A poucos meses do seu falecimento, a debilidade da Alexandrina agravara-se a ponto de ela não poder ditar o relato das suas experiências místicas. Mas é no último dos seus diários (2 de Setembro de 1955) que ela recolhe, como que em chave de ouro, estas belíssimas palavras daquele para quem tinha vivido:
Os meus abismos são tão negros e profundos que só um Deus podia penetrar neles.
Foi assim que Jesus fez.
Desceu à minha profundeza, trouxe à superfície
e iluminou o meu pobre ser com uns raiozinhos da sua luz:
- Vem cá, minha filha,
luz e farol do mundo!
luz e farol do mundo!
Tu que és treva inigualável,
és luz que brilha,
farol que tudo ilumina.
és luz que brilha,
farol que tudo ilumina.
A treva é para ti,
a luz é para as almas.
a luz é para as almas.
Vem cá, luz de quem Eu sou luz,
farol de quem Eu sou farol!
farol de quem Eu sou farol!
Não posso Eu fazer-te brilhar com o Meu brilho?
Não posso Eu fazer que sejas farol como Eu sou farol?
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