Veja-se aqui a notícia da Agência Ecclesia de que a construção do Santuário da Beata Alexandrina vai arrancar em breve: http://www.agencia.ecclesia.pt/portal/evento/braga-bencao-da-primeira-pedra-do-santuario-beata-alexandrina/
Acompanhe as novidades que, quase dia a dia, nos vão chegando sobre esta surpreendente mística do nosso tempo, "luz e farol do mundo", como Jesus lhe chamou.
quinta-feira, 27 de setembro de 2018
terça-feira, 21 de agosto de 2018
"A BALASAR DA ALEXANDRINA"
Finalmente, chegaram-nos os exemplares de A Balasar da Alexandrina que encomendámos. Coloca-se a seguir o seu índice:
ÍNDICE
NA MONARQUIA:.. 9
NOTÍCIAS DO LUGAR DE
GRESUFES. 13
GRANDE MELHORAMENTO
VIÁRIO.. 23
30 DE MARÇO DE 1904. 27
A CASA DOS COSTAS. 49
DA IGREJA DO MATINHO À
IGREJA NOVA.. 55
NA REPÚBLICA:.. 95
A CHEGADA DO NOVO REGIME.. 97
A PEQUENA ALEXANDRINA E A
REPÚBLICA.. 103
TRÊS ANOS APAGADOS. 107
CÂNDIDO MANUEL DOS SANTOS. 119
LINO FERREIRA.. 125
PE. MANUEL DE ARAÚJO.. 135
O ATAQUE AOS PROTESTANTES. 141
NO ESTADO NOVO:.. 149
A CRÍTICA AO REGIME
ANTERIOR E O INÍCIO DA UNIÃO NACIONAL 151
A CRISE DOS ANOS 30. 159
BOAS ESTRADAS. 163
A CHEGADA DA ENERGIA
ELÉCTRICA.. 169
A DESPEDIDA DA IMAGEM
PEREGRINA DE NOSSA SENHORA DA FÁTIMA NAS FONTAINHAS E O CORO REGIONAL DO NORTE.. 175
O CRUZEIRO PAROQUIAL E O
JAZIGO-SEPULCRO DA ALEXANDRINA 183
TEATRO, CANTO E OUTRAS
ARTES. 189
BALASARENSES NOTÁVEIS:. 205
DOIS DOUTORES. 207
DOIS VEREADORES. 215
JOAQUIM ANTÓNIO MACHADO E
A SUA FILHA.. 221
O PE. LEOPOLDINO MATEUS:
OS NOTICIÁRIOS
APÓS A MORTE DA
ALEXANDRINA.. 265
FALHAS. 269
EM REDOR DA ALEXANDRINA:.. 273
O PE. MARIANO PINHO E O
CÓNEGO MOLHO DE FARIA 275
DO PE. HUMBERTO PASQUALE
AOS MISSIONÁRIOS DO ESPÍRITO SANTO 291
A CASA DO CALVÁRIO.. 301
A ALEXANDRINA NA IMPRENSA.. 311
O CASO DE BALASAR.. 317
AINDA AS VISITAS À
ALEXANDRINA EM 1953. 327
EPÍLOGO.. 331
APÊNDICE DOCUMENTAL.. 335
Algumas datas. 349
Bibliografia. 353
Espera-se que este livro tenha apresentação pública em Balasar talvez lá para final do ano.
terça-feira, 17 de julho de 2018
"A BALASAR DA ALEXANDRINA"
Concluí hoje a minha monografia de Balasar ao terminar o último volume, "A Balasar da Alexandrina". É o mais avantajado de todos, com 350 páginas, a passar. Espero que tenha a apresentação pública em Balasar depois do Verão. Possivelmente acabará por influenciar um pouco as futuras biografias da Beata Alexandrina.
terça-feira, 26 de junho de 2018
NOTICIÁRIOS BALASARENSES DAS DÉCADAS DE 1930 E 1940
O nosso estudo de Balasar está a chegar ao fim e a
publicação do livro do Pe. Leopoldino Mateus com os “Noticiários Balasarenses
das Décadas de 1930 e 1940” foi um grande passo nessa direcção. Sem ele, o
conhecimento das décadas de 30 e 40 do século XX ficava muito incompleto.
Acabam de nos chegar os pouquíssimos exemplares que mandámos imprimir
Agora queremos concluir a Monografia de Balasar publicando
“A Balasar da Alexandrina”. Depois, ainda não será o fim, mas pouco mais haverá
a publicar.
terça-feira, 19 de junho de 2018
O QUE O PE. LEOPOLDINO ESCREVEU SOBRE A ALEXANDRIA ANTES DA MORTE DELA
Quase a concluir o noticiário saído em 22 de Abril de 1950 no
Idea Nova, o Pe. Leopoldino informou:
No dia 30 de Março fez 46 anos a
Sra. Alexandrina Maria da Costa (Vicente), do lugar do Calvário.
Na sexta-feira – dia 14 – fez 25
anos que esta doente caiu na cama para nunca mais se levantar; 25 anos de sofrimento
suportados com resignação é alguma coisa de valor espiritual perante Deus. Que
Nosso Senhor seja o Cireneu a ajudá-la a levar a sua cruz até ao fim da sua
vida.
Três anos depois, em 18 de Julho de 1953, ao tempo das
avalanches de visitas, foi mais longe. Numa pequena nota intitulada “A Doente
de Balsar”, no Ala Arriba, escreveu:
Já uma vez nos referimos aqui àquela
doente que vai para trinta anos se vê presa ao leito devido à paralisia de que é
portadora e que há uns doze anos não pode alimentar-se porque o seu organismo não
aceita qualquer alimento.
Fizemos essa afirmação baseados
em informações de médicos e, entre eles, o que é seu médico assistente há mais
de uma dezena de anos.
Caso extraordinário, é motivo de dúvida
para uns e descrença para outros, mas em muitos provoca já a convicção de que só
pode verificar-se por intervenção divina.
Há mais de dez anos, sumidades médicas
do Porto quiseram tirar a prova e, desconfiados de que se tratasse de embuste,
exigiram o internamento em casa apropriada onde pudessem exercer fiscalização
aturada e eficaz.
Foram quarenta dias de exame e
tortura para a paciente, que resignadamente suportou no Porto quanto quiseram
exigir-lhe a fim de poderem desfazer o logro que supunham encontrar.
E a ciência não descobriu o segredo
do alimento que sustenta aquele corpo franzino e atrofiado e aquela alma generosa
e boa, grande e pura, que Deus conserva na terra até à hora santa em que a sua Divina
Vontade lhe conceda o merecido lugar junto de Si.
Esse alimento das almas não é,
nunca foi dispensado pela doente Alexandrina Maria e é-lhe levado diligente e diariamente
pelo velho abade da sua freguesia, a ridente, airosa e ampla Balasar.
É tal informação que nós não
demos aos nossos leitores quando pela primeira vez nos referimos a este caso.
Fazemo-lo hoje convictos de que
nem a Igreja nem os seus ministros nos censurarão por isso porque a doente
segue e defende a verdade, a eterna doutrina que Jesus Cristo instituiu na
terra.
O que foi transcrito antecipa o conjunto de dezasseis
artigos que, a seguir à morte da Alexandrina, ele lhe dedicou.
A princípio, não havia qualquer livro publicado,
apenas os artigos do Pe. Mendes do Carmo no Diário do Minho. Em Janeiro de
1956, saiu Uma Vítima da Eucaristia.
O Pe. Leopoldino foi uma testemunha especial do que se passou com a doente do Calvário, a quem levou diariamente a Comunhão, como aliás ele destaca. Mas os seus artigos abordam vários aspectos da vida e obre dela numa síntese que merece leitura. São um testemunho notável e em certo sentido precioso pois mantiveram acesa a chama da devoção nascente de que a falecida era alvo.
O Pe. Leopoldino foi uma testemunha especial do que se passou com a doente do Calvário, a quem levou diariamente a Comunhão, como aliás ele destaca. Mas os seus artigos abordam vários aspectos da vida e obre dela numa síntese que merece leitura. São um testemunho notável e em certo sentido precioso pois mantiveram acesa a chama da devoção nascente de que a falecida era alvo.
sexta-feira, 15 de junho de 2018
LANÇAMENTO DA AUTOBIOGRAFIA
Foi ontem feito o lançamento da edição da Autobiografia da Beata Alexandrina na Faculdade de Teologia de Braga. Estiveram presentes umas 60 pessoas. Anexo fotografia da mesa que presidiu à sessão e da capa.
Vejam-se estas ligações:
Vejam-se estas ligações:
domingo, 6 de maio de 2018
NOTICIÁRIOS DO PE. LEOPOLDINO MATEUS
Está pronto um livro com os noticiários do Pe. Leopoldino Mateus de
entre 1933 e 1950. Será um volume de cerca de 220 páginas muito útil para quem
quiser estudar Balasar nesse período e igualmente muito útil – suponho que
indispensável – para quem queira estudar a Beata Alexandrina. Não se espera que
saia antes do Verão. Estes noticiários encontram-se já em linha
(http://alexandrinadebalasar.free.fr/noticiarios_conteudo.htm), mas a edição em
livro vai ser um pouco mais completa.
Um dia, é possível que saia novo volume com os noticiários
de entre 1950 a 1956, que são mais que os das duas décadas precedentes.
quarta-feira, 21 de março de 2018
TRASLADAÇÃO DOS RESTOS MORTAIS DA ALEXANDRINA DA CAMPA PARA A CAPELA-JAZIGO DO CEMITÉRIO DE BALASAR EM 1957
Em 1957, o bispo auxiliar de Braga foi a Balasar para benzer
a capela mandada construir no cemitério e fazer exumar o corpo (da Alexandrina), que tinha sido
sepultado na terra, e transportá-lo para a nova sepultura. Era o dia 11 de
Outubro; presenciaram este acto, além do bispo auxiliar, o Presidente da Câmara
da Póvoa de Varzim, o doutor Manuel Melo Adriano, docente de Medicina na
Universidade do Porto, o médico subdelegado da saúde da região, doutor Costa
Azevedo, e o doutor Manuel Augusto Dias de Azevedo.
À massa dos fiéis foi proibido entrar no cemitério; muitos
deles subiram ao muro da cerca para procurar ver.
O doutor Adriano, a pedido do bispo auxiliar Mons. Francisco
Maria da Silva, redigiu um relatório sobre a exumação do corpo da Alexandrina,
no dia 23 de Dezembro seguinte. Entre outras coisas escreveu:
Procedendo à remoção da terra,
apareceu um nicho em cimento com cerca de dois metros de comprimento por um de largura
e um de altura, aberto num dos lados até ao fundo, e vê-se parte da caixa mortuária.
Retirada a placa de cimento, munida de dois anéis de ferro e atravessada por
fios de ferro que envolviam a estrutura, e removida a terra que cobria a caixa
mortuária, esta apareceu em discreto estado de conservação, corroída apenas
numa pequena parte da cobertura, na extremidade mais larga, correspondendo à
cabeça do corpo.
Não se sentiu o mínimo odor de
putrefacção de cadáver. Fui convidado pelo bispo auxiliar a entrar na capela
mortuária. Retirada a tampa da caixa mortuária, apareceu o corpo que não
apresentava o mínimo sinal de putrefacção. Pelo exame feito posso dizer que me
encontrei diante dum caso de destruição de cadáver sem corrupção. Com todo o
respeito, tomo como testemunha N. S. Jesus Cristo e diante d’Ele juro
humildemente que tudo quanto escrevo não depende de modo algum da sugestão
externa de quem quer que seja e que é a pura expressão da verdade e que da
minha parte não há a mínima ideia preconcebida.
O doutor Azevedo afirmou-me que a decomposição do corpo da
Alexandrina sem putrefacção é um facto extraordinário que escapa às leis da
natureza.
Da autobiografia do
Pe. Humberto Pasquale
Capela-jazigo para onde em 1957 foram trasladados os restos mortais da Beata Alexandrina.
domingo, 18 de março de 2018
UM PEQUENO SINAL
Um dia o Pe. Pinho, SJ, bem conhecido Director Espiritual da Alexandrina, também foi a Balasar para uns breves dias de pregação. O Pároco confidenciou-lhe que tinha uma doente com uns sinais de algo de sobrenatural na sua vida, mas de tudo ele duvidava. O Pe. Pinho logo se ofereceu para a visitar e para fazer o que estiver ao seu alcance no discernimento dos sinais. Foi prontamente convidado a levar-lhe a Sagrada Comunhão logo no fim da Santa Missa. De bom grado aceitou.
Recolhido, levando o Santíssimo Sacramento, lembrando o que o Pároco lhe havia confidenciado, humildemente segredou ao Senhor:
- Se estais presente e actuando as maravilhas da Vossa graça nessa alma, dignai-Vos fazer-me um pequeno sinal.
Caminho feito, sobe as escadas, vê a Alexandrina de olhar vivo como quem espera Nosso Senhor. Feitas as orações rituais, chegou o momento de mostrar a Hóstia Santa, dizendo “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!”, e, sem saber como, a Sagrada Hóstia desaparece de suas mãos para a ver logo na boca da Alexandrina, que fica envolvida pela graça da Comunhão, o momento maior e mais marcante de cada um dos seus dias.
sábado, 17 de março de 2018
MONOGRAFIA HISTÓRICA DE BALASAR
Neste últimos anos temos andado a escrever e publicar a
nossa monografia histórica sobre Balasar. Estão publicados os seguintes
pequenos volumes:
Balasarenses (2014).
Balasar Antiga (2014, 2.ª edição em 2017).
Balasar no Século de D. Benta (2015).
A Santa Cruz de Balasar e o Cisma Liberal (2017).
Balasar no Caminho da Modernidade (2017).
Pode encontrar a lista destas e outras nossas publicações aqui.
Actualmente estamos a preparar o último volume que terá por
título de A Balasar da Alexandrina e
que deverá sair no próximo Verão.
quinta-feira, 15 de março de 2018
MAIS UM CANDIDATO A DOUTORAMENTO SOBRE A BEATA ALEXANDRINA
Soubemos recentemente que há um doutorando a pretender fazer a sua
tese sobre a Beata Alexandrina. Não é a primeira tentativa que conhecemos.
Oxalá tenha sucesso.
domingo, 4 de fevereiro de 2018
PERCURSO DE MEDITAÇÃO
Numa das pequenas parcelas de terreno
anexas à Casa da Beata Alexandrina, foi inaugurado em fins de 2017 um original
percurso para meditação sobre a mensagem da sua vida e obra. Coisa notável!
Inicia-se
com uma espécie de padrão – uma coluna quadrada, em cujo cimo, em cada face,
está o retrato da Beata. No solo, lê-se o lema “Amar, sofrer, reparar”. O
segundo passo é constituído por uma estátua de Nossa Senhora em pedra, a Mãezinha,
que sempre a amparou no sofrimento. Vem depois uma estela com a cópia dum ícone
representando Jesus, o Mestre da escola onde a Alexandrina aprendeu.
Padrão que inicia o percurso
de meditação sobre a vida e obra da Beata Alexandrina. Em último plano,
assinalam-se outros passos desse percurso e painéis com frases alusivas.
Começa agora
a caminhada da Paixão com a sugestão do Jardim das Oliveiras. Entretanto, nas
paredes de vedação do terreno lêem-se muitas frases da Beata. O próximo momento
é um banco corrido em pedra formando quadrado e em cujo centro há uma mesa
também de pedra: sugere o Cenáculo e uma pausa para reflexão ajudada pelas
transcrições que se lêem na parede vizinha. Há depois um tanque para onde jorra
uma bica de água; um painel esclarece o seu sentido com a frase do Evangelho
“Tenho sede”. Vê-se seguidamente a coluna que representa o Pretório e a
Flagelação. Mais à frente ergue-se uma Cruz sobre um bloco de pedra (quartzo) arredondado
que aparenta representar o globo terrestre. A caminhada conclui com uma alta
escada branca que simboliza a Ressurreição. Tudo sempre acompanhado com as
citações da Alexandrina.
Domina este
percurso a ideia mais acertada de entrelaçar, de forma visual, os passos da
Paixão de Cristo com as vivências da Alexandrina. O fundamental da sua vida e
obra aponta para aí e não faz sentido que a atenção das pessoas seja orientada
para factos mais ou menos acessórios, secundários.
No site oficial da Beata Alexandrina,
que está a ser reformulado, não vimos referência a este percurso de meditação.
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