José Gonçalves
O reitor José Gonçalves entra em 1794 e assina o último assento em 1821; o seu sucessor só é colocado em 1823.
António José de Azevedo
O reitor António José de Azevedo foi pároco de Novembro de 1823 a fins de Agosto de 1832, o tempo da renovação do Tombo da Comenda de Balasar (quase até ao fim), da aparição da Santa Cruz e do período politicamente quente que então se vivia.
A data do fim da sua actividade é um pouco suspeita. Terá ele sido vítima de expulsão logo após o desembarque do Mindelo?
Manuel José Gonçalves da Silva
De acordo com o P.e Silos, ao reitor António José de Azevedo sucedeu Manuel José Gonçalves da Silva. Mas, apesar de provido para reitor da freguesia, não deve ter chegado a tomar conta do lugar senão muito mais tarde, “por motivo ter sido mercê no tempo da usurpação” e talvez devido a ser mestre de Moral, em Braga. Se calhar também pertenceu ao batalhão eclesiástico… De facto, não se conhece nenhum registo paroquial com a sua assinatura antes de 1841, quando o governo liberal retoma as relações com a Santa Sé. O fim do cisma em Braga só se verificará em 1843, com a confirmação do arcebispo por Roma.
Como, em 1845, tinha 37 anos e fora provido para Balasar em 1833, teria nesta data 22.
A partir de 1841, ocupará o cargo até 1860, aos 52 anos.
Domingos José de Abreu
De fins de 1832 até à vinda do reitor Manuel José Gonçalves da Silva, paroquiou Balasar o P.e Domingos José de Abreu. Nunca assinou como reitor, reconhecendo porventura que a sua situação não era definitiva na paróquia. Por vezes assinava como coadjutor ou cura.
Durante o breve período que medeia entre a saída de Domingos José de Azevedo e a chegada dele, assegurou o serviço o cura António José da Silva, como encomendado.
Domingos José de Abreu é o pároco do tempo das obras da actual capela da Santa Cruz e do começo da Junta de Paróquia. Lidou muito de perto com Custódio José da Costa.
Em 1845, o P.e Domingos José de Abreu paroquiava Rio Mau.
António José Ferreira
Ao contrário dos seus antecessores, este pároco deve ter tido uma vida bastante sossegada. Paroquiou a freguesia entre 1860 e 1873, sob o regime da Regeneração, quando o país começou a modernizar as vias de comunicação (estradas e caminhos de ferro) e vivia numa democracia mais ou menos formal.
António Martins de Faria
Poeta e jornalista, António Martins de Faria esteve em Balasar entre 1873 e 1882; foi depois para Beiriz; chegou a ser arcipreste. Deixou dois livros de poemas, além do poemeto, também publicado, sobre Santa Eulália.
Manuel Fernandes de Sousa Campos
Veio para Balasar em 1885, como encomendado; só passou a assinar como pároco em meados de 1888.
É o pároco da construção da actual Igreja Paroquial, do baptismo da Alexandrina e dos tempos difíceis dos primeiros anos da República. Era natural de Balasar e faleceu em 1919.
Sem comentários:
Enviar um comentário