O nosso estudo sobre Balasar permitiu identificar os nomes de cerca de trinta párocos. Tendo em
conta os que não foi possível identificar, conclui-se, sem exagero, que nos
últimos 1.000 anos, que é, aproximadamente, desde quando existe a organização
paroquial actual, a freguesia deve ter precisado de uns 40, a passar[1]. É
de crer que tenha dado à Igreja cerca de outros tantos. E deu também
sacerdotes regulares.
As inquirições de genere[2] em
linha dão conta apenas de treze. Ordenámo-los cronologicamente, pela data em
que foi promovida a inquirição, que segue o nome entre parêntesis:
Valentim Rodrigues Costa (1709-07-31), de Vila Pouca;
Eusébio António Soares (1730-11-03), do Casal;
Francisco Álvares Santos (1833-06-18) xxxx
Manuel Lopes Costa (1851-09-03), do Casal;
Miguel Fernandes Sousa Campos
(1851-09-09), da Tinta;
José António Costa Reis (1856-10-17), de Gresufes;
José Lopes Silva (1856-10-17) xxxx
Manuel Fernandes Sousa Campos
(1877-02-27), do Lousadelo;
Alexandre Lopes Alves Silva (1884-12-05), de Casal;
António Gomes Ferreira (1886-03-03), do Lousadelo;
Joaquim Costa Machado (1890-11-04), de Gresufes;
António Ferreira Matias (1908-05-14), de Vila Pouca;
Celestino Domingues Silva Furtado (1910-05-09), da Gandra.
Houve ainda o Pe. João Costa, de
Escariz, falecido em Balasar em 2 de Setembro de 1774, do qual parece que não está
em linha a respectiva inquirição; houve depois dois sacerdotes regulares (não
diocesanos), recentes, Lino Martins da Silva Araújo, missionário, nascido no Matinho a 26
de Julho de 1861 e falecido em Moçambique, e o “Dr. Manuel Fernandes da Silva
Campos, que se ordenou sacerdote e entrou para a Companhia de Jesus” (Pe.
Leopoldino Mateus) e deve ter falecido no Brasil[3]. E
há dois sacerdotes diocesanos vivos, o Pe. José Gomes da Silva Araújo e o Pe. Bernardino Alves de Sá.
[1] E, além dos
párocos, houve os curas, os coadjutores e outros sacerdotes que residiram na
freguesia de modo mais ou menos permanente.
[2] A inquirição de genere era uma investigação sobre a
idoneidade moral do candidato a sacerdote diocesano; a investigação estendia-se
também aos pais e avós.
[3] Quem menciona
também este sacerdote é o Pe. António Gomes Ferreira no seu artigo sobre o Pe.
Álvaro Matos. Em 1910, quando teve de suportar os desmandos da República, o Pe.
Manuel Fernandes da Silva Campos ensinava no colégio de Guimarães.
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