sábado, 1 de setembro de 2012

Almas Eucarísticas (1)

Os ensinamentos de Jesus sobre a Eucaristia que se podem ler na obra da Beata Alexandrina não podiam ser menos que sublimes. Pretendemos dar aqui uma amostra deles. Começamos por este excerto por falar do calvário, tema da nossa última mensagem.

À sombra da cruz, à sombra deste calvário, as almas, as almas encontram abrigo, encontram lugar de salvação.
Minha filha, minha filha, Jesus está aqui tal e qual como no Céu, tal e qual como na Eucaristia.
Estou aqui, sim, estou aqui para fazer desta sombra um maná vivificante, um maná que vive para o Céu, para Deus.
Eu quero, minha filha, sim, Eu quero fazer de ti a minha vida, a minha vida completa.
Eu quero que sejas das almas, que vivas para as almas.
Eu quero que as almas ao abrigo deste calvário se alimentem deste maná celeste, se cubram com esta sombra de salvação.
Vives de Mim e para Mim.
Eu quero que as almas vivam de ti, para por ti virem a Mim.
O que as almas recebem, de Mim o recebem. Tu és o canal das graças e da vida de Jesus. Tu és o porta-voz dos desejos de Jesus.
Eu quero que as almas venham sequiosas à Eucaristia.
É por ti, por este calvário que elas vêm.
Eu quero, Eu quero almas, muitas almas eucarísticas.
Eu quero almas, muitas almas a rodearem os sacrários, a voarem para Mim como as andorinhas em bando a voar para os seus ninhos.
Vive, vive, florinha eucarística, vive a minha vida, tu que vives do meu Corpo e do meu Sangue, tu que continuas a minha obra redentora, a minha obra de salvação.
Que pena, que pena, minha filha, o meu Coração sofre a indiferença de tantos, tantos corações!
O meu divino Coração sofre a insensibilidade dos homens.
Na hora presente, na hora gravíssima que passa a humanidade, pus neste calvário um meio de salvação.
Dei aos homens este calvário como prova do meu infinito amor.
Sofro porque não se aproveitam dele todos quantos o meu Divino Coração deseja. Sofro porque não correspondem a tão grande graça e prova de amor do meu Divino Coração.
Sentimentos da Alma, 16 de Janeiro de 1953
Reunindo as palavras que cada um destes anjos setecentistas anuncia, forma-se a frase "Homo panem angelorum manducat", 'O homem come o Pão dos Anjos' (Museu de Arte Sacra de Vila do Conde).

Sem comentários:

Enviar um comentário