segunda-feira, 15 de setembro de 2014

DA IGREJA DO MATINHO À IGREJA NOVA (12)

No interior da nova igreja

A fachada principal da Igreja de Balasar é bastante vulgar, com excepção da torre, que é alta e que exigiu um investimento artístico bastante grande. A sua altura condiz com a extensão da freguesia.
O antigo e excelente retábulo do altar-mor da Igreja Nova de Balasar. Foi este que a Alexandrina conheceu, era frente a ele que diariamente rezava longas horas a sua mãe.

O retábulo do altar-mor era uma composição artística excelente, de sobriedade clássica. Aquelas colunas eram uma maravilha de simplicidade e beleza.
Belíssimo também o quadro do Bom-Pastor que ocultava a alta tribuna quando não havia exposição do Santíssimo.
A composição impunha serenidade e uma sensação de grandiosidade, harmonia e elevação.
Os retábulos laterais eram justamente pequenos, pois tudo devia apontar na direcção do altar-mor. Mas fica-se com a impressão que houve uma razão menor, mas determinante para essa pequenez, o aproveitamento das imagens da igreja anterior. Mesmo as imagens do retábulo do altar-mor eram pequenas, permitindo que a grande imagem do Bom-Pastor dominasse o retábulo.
Ao centro do sanefão do arco cruzeiro via-se uma data, 1909, o ano em que quase toda a obra, se não mesmo toda, ficou pronta.
Belos também os dois púlpitos.
A obra da torre há-de ter absorvido uma parte grande dos gastos globais da igreja. Aquele óptimo granito, bem cinzelado, tinha de vir de fora da freguesia.

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