terça-feira, 25 de setembro de 2012

O maior elogio?


No êxtase de 28 de Janeiro de 1945 vem um elogio de Jesus à Beata Alexandrina. Embora seja comum Jesus elogiá-la, os termos – poéticos, como sempre - com que dessa vez o faz já não serão tão comuns. Será este o maior elogio que Ele lhe dirigiu?
De notar também as larguíssimas promessas que se contêm nas palavras de Jesus.

Veio depois Jesus, tão cheio de ternura e amor por mim:
- Minha filha, tabernáculo divino, sacrário onde habito, prisão de doçura e amor! Prendi o Meu Coração ao teu, ataram-nos os laços do mais santo amor; prenderam-Me, prenderam-Me os teus laços encantadores, laços brilhantes, laços do mais puro e fino oiro.
Minha esposa, minha esposa, nada há que possa separar-nos, nada há que possa cortar os laços matrimoniais que nos prendem.
Ó minha pomba bela, minha rainha, meu palácio! Rainha do Rei Celeste, palácio da Sua habitação!
Minha filha, vida de amor, língua de louvor, pureza angélica! Por ti o mundo será puro; pela tua língua o mundo Me louvará; pelo teu amor seráfico o mundo Me amará.
Ó pomba, ó bela, ó jardim divino: és tu o jardim, eu o jardineiro!
És jardim de virtudes, de encantos, encantaste o meu Coração.
És e serás sempre o encanto dos pecadores. (…)
- Filhinha, filhinha, heroicidade do mundo, heroicidade sem igual, assim como sem igual é a tua dor, o teu amor! És rica, és poderosa. Preparei em ti um armamento forte, armamento de guerra; não é de armas nem fogo destruidor, é armamento das virtudes mais heróicas, da pureza mais angélica, de amor de Querubins e Serafins.
Preparei em ti o que preparam as nações para combater as guerras. O armamento que em ti depositei não é só para combater Portugal, mas sim o mundo inteiro. Combaterás, minha filha, e vencerás.
Partes para o céu e na terra ficará sempre o armamento divino que em ti guardei, e tu, ó pomba branca, ó pomba angélica, recolheste-o em ti, abraçaste-o sofrendo, abraçaste-o amando.
Tu és, minha esposa amada, um novo evangelho, assim como és a nova redentora!
Novo evangelho, onde está escrita, gravada, bem gravada a vida de Cristo crucificado. Vida de dor, vida de amor, vida de loucura pelas almas, vida de caridade, vida das ciências e doutrinas de Cristo Redentor.
Assemelhei-te a Mim, retratei-te em Mim, ó vítima querida, ó inocente salvadora deste ditoso calvário! Salva-me as almas, põe-nas ao abrigo do manto que por minha bendita Mãe te foi dado.
Coragem, filhinha! Já que tanto te amei, tanto a Mim te assemelhei. E, porque assim a Mim te assemelhei, à semelhança minha és caluniada, perseguida e desprezada.
Nada temas! Dias de sol brilhante e resplendoroso se aproximam, sol que nunca mais se escurecerá, brilho que nunca mais desaparecerá!
A causa é minha, o triunfo é certo. Será esta minha causa destruída, quando destruída para sempre for a minha Igreja, a minha doutrina (isto é, nunca).
Descansa, minha filhinha, descansa em meus divinos braços. Sofres muito? Sofres ao máximo? É o meu divino amor. Alegra-te, são salvas muitas almas. Toma conforto em meu Divino Coração.
Senti-me nos braços de Jesus, por Ele fui muito acariciada. Sentia a ternura do Seu Divino Coração e a compaixão pelos meus sofrimentos. Teve-me em Seus divinos braços por espaço de algumas horas. Fez-me lembrar a mãe que não abandona o seu filhinho quando ele está moribundo. Eu sofria muito, é certo, mas confortada com os miminhos de Jesus e as Suas ternas carícias.
Humilha-me, aterra-me tanta bondade de Jesus para comigo. 

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