quarta-feira, 13 de abril de 2011

Santa Missão

Se o leitor conhece a biografia da Beata Alexandrina com algum pormenor, então estude esta cruz que assinala uma Santa Missão em Balasar, no começo de Novembro de 1950. Só reparámos hoje nela.
Já nos Sentimentos da Alma do dia 3, a Alexandrina alude a esta missão:

"Está a decorrer a santa missão. Só com os olhos em Jesus e nas almas, só pela slavação destas e glória o Senhor, eu fiz tudo para conseguir esta graça para a freguesia".

Volta a ela no dia 16:

"Nos dias da nossa santa missão sacrifiquei-me muito, recebi muitos espinhos, muito sofri por Jesus e em favor das nossas almas.
Tudo morreu sem que eu lhe sentisse um pequenino sopro de vida.
Na festa em honra do dogma da querida Mãezinha, quis associar-me a ela. Ouvi as aclamações que na Igreja se faziam. Em união com os assitentes também eu Lhe dei os meus vivas e queria acenar-Lhe com o meu lencinho branco. Não pude: rompi em lágrimas. Pedi ao Céu, pedi às avezinhas da terra e a todos os seres que A glorificassem por mim".

Agora o que escreveu no dia 17:
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“Morreu todo o bem que eu fiz; morreram todas as alegrias do fruto da nossa missão. Sinto como se para mim nada aproveitasse. Não me converti, não me aproximei mais de Jesus, sinto até que não posso mais encontrá-Lo”.

Esta missão deve-se ter prolongado por quinze dias. A Beata ouviria as pregações através do altofalante.
É provável que o artista da cruz tenha recebido sugestões do sofrimento da mesma Alexandrina.

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