Na Beatificação
Esta pagela, desdobrável, em três colunas,
do Secretariado da Beatificação, é bastante cuidada, contém com muita
informação e três ilustrações. Mas é negativo que nenhuma das duas fotografias
da agora beata a mostre na cama e que ela seja chamada Alexandrina de Balasar.
Coloca-se a seguir um texto do antigo abade
de Singeverga, D. Gabriel de Sousa, que frequentou a casa da Alexandrina. Dispusemo-lo
em verso, como tínhamos feito para a pagela:
Uma flor que não
seca
Às
vezes, de visita a lugares célebres,
trago
entre as folhas do canhenho
a
pétala duma flor;
ela
seca, perde o aroma,
e
só fica a valorizá-la a data que se lhe inscreve.
Fui
a Balasar um dia. Voltei uma segunda vez.
E
também trouxe de lá,
entre
as folhas do Livro de Horas de minha pobre vida,
uma
pétala de lembrança.
Mas
essa ainda não murchou,
ainda
não perdeu o aroma:
a
visão duma alma angelical,
através
duns olhos de pureza,
como
nesta derrancada terra se não encontram.
E,
do Calvário da Alexandrina Costa,
foi
esta a dolorosa e imaculada lembrança
que
me ficou.
D. Gabriel de
Sousa, abade de Singeverga
Clique sobre as imagens para as ver em tamanho maior.
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