quarta-feira, 12 de junho de 2013

Virgem pura, tua ternura

A Beata Alexandrina escreveu na Autobiografia:
Até me recordo do primeiro cântico que entoei na igreja, que foi “Virgem pura, tua ternura”, etc.
Mas nem todos conhecem esses versos e a sua música. Como os encontrámos num antigo livro, aqui os pomos à disposição dos leitores.



Virgem pura, tua ternura
É de alívio ao meu penar.
Noite e dia, de Maria
A beleza hei-de cantar.

É donzela toda bela,
A mais santa em seu primor,
Desde a hora em que ela fora
Concebida ao Criador.

Foi criada, abençoada,
Sem pecado e escravidão;
Foi querida, do Céu enchida
De mil graças de bênção.

Da inimiga serpe antiga
A cabeça ela pisou:
Foi sua glória, sua vitória
Que seu Filho lhe alcançou.

Do divino seu Menino
Toda a graça Ela nos dá:
Mãe piedosa, carinhosa,
Nos olhando sempre está.

Aos pedidos dos queridos
Abre o terno coração;
Aos pedidos dos afligidos
Ela é toda compaixão.

Aos errantes navegantes
Ela acode no alto mar;
Pecadores, nos terrores,
Ela ensina-nos a esperar.

Sobre a cama, onde a chama,
A voz perto de morrer,
Abre o manto e  por encanto
Muda as dores em prazer.

Quando a lida desta vida
For connosco  a terminar,
Mãe piedosa, poderosa,
Vem teus filhos amparar!

Saúde certa, porta aberta
Para o reino do Senhor,
Virgem pia, nossa guia,
Serás sempre nosso amor!

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