Conseguimos agora fotografias sofríveis
de dois importantes marcos delimitadores da freguesia de Balasar e por isso queremos
tecer sobre eles algumas considerações.
Ao mais vistoso, já uma vez fizemos
alguma referência: é da Casa de Bragança, esteve algum tempo deitado no chão,
mas foi recentemente colocado na vertical e com a face que tem a coroa e o escudo
nacional voltada para Rates, o que nos parece certo, pois cremos que delimitava
o reguengo de Agistrim (Gestrins), em Balasar.
O outro, menos vistoso sem dúvida, pode
ser um monumento de rara importância. Em 1258 é mencionado como a Pedra Negra e
a partir dele é feita a delimitação do reguengo. Também é mencionado com o mesmo
nome de Pedra Negra em 1542.
Era nestas datas um marco do couto de Rates, mas o facto de ter a face voltada para Balasar, para o lado de onde nasce o sol, pode apenas ter a ver com a sua função original. Realmente, deve tratar-se de um
menir e vir portanto do tempo das mamoas que existiram nos limites de Balasar
com Macieira e com S. Marinha de Vicente, isto é, de cerca de 2000 antes de Cristo.
A parte superior tem algum carácter antropomórfico.
A palavra menir tem em português como sinónimo a palavra pedrafita ou perafita. Ora, a nascente de Balasar, houve S. Veríssimo de Pedrafita.
Há razões para crer que este marco teve um papel histórico notável, já em tempo dos romanos e depois ao tempo dos visigodos. Não era por acaso que o Arcediagado de Vermoim terminava em Guardinhas... era com certeza por causa da Pedra Negra.
A palavra menir tem em português como sinónimo a palavra pedrafita ou perafita. Ora, a nascente de Balasar, houve S. Veríssimo de Pedrafita.
Há razões para crer que este marco teve um papel histórico notável, já em tempo dos romanos e depois ao tempo dos visigodos. Não era por acaso que o Arcediagado de Vermoim terminava em Guardinhas... era com certeza por causa da Pedra Negra.
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