Dois poemas ao Sagrado Coração de Jesus
Vamos tecer algumas consideração sobre o Sagrado Coração da Jesus na relação que o tema tem com a Beata Alexandrina, com a sua terra e com algumas terras vizinhas. Começamos com uma citação dos "Sentimentos da Alma", de 1 de Outubro de 1954.
Neste momento, pela chaga do Seu Divino Coração, saiu um clarão tão grande e uns raios tão luminosos que irradiavam tudo. Pouco depois, de todas as Suas chagas divinas saíam raios que me vinham trespassar os pés e as mãos. Da Sua sacrossanta cabeça para a minha passava-se também um sol que me trespassava todo o cérebro.Falando do primeiro clarão e raios que saíam do Seu Divino Coração, disse Jesus com toda a clareza:
- Minha filha, à semelhança de Santa Margarida Maria, Eu quero que incendeies no mundo este amor tão apagado nos corações dos homens. Incendeia-o, incendeia-o!
Eu quero dar, Eu quero dar o meu amor aos homens, Eu quero ser por eles amado!
Eles não mo aceitam e não Me amam.
Por ti quero que este amor seja incendiado em toda a humanidade, assim como por ti foi consagrado o mundo à minha Bendita Mãe.
Faz, esposa querida, que se espalhe no mundo todo o amor dos Nossos Corações!
Jesus fala aqui do seu amor, do amor do
seu Coração, e quer que a Beata Alexandrina o espalhe no mundo todo. Grande
tarefa para que os amigos dela também são chamados.
Vejamos agora dois poemas ao Sagrado
Coração de Jesus por um antigo pároco de Balasar, o Padre António Martins de
Faria (1837-1913).
Súplica
Coração do meu
Jesus,
Que
na Cruz,
Pela lança do
soldado,
Ser
varado
Sofreste para
deixar
Um
lugar
Que servisse
nesta vida
De
guarida
Sempre aberta ao
pecador –
Por
amor
Ou, melhor, por
compaixão,
O
perdão
A meus crimes
concedei –
E
fazei
Pela vossa santa
garça
Que
a desgraça
Eu não tenha
outra vez, não,
De
ofender,
Por
querer,
Vosso terno
Coração.
Suspiros
Quem me dera ter
a lira
Do profeta de
Sião
P’ra cantar com
melodia
De Jesus o
Coração!
Quem em dera ter
a voz
Dum dos Anjos do
Senhor
P’ra cantar sua
bondade,
Sai ternura e
amor!
Quem, me dera
ter o génio
Dum, arcanjo ou
querubim
P’ra cantar suas
finezas
Em hinos de amor
sem fim!
Mas, ai de mim,
que não tenho
nem génio, nem
vos, nem lira!
Apenas uma alma
tenho
Que por Vós,
Jesus, suspira.
Aceitai pois da
minha alma,
Ó Jesus, o
suspirar,
Já que Vosso
Coração
Não posso nem
sei cantar.
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