O principal pároco
da Beata Alexandrina, o P.e Leopoldino Mateus, no seu grande bairrismo, muitas
vezes propagandeou a urgência de auxiliar o hospital poveiro, a viver frequentes
constrangimentos financeiros. Essa ajuda, por parte das freguesias rurais, fazia
através de cortejos de oferendas.
O cortejo,
parece-nos, tinha muito de parada agrícola, de mostra dos valores do campo.
Isto está bem presente nas fotografias que publicamos abaixo. Repare-se contudo
que, em termos de indumentária, as lavradeiras e mesmo os jovens lavradores
parecem figurantes de ranchos folclóricos: iam às arcas e tiravam de lá o
melhor que tinham, que muitas vezes já devia ser de antigamente. Mas está ali
o brio das pessoas do campo, a sua generosidade, a sua alegria – que eram também a da nossa Beata.
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