quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Uma nota biográfica incompleta sobre o Padre Mariano Pinho

Na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira vem uma entrada para o Pe. Mariano Pinho. Como se estava em 1950, só podia sair muito incompleta.

Sacerdote jesuíta, escritor e professor, nasceu no Porto a 16 de Janeiro de 1894. Entrou na vida religiosa a 7 de Dezembro de 1910 e fez profissão solene de quatro votos a 21 de Fevereiro de 1929. Tendo estudado letras humanas na Bélgica e filosofia escolástica na Espanha, partiu, em 1919, para o Brasil, e no colégio António Vieira, da Baía, leccionou religião, matemática, português, latim e inglês e fundou a revista Legionários das Missões, à qual deu notável impulso.

Pe. Mariano Pinho
Voltando à Europa em 1923, estudou Teologia na Universidade de Innsbruck (Áustria), concluiu a formação religiosa e ascética em Paray-le-Monial (França) e graduou-se na Universidade Pontifícia de Comillas (Espanha).
Em 1929 entrou para a redacção da revista Mensageiro do Coração de Jesus e em Junho desse ano tomou parte no Congresso Eucarístico de Viana do Castelo, no qual apresentou uma tese sobre A Comunhão Frequente e as Vocações.
Nomeado superior da casa de escritores de São Roberto Belarmino, de Lisboa, em 27 de Dezembro de 1933, dirigiu ao mesmo tempo a conceituada revista Brotéria, à qual já dera colaboração, de 1924 a 1927, com uma série de estudos sobre Teosofismo.
De 1936 a1942 foi promotor nacional das Congregações Marianas e da Cruzada Eucarística e director dos seus órgãos de Imprensa.
Em Fevereiro de 1946 embarcou novamente para o Brasil e actualmente (1950) é professor do colégio António Vieira, da Baía, dedicando-se também à pregação, como orador e conferencista muito apreciado.
Além da colaboração nas revistas mencionadas, publicou em volume: Relatório da Cruzada Eucarística, Braga, 1932; Carta Magna da Acção Católica Portuguesa, Braga, 1939; Regresso ao Lar, 1.ª edição, Porto, 1944; 2.ª edição, Baía, 1947; O Coração Imaculado de Maria à Luz de Fátima, Baía, 1948.

Não há aqui qualquer referência à Beata Alexandrina, como seria de esperar, nem muito menos às obras que posteriormente o Pe. Marino Pinho sobre ela escreveria. Ficam claras é a preparação intelectual deste jesuíta e a sua dedicação à Igreja

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