Esta fotografia data de Abril de 1943, de quando o P.e Pinho já tinha sido afastado. A Alexandrina já entrou no jejum, mas ainda não foi à observação à Foz: iria em 10 de Junho. Nesse dia ela encontrava-se com febre alta; uma ligeira inchação da cara aformoseia-lhe o rosto. Reparar no seu sorriso e também no seu belo rosto.
Atenção à nova cama, que nem parece muito nova.
Um pouco de sol que entra pela janela não permite que a Deolinda fique tão bem como a mãe. Repare-se na mãe: encorpada e serena, apesar do fardo que a traição do pai das filhas fez carregar sobre os seus ombros. O seu “luto” não é tão carregado como se poderia pensar.
A primeira das duas digitalizações é dum profissional, que usou os tons de cinzento, a segunda mostra mais os pormenores do interior avelhado do quarto.
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