Uma relíquia
salesiana
O P.e Humberto, que veio a Balasar pela primeira
vez em 21 de Junho de 1944, não se demorou a inscrever a Alexandrina e a
irmã nos Cooperadores salesianos: o Diploma respectivo tem a data de 15 de
Agosto do mesmo ano.
Foram várias as congregações religiosas cujos
membros intervieram do modo mais positivo junto da Alexandrina, mas na frente
estão os Salesianos e os Jesuítas; a seguir vêm os Missionários do Espírito
Santo.
A partir de 1944, o P.e Humberto, esteve
sempre em contacto, ao menos epistolar, com a Beata de Balasar. Quando em 1948
voltou para a Itália, recebia mensalmente os seus escritos (diários). Por isso,
pôde iniciar a sua divulgação logo que ela faleceu e tornar-se o seu principal
estudioso e divulgador.
A primeira obra que sobre ela publicou
foi a biografia Alexandrina, que saiu
em 1957. É um longo estudo de quase 400 páginas. Em 1965, quando inicia a
preparação do Processo, começa a publicação de colectâneas de escritos; saíram
então Tu sei amore che tutto vince e Tu sei dolore che dà la vita. Já a
findar o mesmo Processo, edita em italiano Voleva chiudere l’Inferno, que teve edição
portuguesa, em Balasar, em 1967, com o título de Eis a Alexandrina.
Em 1973, fez sair, em Turim, em edição extracomercial e num
volume de 838 páginas, a autobiografia Cristo
Gesù in Alexandrina. As primeiras 600 páginas contêm textos da Alexandrina
e as restantes uma importante colecção de documentos. Escreveu vários outros
livros sobre a Beata, mas de importância menor.
Entre os muitos leitores do P.e
Humberto, merecem aqui ser assinalados alguns que por uma ou outra razão deram
grande visibilidade à Alexandrina. Foi o caso do padre salesiano A. Rebesco,
italiano, que escreveu L’Estatica,
versão abreviada de Alexandrina, e
que teve tradução para tailandês, e o do leigo irlandês Francis Johnston, autor
do livro Alexandrina, the Agony and the
Glory, que depende também de Alexandrina
e que lançou a biografada no mundo de língua inglesa.
O Diploma de cooperadora da Alexandrina
é um documento de propaganda da obra salesiana: ao cimo lê-se o lema latino de
S. João Bosco Da Mihi animas, caetera
tolle (Dai-me almas, tirai-me o resto).
Nos extremos laterais, estão as imagens
de Nossa Senhora Auxiliadora e de S. Francisco de Sales; nos mesmos extremos,
ao fundo, as imagens da Basílica de Maria Auxiliadora e de S. João Bosco.
No nome da Alexandrina, as duas
primeiras palavras têm a ordem trocada: ela chamava-se Alexandrina Maria da
Costa.
Sem comentários:
Enviar um comentário