sexta-feira, 25 de março de 2011

Notabilidades


Uma obra da envergadura da Basílica do Sagrado Coração de Jesus só pôde surgir num contexto concreto de grande mobilização. Reunimos a seguir uns poucos de nomes de notáveis católicos da primeira metade do séc. XX, nascidos no arciprestado da Beata Alexandrina ou que lá deixaram obra realizada.
P.e João José Silva, pároco de Bagunte. Colocámo-lo aqui por ter esculpido Santa Margarida Maria Alacoque.
Mons. José Augusto Ferreira, pároco de Vila do Conde, muito importante historiador.
P.e António Domingues Ferreira, natural de Rio Mau, autor da planta original da Basílica. Cremos que é também o arquitecto da Igreja da Penha, em Guimarães.
P.e Dr. Elias de Aguiar, natural de Vila do Conde, professor de Coimbra, músico.
Cons. Abel Andrade, natural de Vila do Conde, professor de Direito, grande figura nacional.
P.e Arnaldo Moreira, pároco de Rates, compositor.
Josué Trocado, natural da Póvoa de Varzim, compositor, professor, figura inclusive com alguma projecção internacional.
P.e António Martins de Faria, pároco de Balasar e depois de Beiriz e arcipreste, poeta.
Mons. Lopes da Cruz, natural de Terroso, fundador da Rádio Renascença.
Mons. Manuel Vilar, natural de Terroso, que tratou em Roma da Consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria.
D. António Bento Martins Júnior, natural de Arcos (junto a Balasar), arcebispo de Braga.
D. Daniel Junqueira, natural da Estela, primeiro bispo de Nova Lisboa (Huambo), em Angola.
Dr. Abílio Garcia de Carvalho, médico da Beata Alexandrina, presidente da Câmara da Póvoa, governador civil de Angra do Heroísmo.
Madre Sá, natural da Póvoa de Varzim, impulsionadora da construção do Colégio do Sagrado Coração de Jesus.
Cónego Molho de Faria, natural de Terroso, autor de diversos livros, que interveio junto da Beata Alexandrina.
Se calhar faltam ainda aqui nomes importantes, mas esta lista já mostra que houve uma grande vitalidade no arciprestado ao tempo da construção da Basílica. E lembre-se que foi na Póvoa que o P.e Mariano Pinho criou a revista Cruzada Eucarística e que decorreu o Congresso Eucarístico Diocesano de 1925.

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