Fiquei numa amargura indizível, a dor
abafava-me. Depois de dizer a Jesus que não queria pecar, fiquei a repetir
muitas vezes: “Jesus, Maria, José”. Ouvi uma voz, que me dizia:
- Ó vítima, ó esposa querida de Jesus,
eu sou o teu Anjo da Guarda, anjo escolhido por Jesus para te amparar e
defender, para te servir e guiar. Venho em nome do mesmo Jesus afirmar-te que
não pecaste, não pecaste, e levar-te à tua costumada posição.
Fiquei logo nas minhas almofadas e,
apesar de tão grande afirmação, a dor e o receio de ter pecado continuaram. Eu
continuei a invocar os doces nomes de Jesus, Maria e José, não com o fim de
nenhuma visão, pois nem nisso pensava, mas sim porque costumo invocar estes
santos nomes centenas de vezes ao dia, mesmo em silêncio, quando estou
acompanhada.
Não sei as vezes que os tinha repetido e
vi à minha frente Jesus, Maria, José, todos três sentados. Jesus estava no
meio. Era modesta a habitação em que Eles estavam, mas toda ela era iluminada
pelo brilho que deles saía. Oh, como era belo!
Sentimentos
da Alma,
22 de Março de 1945
As falas do Anjo da Guarda da Alexandrina têm a solenidade, a grandeza das de São Gabriel à Jovem Maria de Nazaré que ia ser a Mãe de Deus ou da do Anjo que falou a Zacarias, o pai de São João Baptista.
As falas do Anjo da Guarda da Alexandrina têm a solenidade, a grandeza das de São Gabriel à Jovem Maria de Nazaré que ia ser a Mãe de Deus ou da do Anjo que falou a Zacarias, o pai de São João Baptista.
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