Concluída a actualização da informação
que nos tem sido possível reunir sobre o Salto, vamos acrescentar, hoje e nos
dias próximos, um curto apêndice.
O acto heróico da Alexandrina, aos seus
catorze anos, coloca-a ao lado de outras jovens heroínas vítimas do
desregramento masculino. É o caso de S. Maria Goretti e de S. Inês. Curiosamente,
S. Inês foi martirizada no mesmo ano que S. Eulália,
embora o martírio da padroeira de Balasar tenha razões principalmente ligadas à
idolatria.
Mas o Salto não levou a Alexandrina à
morte, ele foi antes um momento duma caminhada que se ia prolongar muitos anos
e durante a qual, por um lado, o seu martírio incruento se iria tornar o mais doloroso
e, por outro, Jesus a iria elevar aos mais altos cumes da mística.
Que o modo de pensar destas heroínas, iluminado pela fé, se opõe de modo frontal à mentalidade pagã dominante nos dias de hoje vê-se com a mais meridiana clareza.
Que o modo de pensar destas heroínas, iluminado pela fé, se opõe de modo frontal à mentalidade pagã dominante nos dias de hoje vê-se com a mais meridiana clareza.
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