quinta-feira, 18 de setembro de 2014

DA IGREJA DO MATINHO À IGREJA NOVA (15)

O transepto

O maior ganho em termos de espaço das obras de 1976-1978 foi conseguido com a criação do transepto, sendo aproveitado o piso térreo e construídas galerias superiores de ambos os lados.
A norte colocou-se a nova campa rasa da Alexandrina, uma urgência para pôr as suas relíquias à guarda da paróquia e fora da alçada da junta, cuja colaboração não se poderia garantir, mormente nos tempos tumultuosos que se viviam.
Exteriormente, nas extremidades do cume, foram colocadas três imagens em pedra, adquiridas em segunda mão. A que fica a norte pretende representar Santa Eulália (informação do Pe. Francisco); as outras duas representam o Sagrado Coração de Jesus, a nascente, e São José, a sul.
Imagem de boa qualidade estética, no extremo norte do cume do transepto, que pretende representar a padroeira de Balasar, Santa Eulália.

O altar-mor

Tendo-se apagado toda a memória da decoração da igreja que vinha de 1909, o altar-mor foi necessariamente substituído. Em seu lugar instalou-se uma composição berrantemente moderna, de aceitável qualidade artística[1]. 
Fotografia publicada no Boletim de Graças que mostra uma fase das obras da construção do transepto.

[1] O altar anterior ainda obrigava o celebrante a estar de costas para os fiéis e foi por essa altura que as normas litúrgicas se alteraram neste pormenor (e em muitos outros).

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