sábado, 3 de dezembro de 2011

As fotografias dos êxtases da Paixão


Veja-se a cronologia dos principais acontecimentos contemporâneos do período em que a Alexandrina reviveu a Paixão com movimentos:

1938: em 3 de Outubro, em êxtase, a Alexandrina revive a Paixão pela primeira vez, desde o meio-dia às 15 horas. Em 24 de Outubro o Pe. Pinho, em consequência do fenómeno, escreve ao Papa Pio XI a pedir a consagração do mundo. Em 6 de Dezembro, terceira viagem ao Porto, para radiografias (Dr. Roberto de Carvalho); depois, estada no Colégio das Filhas de Maria Imaculada, com exame da parte do Dr. Pessegueiro. Volta para casa em 11 de Dezembro. Em 26 de Dezembro, vem visitá-la o Dr. Elísio de Moura, psiquiatra.
1939: em 5 de Janeiro, primeira visita do cónego Vilar enviado da Santa Sé para a estão da consagração do mundo. Aumento dos sofrimentos físicos.
1940: em 4 de Julho oferece-se vítima, com outras almas-vítimas, para obter que ao menos Portugal seja poupado à guerra. Em 5 de Setembro, escreve de seu punho, com grande sacrifício, uma carta ao Patriarca Cerejeira e uma outra a Salazar.
1941: em 29 de Janeiro, primeiro encontro com o médico Azevedo, que se tornará o seu médico assistente até à morte. Em 1 Maio, o Dr. Azevedo chama para consulta o Dr. Abel Pacheco. Em 15 de Julho, quarta viagem ao Porto; consulta com o Dr. Araújo. Em 29 Agosto, o Pe. José Alves Terças assiste ao êxtase da Paixão e toma notas para depois o publicar.
1942: a 7 de Janeiro, visita de despedida do Pe. Pinho.
A 27 de Março revive pela última vez a Paixão com movimentos.

A Paixão impressionava vivamente as pessoas; pelos vistos a sua violência escandalizava-as. O Pe. Pinho limitou o número dos que a ela assistiam, para evitar a publicidade do caso.
Mas a recuperação dos movimentos numa paralítica acamada há 13 anos era coisa estranhíssima. Ele quis ouvir os médicos, que acorreram.
É natural que se quisesse registar fotograficamente o fenómeno, e há de facto várias fotografias deste período. As que aqui se colocam pertenceram ao espólio do Pe. Pinho e devem datar ainda de 1938.

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