Restauro do túmulo onde se encontram os restos mortais do Pe. Sousa

O mais vistoso túmulo do Cemitério de Balasar, que se encontrava um pouco degradado, foi recentemente restaurado; fê-lo edificar o irmão do abade que promoveu a construção da actual Igreja Paroquial, o Pe. Manuel Fernandes de Sousa Campos, que foi também quem baptizou a Beata Alexandrina. O túmulo data de 1926 e o Pe. Sousa, como lhe chamavam, tinha morrido em 1919. Segundo nos informaram, os restos mortais do antigo pároco foram para lá trasladados. No interior, as sepulturas não estão identificadas.

Notável Testemunho

No Cemitério de Balasar, onde estivemos hoje, há uma campa onde foi sepultado o sacerdote José Fernandes de Oliveira Paços, de Fafe. Na tampa de mármore que cobre a campa lê-se esta “mensagem”:

Sob o céu de Balasar,

Nesta terra agora minha,

Decidi vir repousar

Para, com a Alexandrina,

Ir por fim ressuscitar.

Dela, lírio de candura,

Testemunho quanto vi:

Jejum, êxtases, agrura…

Nela um anjo descobri

Com o cálice da amargura.

Por calvário tão atroz,

Jesus, eu confio em Vós!

Jesus, Maria, José,

Minha alma vossa é!

Não conhecemos o nome deste sacerdote de qualquer escrito sobre a nossa Beata. 

Bicentenário de Dom Bosco

Celebrou-se hoje, na Igreja de Santa Clara, Vila do Conde, onde os Salesianos estiveram durante muitas décadas, o Bicentenário do nascimento de Dom Bosco. 

Colocamos abaixo cópia do Diploma de Cooperadora Salesiana da Alexandrina, que é também da Deolinda. Como se sabe, através do Pe. Humberto, os Salesianos tiveram junto da Alexandrina um importantíssimo papel.

Nossa Senhora da Assunção

Hoje é a festa de Nossa Senhora da Assunção, que nenhum relato histórico contemporâneo registou. Uns dizem que Nossa Senhora morreu e foi depois elevada ao Céu, outros que não morreu, adormeceu, e falam de Dormição. Como Nossa Senhora era uma das paixões da Beata, aproveito para dar a conhecer uma imagem existente numa freguesia vizinha de Balasar, Bagunte, que representa a Dormição. A icnografia deste momento da vida da Mãe de Deus é muito pouco frequente.

Em Balasar

Voltámos a Balasar. Havia muitos carros no adro, o que significa que estava muita gente na igreja ou arredores. Vimos um grupo de peregrinos espanhóis a que presidia um sacerdote devidamente identificado pela sua batina.

Em Balasar

Passámos hoje por Balasar. Naturalmente, visitamos o Santíssimo e a campa da Beata Alexandrina. Conversámos também com o atencioso funcionário de serviço.

Na igreja um grupo de peregrinos rezava e cantava. Vinham da Silva, concelho de Barcelos, paróquia onde os Missionários do Espírito Santo tinham casa. Alguns deles, como o Pe. Olavo, tiveram papel relevante junto da Beata Alexandrina.

Frente à igreja estacionavam quatro carrinhas do Grupo Social de Cultura e Recreio da Silva.

Aspecto do adro de Balasar hoje pelas quatro horas da tarde. Frente à igreja vêem-se as carrinhas vindas da Silva. Do lado esquerdo, estacionam vários carros de peregrinos.