quinta-feira, 11 de setembro de 2014

DA IGREJA DO MATINHO À IGREJA NOVA (8)

A Junta de Paróquia só deu a aprovação à planta em 24 de Novembro de 1907, como consta da acta desse dia, mas as obras começaram antes. Sabemos isso por uma nota d’O Comércio da Póvoa de Varzim, de 19 de Setembro de 1907, onde se escreveu:

Foi arrematada a nova igreja paroquial de Balasar pelo Sr. António Ferreira Dias, de Mijães, Viana, pela quantia de 5.845$000 réis, recebendo os materiais do velho templo e da capela da Santa Cruz.
As obras principiaram em meados do mês passado. 

Nota d’O Comércio em 19 de Setembro de 1907.

O empreiteiro da igreja chamava-se António Fernandes Dias e era natural de Mujães, Viana da Castelo (veja-se esta nossa mensagem).
Começaram então as obras da nova igreja em Agosto de 1907.
Sem planta aprovada, talvez se começasse a arrecadar o que merecia ser guardado da Igreja do Matinho e da Capela da Santa Cruz, antes de proceder às suas demolições. E era preciso depois terraplanar a área em que se ia construir, que era em acentuado declive.
Desconhecem-se os nomes do arquitecto como o do entalhador e do pintor do painel do Bom Pastor.
Em 29 de Novembro de 1908, apresentou à Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim uma proposta sua para fazer as obras da igreja que a irmandade ia construir e datou-a de Balasar.

Documento autógrafo do empreiteiro da igreja de Balasar em que apresenta a proposta para a construção da igreja da Misericórdia da Póvoa de Varzim.

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