Uma vez acusaram-nos de julgar o P.e Francisco. Não nos
lembramos de algumas vez o ter feito, pelo menos por escrito. Mas agora vamos colocar
à consideração dos leitores alguns factos a ele referentes. Cada um tire as conclusões que
quiser.
Dizia-nos uma vez um sacerdote que, “depois
de morrerem, (os sacerdotes) são
todos bons”. Quem quiser aceitar este ponto de vista é livre de o fazer.
O P.e Francisco, a nosso ver, deixou
algumas realizações positivas: promoveu a transladação dos restos mortais da
Beata Alexandrina para a igreja paroquial, que foi coisa importante; criou-se em
seu tempo o Boletim de Graças (criou-o o Dr. Dias de Azevedo), decorreu o Processo Informativo Diocesano (obra sobretudo dos Salesianos), foi
feita a proclamação do Decreto das Virtudes Heróicas, teve lugar a Beatificação.
Mas também foi extinto em seu tempo o mesmo
Boletim de Graças, numa altura em que tinha uma tiragem de mais de 30.000
exemplares. As obras que realizou na igreja paroquial foram de muito discutível
oportunidade, fazendo desaparecer por exemplo o interior dela que a Alexandrina
conheceu. Não escreveu qualquer obra, maior ou menor, mas de algum
fôlego sobre Beata.
Mas há um pormenor que nos parece particularmente
negativo na sua passagem pela freguesia – o seu comportamento na chamada "guerra
dos eucaliptos". Se é verdade o que nos contaram (e existe um dossiê a registar isso) e que se vê, pelo menos em
parte, confirmado pelo relatório do júri avindor, ele portou-se aí muito mal.
Dizemos isto porque já uma vez se chegou
a pensar em colocar em Balasar três bustos, um do P.e Mariano Pinho, outro do
P.e Humberto e um terceiro do P.e Francisco. Em nossa opinião, não se deve fazer nada que se pareça com isso.
Que descanse em paz!Veja-se aqui outro ponto de vista sobre o P.e Francisco.
Sem comentários:
Enviar um comentário