Conhecíamos o Comendador Alcino Cardoso quase só de
vista e como membro fundador da LIABA, Liga dos Amigos de Balasar. É com grande
surpresa que tomamos agora conhecimento do notável currículo que dele nos
enviaram (de que transcrevemos abaixo dois parágrafos). Os “testemunhos” que aqui
se encontram dão dele apenas uma muito reduzida síntese.
Falecido no passado dia 21 de doença prolongada,
celebra-se amanhã, terça-feira, na Igreja de São Luís dos Franceses (aos
Restauradores, em Lisboa), pelas 19 horas, uma missa por sua alma, presidida
pelo reitor P. Manuel Durães.
Nos últimos anos
da sua vida, a beatificação pelo Papa João Paulo II da mística nortenha
Alexandrina Maria da Costa (1904-1955) e os respectivos textos
impressionaram-no sobremaneira e interpelaram-no decididamente. A sua atitude
básica em relação ao sentido da vida e a uma visão cristã da existência humana
saiu profundamente renovada pelo contacto com a espiritualidade da beata
Alexandrina. Isso tornou-o um notável benfeitor de Balasar: comprou, com alguns
amigos, uma casa e preparou-a para facultar às pessoas em demanda do Deus dos
Sacrários e de Jesus Cristo um meio de aí permanecerem e aprofundarem a intimidade
com o sobrenatural, a partir da vivência da beata Alexandrina. Dessa iniciativa
nasceu a Associação LIABA (Liga dos Amigos de Balasar), destinada a promover a dinamização
desse lugarzinho do Norte de Portugal, onde nasceu e morreu uma das maiores
místicas de 2000 anos de cristianismo e, certamente, da história da humanidade:
a beata Alexandrina Maria da Costa.
Casa da LIABA, em Vila Pouca, Balasar, ainda a necessitar de obras.
o
O exemplo de
firmeza nas convicções, de capacidade de acção e de proverbial generosidade tornou-se
fonte de inspiração e respeito para quantos contactaram com Alcino Cardoso,
tornado benfeitor fiel da beata Alexandrina na sua ascensão para os altares. Ele
deixa um exemplo de capacidade de empreendimento, coerência de convicções,
respeito pelo fenómeno humano, solidariedade cristã, serenidade desassombrada e
esperança sobrenatural. Os seus amigos reúnem-se na próxima terça-feira, dia
30, às 19 horas, na Igreja de São Luís dos Franceses (aos Restauradores), para
honrar a sua memória, exprimir à família o seu pesar e encomendar o seu destino
eterno a esse “Deus dos sacrários”, que a beata Alexandrina de Balasar adorou
com paixão exclusiva e em que Alcino Cardoso acreditou com a alegria e a
confiança de um bom filho.
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