Aquecei-me nas chamas do amor puro: sim, sim, boa Mãezinha!

Minha alma aflita, confia! Confia porque és afortunada: habita em ti Jesus.
Não o sentes? Que importa? Vem comigo ao seu encontro:
É na solidão, neste silêncio assim profundo, que repousa o amantíssimo Jesus… Que se consola e deleita.

Meu coração, escuta!
Vai ao encontro da tua Mãe celeste.
Vai a banhar-te naquele amor puro,
Vai perfumar-te com o aroma das mais perfeitas virtudes,
Vai enriquecer-te, enriquecer-te com os tesouros da tua Mãe bendita
Para te tornares puro, habitação digna de Jesus, Rei da criação.
Prepara-lhe em ti um presépio,
Não duro e frio como o de Belém,
Mas suave e quente, mais belo que o palácio mais belo:
Quente de um amor puro e santo.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Poesia da Beata Alexandrina (4)


Só por amor!

“Tendo amado os seus que estavam no mundo, até ao fim os amou” (Jo 13, 1).
É para este amor radical que é chamada a alma-vítima e é ele que a Beata Alexandrina canta neste seu poema.
Em termos de versificação parece-se com poemas de Miguel Torga: nem fica prisioneiro da versificação tradicional nem é verso livre. Isto não significa que a autora tivesse conhecimentos poéticos para fazer estas opções: tudo é fruto de espontaneidade.

Só por amor me deixei ferir,
Só por amor meu coração sangra,
Só por Ti, Jesus, a dor tem doçura,
Só na cruz contigo se me alegra a alma.

Duro é meu penar por Te saber ofendido;
Só por amor direi sempre: tem encantos o martírio.
Aqui tens, meu doce Jesus, o meu peito para abrigo.

Meu coração foi ingrato contra o meu Deus e Senhor;
Foi assim que Lhe paguei o Seu infinito amor.
Agora só quero amá-Lo e suavizar-Lhe a dor.

Dizer-Te quanto Te amo não preciso, Jesus.
Tu vês o meu coração e quanto ele ama a cruz.
Porque é que ele sofre? É só por Ti, meu Jesus.

Só por amor! foi o título escolhido pela D. Eugénia para uma sua magnífica biografia da Beata Alexandrina. “Quase uma autobiografia”, pois é predominantemente uma montagem de textos da biografada.

sábado, 18 de agosto de 2012

Poesia da Beata Alexandrina (3)


O TUDO DESCEU AO NADA


A Beata Alexandrina tinha muitas coisas para dizer – e sabia-as dizer muito bem. Esta acção de graças após a Comunhão é disso exemplo.

O Tudo desceu ao nada; a Grandeza desceu à pobreza.
O Amor desceu à frieza, à tibieza, à miséria, à indignidade.
Que grande amor é Jesus!
Desceste do mais alto ao mais baixo.

Jesus, dai-me fogo, dai-me amor; amor que me queime, amor que me mate.
Eu quero viver e morrer de amor.

Jesus, seja o Vosso divino amor a minha vida. Seja ele e só ele a minha morte.
Jesus, eu quero amar-Vos: amar-vos até à loucura, amar-Vos até morrer de amor.

Jesus, quero ser a predilecta, a loucura do vosso amor... perder-me na imensidade do vosso amor.

Jesus, eu me consagro toda e para sempre a Vós: consagrai-me Vós toda e para sempre à querida Mãezinha.
Amai-A por mim, falai-Lhe de mim. Dizei-Lhe tudo, mas tudo por mim...

Mãezinha, vinde, vinde já: dai graças a Jesus por mim.
Dizei-Lhe tudo, mas tudo por mim...

Ó Mãezinha, eu me consagro toda e para sempre a Vós...
Consagrai-me toda e para sempre a Jesus...
Dizei-Lhe que eu o amo... Dizei-Lhe que sou dele.
Dizei-Lhe que quero só nele pensar, que só dele quero falar, que só para Ele quero viver. Dizei-Lhe que o ajudais à crucifixão, para que nada fique no meu corpo e na minha alma para crucificar.
Mãezinha, agradecei a Jesus por mim todos os benefícios que tenha recebido até este momento e pelos que confio que hei-de receber.
Agradecei-Lhe todas as tribulações e angústias… alegrias e tristezas, lágrimas e sorrisos, tudo o que me alegra e faz sofrer.
Dizei-Lhe que tudo recebo como bem-vindo das suas divinas mãos, como prova do seu maior amor comigo.
Dai-Lhe um grande obrigada, um contínuo obrigada, um eterno obrigada!
Ó Mãezinha, agradecei-Lhe tudo quanto tenha recebido e hei-de receber no tempo e depois na eternidade.
O Céu, o Céu, Mãezinha, que grande amor!
Oh, quanto devo a Jesus!
Pensamentos Soltos

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Poesia da Beata Alexandrina (2)


Hino aos Sacrários

Em cada Missa, dirigindo-nos a Deus, cantamos: “O céu e a terra proclamam a vossa glória!”
É este impulso de louvor divino que toda a criação eleva ao seu Deus que anima o Hino aos Sacrários da Beata Alexandrina, que é semelhante e muito diferente do Benedicite bíblico (desde logo porque o Sacrário é criação cristã).
A Alexandrina sabe, até porque Jesus lho disse, que é de lá que vem tudo o que é bom. Antes de começar esta sua oração, ela exprimia-se assim:
Ó querida Mãezinha do Céu, ide dar beijinhos aos sacrários, beijos sem conta, abraços sem conta, mimos sem conta, carícias sem conta, tudo para Jesus sacramentado, tudo para a Santíssima Trindade, tudo para Vós.
Multiplicai-os muito, muito e dai-os de um puro e santo amor, dum amor que não possa mais amar, cheios de umas santas saudades por não poder ir eu beijar e abraçar a Jesus sacramentado e à Santíssima Trindade, a Vós, minha Mãe querida. Pois não sois Vós a criatura mais amada e mais querida de Jesus? Oh, dai-os então em meu nome, com esse amor com que amais e sois amada!
O hino estende-se por dez estrofes, cada uma com o seu refrão. Não tem versos propriamente ditos nem imagens. Além do indispensável refrão, o que se encontra nestas frases são enumerações.
Nas primeiras quatro estrofes, ela parte de si, do que possui e do que faz; as outras convocam todo o ser existente, com destaque para o não humano, para o louvor.

Eu quero que cada movimento dos meus pés, das mi­nhas mãos, dos meus lábios, da minha língua, cada vez que abrir os meus olhos ou os fechar, cada lágrima, cada sorriso, cada alegria, cada tristeza, cada atribulação, cada distracção, contrariedades ou desgostos, sejam
actos de amor para os vossos Sacrários.

Eu quero que cada letra das orações que reze, ou oiça rezar, cada palavra que pronuncie ou oiça pronunciar, que leia ou oiça ler, que escreva ou veja escrever, que conte ou oiça contar, sejam
actos de amor para com os vossos Sacrários.

Eu quero que cada beijinho que Vos der nas vossas santas imagens ou da vossa e minha querida Mãezinha, nos vossos santos ou santas, sejam
actos de amor para os vossos Sacrários.

Ó Jesus, eu quero que cada gotinha de chuva que cai do céu para a terra, toda a água que o mundo encerra, ofe­recida às gotas, todas as areias do mar e tudo o que o mar contém, sejam
actos de amor para os vossos Sacrários.

Eu Vos ofereço as folhas das árvores, todos os frutos que elas possam ter, as florzinhas oferecidas pétala por pé­tala, todos os grãozinhos de sementes e cereais que possa haver no mundo, e tudo o que contêm os jardins, campos, prados e montes, ofereço tudo como
actos de amor para os vossos Sacrários.

Ó Jesus, eu Vos ofereço as penas das avezinhas, o gor­jeio das mesmas, os pêlos e as vozes de todos os animais, como
actos de amor para os vossos Sacrários.

Ó Jesus, eu Vos ofereço o dia e a noite, o calor e o frio, o vento, a neve, a lua, o luar, o sol, a escuridão, as estrelas do firmamento, o meu dormir, o meu sonhar, como
actos de amor para os vossos Sacrários.

Ó Jesus, eu Vos ofereço tudo o que o mundo encerra, todas as grande­zas, riquezas e tesouros do mundo, tudo quanto se passar em mim, tudo quanto tenho costume de oferecer-Vos, tudo quanto se possa imaginar, como
actos de amor para os vossos Sacrários.

Ó Jesus, aceitai o Céu, a terra, o mar, tudo, tudo quanto neles se encerra, como se esse “tudo” fosse meu e de tudo pudesse dispor e oferecer-Vos como
actos de amor para os vossos Sacrários.
 A Alexandrina ofereceu à sua paróquia um precioso baldaquino de Sacrário. Jesus Sacramentado arrebatava-a, por isso a sua dádiva tinha de ser obra de valor.
A propósito deste hino, leia-se também o Cântico do Irmão Sol, de S. Francisco de Assis.
Baldaquino de Sacrário oferecido pela Alexandrina à sua paroquia.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Poesia da Beata Alexandrina (1)


Quase no final do nosso livro Até aos Confins do Mundo, colocámos uma antologia de poesia da Beata Alexandrina.  Os textos correspondem com exactidão ao que ela escreveu, mas dispusemo-los em verso. Cremos que foi o P.e Humberto o primeiro a tomar a liberdade de dar aspecto exterior de verso a fragmentos da obra dela; os Signoriles seguiram o mesmo caminho.
Quem lê esses textos, desde que possua um mínimo de sensibilidade poética, verifica que não é grande o favor que se faz à autora deles: a poesia estava lá – mas com o verso sente-se melhor.
É curioso notar a riqueza de recursos retóricos presentes num fragmento como o que se segue.
Começa com uma interpelação ao coração, uma apóstrofe, num tom de convite delicado mas insistente, que atravessa quase todo o texto, e termina com outra apóstrofe, agora ao amor.
Depois, há aquela espécie de quiasmo (meu coração/coração meu) e a anáfora (diz, diz; fala, fala; não, não), a epístrofe (versos que terminam com a mesma palavra: "Não canses, não deixes de falar do amor! / O amor que é amor, verdadeiro e puro amor"), o paralelismo ("ama de dia e de noite, ama na dor e na alegria"), com antítese (dia/noite, dor/alegria). A conclusão é por uma espécie de chave de ouro: “Oh, amor, como tu és grande e forte!”
Fala, fala, meu coração,
diz ao menos nestas linhas quanto desejas amar o teu Jesus!
Fala, fala, coração meu,
diz ao teu Jesus que só a Ele queres e que só nele queres descansar!
Não canses, não deixes de falar do amor!
O amor que é amor, verdadeiro e puro amor,
não pode calar-se,
não pode deixar de manifestar-se,
tem que falar e provar que ama sempre:
ama de dia e de noite, ama na dor e na alegria, ama na exaltação
e, se é amor verdadeiramente puro, ama mais ainda quando é humilhado.
Oh, amor, como tu és grande e forte!
As observações estilísticas anteriores mostram que a inculta Alexandrina, quanto a literatura, era muito mais sábia do que seria de esperar. A literatura dela não depende de livros: neste sentido, é como a das cantigas de amigo, por exemplo.
Já agora, repare-se que os primeiros versos do poema lembram um pouco os primeiros duma estrofe do Aniversário de Fernando Pessoa-Álvaro de Campos, onde também se interpela o coração:
Pára, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Pequenas notícias


Foi-nos dito que a autobiografia do P.e Humberto Pasquale Il Monello di Dio está a ser traduzida para português, supomos que para publicação. É um livro que se lê com grande gosto e proveito.
Encontrámos em Balasar a Prof.a Maria Rita Scrimieri e o Afonso Rocha, duas pessoas que muito têm feito recentemente pela divulgação da Beata Alexandrina.
A nossa palestra sobre a história de Balasar teve numerosa e interessada assistência.

Em cima, apresentação duma das imagens da história de Balasar; em baixo, aspecto da assistência.
Veja aqui mais imagens do evento promovido pela Tertúlia Valasarense.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Palestra em Balasar

No próximo sábado, dia 11, pelas 21h30m, iremos a Balasar, à antiga Escola Primária (junto da ponte de D. Benta), para proferir uma palestra sobre um tema histórico da freguesia: "Imagens para a história de Balasar". As imagens serão preferencialmente dos séculos XVIII e XIX.