As
obras de 1976-1978
Passados 60 anos, a nova igreja de Balasar já
não comportava a população, que aumentara muito: já havia mais umas 700 pessoas
que em 1910; além disso, a devoção à Alexandrina deve ter atingido então um dos
pontos mais altos. Que se havia de fazer?
Optou-se por um aproveitamento novo do
espaço antigo, por uma ampliação.
Mas sacrificou-se a jóia da coroa:
refez-se a capela-mor, o que implicou retirar toda a sua excelente talha, a
tribuna e o painel do Bom-Pastor. Do corpo da igreja foram também retirados os
altares laterais com os seus retábulos.
Fotografia publicada no Boletim de Graças, com a respectiva legenda, que mostra a Igreja Paroquial já sem o retábulo do altar-mor. Ainda se não tinham removidos os laterais.
O interior da igreja, aquele em que a
Beata aprendeu e ensinou catequese, em que foi corista, em que rezou, onde a
sua mãe passara tantas horas em oração, em que pregara o Pe. Mariano Pinho, que
encantava o Pe. Leopoldino, ficou irreconhecível.
Haveria outras soluções? Talvez
houvesse, talvez fossem mais caras, talvez não fossem viáveis a curto prazo[1].
As obras promovidas nos anos de 1976-1978 ficaram recordadas no lintel da porta principal da Igreja Paroquial.
[1] A escolha do lugar para a construção desta igreja não foi
feliz. Dever-se-ia ter procurado um espaço muito mais amplo, sem barrancos.
Isso limitou as possibilidades da ampliação.
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