Na Grande
Enciclopédia Portuguesa e Brasileira vem uma entrada para o Pe. Mariano
Pinho. Como se estava em 1950, só podia sair muito incompleta.
Sacerdote
jesuíta, escritor e professor, nasceu no Porto a 16 de Janeiro de 1894. Entrou na
vida religiosa a 7 de Dezembro de 1910 e fez profissão solene de quatro votos a
21 de Fevereiro de 1929. Tendo estudado letras humanas na Bélgica e filosofia
escolástica na Espanha, partiu, em 1919, para o Brasil, e no colégio António
Vieira, da Baía, leccionou religião, matemática, português, latim e inglês e
fundou a revista Legionários das Missões,
à qual deu notável impulso.
Pe. Mariano Pinho
Voltando à
Europa em 1923, estudou Teologia na Universidade de Innsbruck (Áustria),
concluiu a formação religiosa e ascética em Paray-le-Monial (França) e
graduou-se na Universidade Pontifícia de Comillas (Espanha).
Em 1929 entrou
para a redacção da revista Mensageiro do
Coração de Jesus e em Junho desse ano tomou parte no Congresso Eucarístico
de Viana do Castelo, no qual apresentou uma tese sobre A Comunhão Frequente e as Vocações.
Nomeado superior
da casa de escritores de São Roberto Belarmino, de Lisboa, em 27 de Dezembro de
1933, dirigiu ao mesmo tempo a conceituada revista Brotéria, à qual já dera colaboração, de 1924 a 1927, com uma série
de estudos sobre Teosofismo.
De 1936 a1942
foi promotor nacional das Congregações Marianas e da Cruzada Eucarística e director
dos seus órgãos de Imprensa.
Em Fevereiro de
1946 embarcou novamente para o Brasil e actualmente (1950) é professor do
colégio António Vieira, da Baía, dedicando-se também à pregação, como orador e conferencista
muito apreciado.
Além da
colaboração nas revistas mencionadas, publicou em volume: Relatório da Cruzada Eucarística, Braga, 1932; Carta Magna da Acção Católica Portuguesa, Braga, 1939; Regresso ao Lar, 1.ª edição, Porto,
1944; 2.ª edição, Baía, 1947; O Coração Imaculado
de Maria à Luz de Fátima, Baía, 1948.
Não há aqui qualquer
referência à Beata Alexandrina, como seria de esperar, nem muito menos às obras
que posteriormente o Pe. Marino Pinho sobre ela escreveria. Ficam claras é a preparação
intelectual deste jesuíta e a sua dedicação à Igreja
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