segunda-feira, 7 de junho de 2010

Duas propriedades rústicas junto do Monte Calvário ao tempo da aparição da Santa Cruz

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A Bouça da Valinha, no lugar do Calvário

“Item, a Bouça da Valinha, no lugar do Calvário, que antigamente se chamava Bouça Velha, tapada de parede sobre si, e está de mato, com carvalhos e sobreiros, a qual, sendo medida, pelo lado norte, principiando na quina do nascente, tem cinquenta e quatro varas e meia, pelo poente tem cem varas, pelo sul tem cinquenta varas, e pelo nascente, fazendo curva parar dentro da mesma bouça, tem cento e quatro varas. Parte pelo norte com campo chamado Prado, foreiro a esta Comenda, que possui António João Furtado; pelo poente parte com Tomadia, do mesmo Furtado; do sul parte com monte baldio e caminho que vai para o Lousadelo; e do nascente parte com o mesmo caminho que vai para Lousadelo. Levará de semeadura dez alqueires de centeio, e possui o caseiro António da Costa Raposo”.

A leira da Ponte: ao lado dela apareceu a Santa Cruz

“Item, uma leira, ao sul do rio, que no tempo do prazo era um mato baldio e hoje é campo, o qual tem de comprido, do nascente ao poente, pelo lado norte, noventa e cinco varas e pelo sul tem cento e doze varas, pelo poente, fazendo alguma volta, tem sessenta e cinco varas, e pelo nascente finda em ponta aguda. Parte do norte com o rio Este, do sul parte com monte baldio, do poente parte com a calçada da ponte e caminho que vai para a igreja. Levará de semeadura oito varas e meia de centeio. Possui a cabeça deste prazo”. 

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