Em finais do séc. XIX a Póvoa decidiu
avançar para a construção da Basílica do Sagrado Coração de Jesus: era um
grande empreendimento que supunha uma profunda devoção.
“Deus
amou de tal modo o mundo que lhe entregou o Seu Filho Unico”. A
redenção é a suprema obra do Amor e é deste amor que fala o Coração de Jesus.
As freguesias são dez. Seis tinham
altares do Sagrado Coração de Jesus, três tinham só a sua imagem no Altar da
Almas e apenas o inventário duma, Parada, não menciona mesmo a imagem.
A devoção ao Sagrado Coração de Jesus
não era antiga: em Portugal popularizou-se apenas no séc. XIX. Mas apesar de
ter sido um século de hostilidade à Igreja, ela impôs-se. E para isso
há-de ter dado contributo decisivo a revista jesuíta o Mensageiro do Coração de Jesus.
A Beata Alexandrina pertenceu à associação
do Sagrado Coração de Jesus de Balasar, foi por altura dum tríduo em honra do
Sagrado Coração, pregado pelo P.e Mariano Pinho na freguesia, que este conheceu
a Alexandrina, as primeiras palavras de Jesus sobre a Consagração do Mundo ao
Imaculado Coração de Maria evocam Santa Margarida…
A devoção ao Sagrado Coração de Jesus está
no cerne da mensagem da Beata Alexandrina e Jesus pediu-lhe que a espalhasse.
Na imagem, conjunto escultórico da Igreja de Bagunte, vizinha de Balasar: o Sagrado Coração de Jesus e S. Margarida Maria Alacoque.
Na imagem, conjunto escultórico da Igreja de Bagunte, vizinha de Balasar: o Sagrado Coração de Jesus e S. Margarida Maria Alacoque.
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