segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A devoção ao Sagrado Coração de Jesus e a Alexandrina


Em finais do séc. XIX a Póvoa decidiu avançar para a construção da Basílica do Sagrado Coração de Jesus: era um grande empreendimento que supunha uma profunda devoção.
“Deus amou de tal modo o mundo que lhe entregou o Seu Filho Unico”. A redenção é a suprema obra do Amor e é deste amor que fala o Coração de Jesus.
Depois de sabermos que no Arquivo de Vila do Conde se conservam os arrolamentos dos bens paroquiais feitos pelos republicanos, quisemos verificar que sinais havia dessa devoção nas igrejas do concelho a norte do Ave, que se integram na Arquidiocese de Braga e portanto no arciprestado da Alexandrina. O testemunho é convincente.
As freguesias são dez. Seis tinham altares do Sagrado Coração de Jesus, três tinham só a sua imagem no Altar da Almas e apenas o inventário duma, Parada, não menciona mesmo a imagem.
A devoção ao Sagrado Coração de Jesus não era antiga: em Portugal popularizou-se apenas no séc. XIX. Mas apesar de ter sido um século de hostilidade à Igreja, ela impôs-se. E para isso há-de ter dado contributo decisivo a revista jesuíta o Mensageiro do Coração de Jesus.  
A Beata Alexandrina pertenceu à associação do Sagrado Coração de Jesus de Balasar, foi por altura dum tríduo em honra do Sagrado Coração, pregado pelo P.e Mariano Pinho na freguesia, que este conheceu a Alexandrina, as primeiras palavras de Jesus sobre a Consagração do Mundo ao Imaculado Coração de Maria evocam Santa Margarida…
A devoção ao Sagrado Coração de Jesus está no cerne da mensagem da Beata Alexandrina e Jesus pediu-lhe que a espalhasse.

Na imagem, conjunto escultórico da Igreja de Bagunte, vizinha de Balasar: o Sagrado Coração de Jesus e S. Margarida Maria Alacoque.

Sem comentários:

Enviar um comentário