sábado, 16 de junho de 2012

Relíquias (5)


Os Restos Mortais da Beata Alexandrina

Destruição cadavérica sem corrupção
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Veja-se o que o P.e Humberto Pasquale escreveu na sua autobiografia Il Monello di Dio, Don Umberto Maria Pasquale (Elledici, 2006, páginas 110-111) sobre a trasladação dos restos mortais da Alexandrina da campa original para a capela jazigo.

“Em 1957, o Bispo Auxiliar de Braga veio a Balasar para benzer a capela mandada construir no cemitério e exumar o corpo da Alexandrina que fora sepultado ma terra e transportá-lo para o novo túmulo. Era o dia 11 de Outubro; estiveram presentes, além do Bispo Auxiliar, o presidente da Câmara da Póvoa de Varzim, o Dr. Manuel Melo Adriano, professor de Medicina na Universidade do Porto, o médico subdelegado de saúde da área, Dr. Costa Azevedo, e o Dr. Manuel Augusto Dias de Azevedo.
À multidão dos fiéis foi proibido entrar no cemitério, mas muitos puseram-se sobre o muro da vedação por curiosidade.
O Dr. Adriano, a pedido do Bispo Auxiliar D. Francisco Maria da Silva, redigiu um relatório sobre a exumação do corpo da Alexandrina em 23 de Novembro seguinte. Lá se escreve:
Procedendo à remoção da terra, apareceu um nicho de cimento de cerca de dois metros de comprimento por um de largura e um de altura, aberto num dos lados; no fundo vê-se a parte do caixão. Retirada a placa de cimento, munida de dois anéis de ferro e atravessada por dois arames que que envolviam o mesmo nicho, e removida a terra que cobria caixão, esta apareceu em moderado estado de conservação, corroída apenas numa pequena parte da tampa, na extremidade mais larga, correspondente à cabeça do corpo.
Não se sentiu o mínimo odor de putrefacção cadavérica. Foi convidado o Bispo Auxiliar a entrar na capela mortuária. Tirado a tampa do caixão, apareceu o corpo que não apresentava o mínimo sinal de putrefacção. Do exame feito posso dizer que me encontrei face a um caso de destruição cadavérica sem corrupção.
Com todo o respeito, tomo como testemunha N. S. Jesus Cristo e frente a Ele juro humilimamente que tudo quanto escrevo não depende de mínima sugestão externa de quem quer que seja e que é a pura expressão da verdade, e não é da minha parte uma ideia pré-concebida.
O Dr. Azevedo afirmou-me que a incineração do corpo da Alexandrina, sem a prévia putrefacção, é um facto notável, porque há uma excepção à lei natural”.

Uma extraordinária promessa 

Os restos mortais da Alexandrina são uma relíquia extraordinária, mas Jesus fez também uma extraordinária promessa a seu respeito, em Junho de 1946:

Prometo-te – confia – que depois da tua morte todas as almas que visitarem o teu túmulo serão salvas, a não ser que o visitem para prevalecer no pecado, abusando da grande graça que por ti lhes dei.
Para todas as que visitarem o teu túmulo se salvarem, necessitam doutras graças, que não são precisas às que o teu leito visitarem, mas por ti lhes serão dadas.
Estas frases deviam estar escritas em letras muito grandes, bem visíveis junto ao túmulo.

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