Fragmento da entrevista dada pelo P.e Humberto ao P.e Ismael de Matos, em 1968, quando em Braga decorria o Processo Diocesano da
Alexandrina. Foi publicada no livro O
que dizem de Alexandrina.
Repetidas
vezes o Senhor dissera à Alexandrina:
- Depois
da tua morte, farei com que o teu nome e a tua vida, cheia de amor e de
heroísmo, cheguem até aos últimos confins da terra.
Ora
só com o afastamento de Portugal dos dois directores isto se pôde realizar literalmente.
O Rev. Padre Mariano Pinho, sem ter que enfrentar os obstáculos que se lhe
teriam deparado na sua pátria, conseguiu publicar dois livros acerca da Alexandrina,
um dos quais foi logo traduzido para francês e alemão.
Eu,
através do “Boletim Salesiano”, redigido em língua italiana, com uma tiragem de
mais de 300.000 exemplares que são enviados para todos os recantos da terra —
pude divulgar a notícia da morte da Alexandrina logo que a recebi e também
umas breves palavras acerca da sua vida edificante. No ano seguinte, publiquei,
em italiano, uma biografia que, posteriormente, foi traduzida para português. E
os boletins salesianos das várias nações espalharam pelo mundo a fama da Serva
de Deus.
Uma
religiosa da Congregação das Filhas de Maria Auxiliadora, que vive para lá da
Cortina de Ferro — onde a imprensa católica é proibida, teve a paciência de
traduzir e dactilografar a biografia para a fazer circular em algumas das
regiões submetidas ao domínio comunista.
Há
meses chegou-me às mãos, vinda da Tailândia, uma versão da biografia na língua
daquele país, elaborada por um salesiano (P.e Rebesco). E sei que no Japão se
procede a um trabalho idêntico.
Como
o Senhor é grande! Não há forças humanas capazes de travar os Seus divinos
desígnios.
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