quarta-feira, 1 de maio de 2013

Custódio José da Costa numa das primeiras actas da Junta de Paróquia de Balasar


O P.e Leopoldino transcreve um excerto duma acta da Junta de Paróquia de Balasar com data de 4 de Maio de 1837. Esta Junta era a primeira da freguesia e devia ter sido eleita apenas alguns dias antes. Que pressa tinham de incomodar o benemérito Custódio José da Costa! Deliberaram eles:
… sendo do seu dever tomar conta do rendimento de uma capela desta freguesia no lugar do Calvário e intitulada do Senhor da Cruz, que adminis­trava o Custódio José da Costa da mesma freguesia; nomeamos para tesoureiro da mesma capela Custódio José da Costa para este dar contas a esta Junta no prazo de oito dias, com pena de pagar a multa que a lei lhe determinar, e não dispor de rendimentos alguns sem ordem desta Junta, assim como de missas e outros mais rendimentos que devem ser ditas na mesma capela.
A pressa deles era pelo dinheiro. Mas pelos vistos tiveram de esperar meio ano, como informa o mesmo P.e Leopoldino:
Aquela entidade tomou contas ao administrador da capela em sessão de 21 de Janeiro do ano seguinte e neste mesmo acto nomeou uma comissão para servir o Senhor da Cruz, constituída por dois administradores, dois zeladores e um escrivão. O escrivão era Manuel Fernandes da Silva Campos.
Que será feito deste livro das actas? O P.e Leopoldino, se calhar, levou-o para a Póvoa e não o devolveu mais… Como seria útil para conhecermos o ambiente do tempo, de quando incorria em crime de cisma quem quisesse ser obediente à autoridade religiosa legítima, isto é, reconhecida pela Santa Sé! 

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