Os energúmenos que
naquele Sábado Santo de 1918 quiseram violentar a Alexandrina, a irmã e a sua
amiga eram, além do Lino Ferreira, os irmãos
Camilo da Costa Faria, o casado, talvez o dos anéis, e António da Costa Faria. Nascidos
em Gresufes, vizinhos da casa onde nascera a Alexandrina e a Deolinda, eles
tinham ainda em comum - serem brasileiros.
Há uma correspondência
saída n’O Comércio da Póvoa de Varzim
e datada de 16 de Maio de 1919, certamente da autoria de Cândido Manuel dos Santos,
onde se lê:
De regresso do Rio de Janeiro, chegaram a esta freguesia os nossos prezados amigos Srs. António e Camilo da Costa Faria, cunhados do também nosso amigo e correligionário Sr. Carlos da Costa Reis.Eram cunhados dum republicano mulherengo…
Como no ano anterior já tinham vindo, não deviam passar dificuldades.
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