A pequena Alexandrina foi para a Póvoa de Varzim em 1911. Mas enquanto ela por lá assistia aos ataques desfechados pelos republicanos contra a Igreja, eles também aconteciam na sua Balasar. Foi nesse ano que a República nacionalizou as igrejas.
No arquivo municipal só existe o documento da nacionalização duma igreja - dum arrolamento dos bens paroquiais, como então se dizia - a de Terroso.
Mas o arrolamento dos bens paroquiais de Balasar provocaria um amargo de boca que não tinha igual: a igreja acabara de ser construída há um ano.
Veja-se como começa o arrolamento de Terroso; depois é só mudar os nomes para se imaginar o que foi o de Balasar.
Repare-se que o responsável do repugnante latrocínio legal é o administrador do concelho, Santos Graça.
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