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A presença da Alexandrina na Igreja impõe-se sempre mais. Mas impõe-se como paradoxo e como desafio. Encarnam nela, como transparência de Cristo, a beatitude na pena, a liberdade na obediência, a alegria na dor, a Vida na Morte. Alexandrina é humilde, puríssimo ícone do Crucificado e Ressuscitado Senhor que ama. Por isso, a jovem de Balasar é uma presença e uma «memória perigosa, mas necessária», pelo Dom que é para a Igreja, pela representação – na sua carne e no seu espírito – do Amor que nos envolve a todos no Mistério da Páscoa de Salvação.
O paradoxo evangélico está aqui: a alegria da cruz. Mas porquê? Porque é a alegria do Amor. Alexandrina está como que toda contida nestas duas palavras que delineiam o seu vulto interior, exprimem a sua maturação mística, conformam o seu testemunho evangélico e a sua mensagem eclesial.
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Do livro Filha da Dor Mãe de Amor
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