Os milagres ou quadros ex-votos à Santa Cruz são hoje cinco, mas devem ter sido mais, e cada um possui os seus motivos de interesse. Respeitam a um período curto, de cerca de 10 anos.
Três pertencem actualmente ao museu da Póvoa e os outros dois são da Confraria do Senhor da Cruz. Do de Custódio José da Costa há cópia, também em Balasar, aliás na casa onde ele viveu.
Os milagres da Santa Cruz integram-se num género de iconografia que foi muito abundante e por isso estudá-los é também integrá-los na tradição deste género artístico devocional.
O “milagre” mais comum é o da cura. O devoto, num momento em que a sua vida está ameaçada por doença, pede a cura, ela vem e ele, agradecido, manda pintar um quadro a evocar o acontecimento. Dois dos ex-votos da Santa Cruz são de cura.
No período de que eles vêm havia muita emigração para o Brasil, que implicava grandes perigos. Um da Santa Cruz também tem a ver com a emigração.
Na origem do da Bernardina Rosa está o momento político e o de Custódio José da Costa agradece não ter sido roubado.
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