O
regresso de Joaquim Machado à prática religiosa há-de ter sido visto como uma
grande vitória, até pelo que ele representava na freguesia. Na carta de 21 de
Março de 1941 da Alexandrina ao Pe. Pinho, ela evoca esse momento.
Jesus preparava-me para o sofrimento do
dia seguinte, terça-feira. Não sei pelo que foi. Seria por ir daqui a Braga
aquela alma resolvida a reconciliar-se com Nosso Senhor? Jesus é quem o sabe; eu
ofereci-Lhe a minha dor, o meu sacrifício para que aquele pecador fizesse uma
boa confissão. A minha dor era imensa, já quase não podia com tanto
esmagamento. Não sentia alegria por aquela ovelhinha que ia para Jesus.
Na quarta-feira, dia de São José, logo
de manhãzinha, recebi os tercinhos que o Padre por ele me enviou. Algumas pessoas
estavam doidas de alegria ao vê-lo comungar no princípio da missa diante de toda
a gente.
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