Faz agora doze anos que
começámos a estudar e a divulgar a Beata Alexandrina. A princípio fizemo-lo
porque havia como que um pacto de silêncio sobre ela: todos se calavam. Até em
Balasar deixara de sair o boletim. Era uma falha grave, era uma enorme
injustiça quando já tanto se estudara e escrevera.
Demos colaboração a jornais,
falámos dezenas de vezes numa rádio, integrámos o secretariado da Beatificação,
publicámos então um livro.
Vieram a seguir as humilhações, mas resistimos.
Chegaram entretanto os
tempos áureos do ex-Sítio Oficial, quando disponibilizámos para ele imensa
informação relativa aos mais diversos aspectos da vida e obra da novel Beata,
quando se chegou a traduzir um livro, por parcelas mensais, em mais de cinco línguas, quando os colaboradores passavam duma dúzia e os visitantes vinham mensalmente de mais de 100 países, quando
publicámos novo livro. Foi também o tempo das relações internacionais, com contactos
para muitos e distantes países. E as humilhações regressaram.
Recentemente estudámos a história de Balasar.
De momento, domina-nos um sentimento de frustração. Mas há-de passar.
Que ao longo destes anos
não tenhamos ganho nada é o nosso maior motivo de honra. Alguns gostariam de nos atacar por aí.
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